O Erro

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- Então quer dizer que eu mexo com o coração do meu chefinho? - Encarei-o com um sorriso malicioso.

- Eu já disse para você parar... - Disse próximo ao meu ouvido, e logo mordiscou minha orelha. Inevitavelmente soltei um gemido manhoso bem baixinho.

Naquela hora, a única coisa que eu queria era desaparecer igual poeira. Por causa de uma mordiscada na orelha, eu entreguei o que eu sentia de verdade.

- O que você fez? - Gabriel perguntou, com a voz pesada, apertando com força os braços da cadeira onde eu estava sentada, me encarando profundamente.

- O que eu fiz? - Engoli seco, com medo da sua reação.

- Não se faça. O que foi isso? - A cada palavra, sua respiração ficava proporcionalmente mais pesada.

Eu não conseguia mais responder nada, só conseguia sentir. Não queria acreditar, mas eu estava vendo o pau dele marcando na calça, era inevitável não perceber, já que ele parecia ter uma garrafa PET no meio das pernas.

Gabriel apenas chegou mais perto do meu ouvido, sua respiração continuava pesada, nada havia mudado.

- Para. De. Olhar. Pro. Meu... - Desceu o rosto para o meu pescoço, passando seu nariz no local - Pau.

Eu não queria confessar, mas eu estava terrivelmente molhada. Por quê eu só me sinto atraída por cara que não presta?

- Eu juro que se você continuar na minha frente eu vou te foder até te arrombar. - Gabriel fechou os olhos, parecendo que estava tentando se controlar ao máximo.

- Eu preciso trabalhar. - Respondi, tentando recuperar minha postura.

- E eu preciso te foder. - Ele puxou meu rosto para que eu olhasse em seus olhos - Não faz isso comigo, garota.

- Senhor? - Uma voz desconhecida vinha da direção da porta. Quando olhamos, era sua empregada - Desculpe-me atrapalhar, mas o seu jantar já está pronto.

- Ah, sim. Meu jantar. - Riu de nervoso - Já vou, Maria. Prometo que não demoro. - A senhora se retirou da sala - Não pense que eu vou esquecer o que acabou de acontecer, ok?

- Não aconteceu nada. - Disse, ríspida.

- Ainda não. - Devolveu no mesmo tom, e se retirou da sala.

Mas que porra de pesadelo é esse? O caralho do meu chefe dando em cima de mim, e o pior de tudo, eu gostei dessa merda. Eu não imaginava que um cara tão jovem daquele podia ter um pau tão grande. Do quê eu tô falando? Eu deveria estar trabalhando nesse caralho... Ah foda-se, vou dormir.

Desliguei todos os computadores e preparei minhas coisas para ir ao dormitório que eu percebi que existia quando cheguei aqui. Nem quis saber se o Gabriel iria se incomodar se eu dormisse aqui, na real, ele nem sabia que eu iria dormir na casa dele. É bem capaz de ele me expulsar.

- Onde você pensa que vai? - Gabriel gritou diretamente da mesa do jantar.

- Vou para casa. - Disse, na intenção de testá-lo. Queria saber se ele iria mandar eu ficar.

- Você vai ficar. - Perfeito, tudo ocorrendo do jeito que eu queria - Você vai ficar no dormitório.

- É, eu sei. Imagina ter que dormir na cama do chefe... - Ri irônica.

Ele apenas continuou com aquela cara de quem mataria alguém só com o olhar, e eu ignorei, apenas adentrando o cômodo e ajeitando as minhas coisas.

Joguei-me em cima da cama, peguei meu celular para ver as redes sociais e logo cansei. Afinal, migrar de uma tela de computador para o celular, dá no mesmo.

- Você é folgada, garota. - Gabriel abriu rapidamente a porta, e deitou-se em uma das camas que havia no cômodo - Você acha que está conseguindo dar conta das coisas?

- É, está dando para levar. Achei que seria mais difícil. - Dei uma leve risada.

- Que bom... - Ele começava a abrir o zíper da sua calça enquanto que, com a outra mão, deslizava pelo seu próprio abdômen.

- O que você está fazendo? - O observava assustada.

- O que eu estou fazendo? - Gabriel tirava sua calça e jogava para um lugar aleatório do cômodo - estou me vingando, bebê...

- Se vingando? O que você quer dizer com isso? - Engoli seco, me colocando sentada na cama.

- Eu vi o jeito que você olhou para o meu pau, e eu quero que você olhe mais. Você sabe... Eu tenho um ego muito alto. - Sorriu malicioso, e tirou sua cueca, fazendo o mesmo com a calça.

Isso aqui já é tortura...

- Para com isso. Você é meu chefe... - Fechei os olhos rapidamente.

- Você não olhou para o meu pau com olhos de uma funcionária... - Disse, com a voz manhosa - Abra os olhos, eu estou mandando.

- O que você está fazendo? - Já estava com a respiração descompassada, o que atrapalhava minha voz de sair normalmente.

- Batendo uma, e você vai me assistir gozar. - Riu maldoso.

Que porra é essa...

- Não, eu não vou. - Fechei os olhos novamente, mas eu juro que eu queria continuar assistindo àquilo.

- Ah, você quer me chupar então? - Eu conseguia ouvir ele se levantar e chegar perto de mim. Eu resolvi finalmente abrir os olhos e permanecer com eles assim.

- Não.

Sim, eu quero.

- Não quer? Então eu vou gozar no seu rostinho de princesa. - Deu uma risada maliciosa em meio a gemidos. A cada segundo que passava, ele começava a se masturbar mais rápido - Tem certeza que não quer fazer para mim?

- Tenho. - Tudo que eu queria era colocar minha mão naquele pau enorme, mas eu precisava me conter por motivo nenhum. Provavelmente perdendo a melhor chance da minha vida.

- Você não me deixou escolhas, meu amor.

Gabriel segurou com carinho em meu rosto, e pelo menos isso eu aceitei. Ele começou a ir mais rápido e gemer mais alto. Seus gemidos eram manhosos, a coisa mais gostosa de se ouvir.

Finalmente ele ficou fraco, e começou a jorrar sua porra no meu rosto, até a última gota. Depois, passando seu pau por todo meu rosto, espalhando seu gozo. Eu só conseguia o olhar manhosa.

- Nossa, até que você fica linda de branco. - Riu malicioso, colocando suas roupas de volta e deixando o cômodo.

Foi ali que eu decidi que precisava daquele homem dentro de mim.

Tudo Pelo Poder - Fanfic Gabriel GuevaraOnde histórias criam vida. Descubra agora