- Amor... - Gabriel chegou deitando a cabeça em meu colo - O que você acha de nós termos uma "noite de crime" hoje?
- Gabriel... - Eu iria dizer que não poderíamos sair por causa do Bruno, mas já que resolvemos tudo, nós poderíamos voltar à rotina normal - Acho legal, meu amor.
- Certeza? - Colocou-se sentado no sofá - Podemos ficar em casa se quiser.
- Não, meu bem, vamos sim. - Disse, logo depois dando um beijo em seu rosto, fazendo com que Gabriel desse um sorriso tímido.
- Então vamos, porque eu tenho umas ideias loucas para fazermos hoje. - Gabriel levantou do sofá, jogou a sua jaqueta no ar para que eu pegasse e foi em direção à mesa da sala de jantar, para pegar sua chave do carro.
Quando adentramos o veículo, Gabriel dirigia em uma velocidade acima do que eu estava acostumada a ver ele dirigindo.
- Ei, espera! - Disse, enquanto tentava freneticamente colocar o cinto de segurança - Você disse "noite de crime", e não "noite de morte". - Quando finalmente coloquei o cinto de segurança, Gabriel deu uma gargalhada.
- Calma, não vou fazer algo que coloque sua vida em risco, você sabe disso. - Gabriel virava a cabeça algumas vezes para olhar em minha direção.
Eu não sabia dizer o porquê, mas ele ficava tão atraente com aquele sorriso de canto enquanto dirigia em uma velocidade o suficiente alta para chamar atenção da polícia.
Enquanto eu tentava não desmaiar de medo, Gabriel estacionava o carro em um lugar que era em frente a uma boate. Eu olhei incrédula em direção ao Gabriel, e ele olha de volta com um sorriso malicioso e a sobrancelha arqueada.
- O que foi? Noites de crime são assim. - Deu uma leve risada, logo depois, saindo do carro.
- Mas eu não bebo! - Gritei, mas ele já havia fechado a porta do carro.
Quando eu também me pus do lado de fora, Gabriel me esperava para atravessarmos a rua.
Adentrando aquela boate cheia de gente bêbada - o que me desagradava bastante - Gabriel me levou até a área das bebidas e pediu um drink para nós.
- Tenho certeza que você vai gostar desse. - Gritou, pois a música alta não me deixava o entender com clareza.
Quando os drinks chegaram, Gabriel e eu tomamos a bebida juntos. Aquela sensação de queimação na garganta me matou por alguns segundos, mas ele se divertia com aquilo.
Eu queria dar uma chance para essa "noite de crime", então bebi muito mais do que eu estava habituada - não bebia nada, mas para esse dia, eu certamente sairia embriagada.
- Vamos, beba mais. - Gabriel ofereceu a sua garrafa com cerveja e derramou o líquido na minha boca, diretamente da garrafa. Ao ver essa cena, Gabriel gritou em aprovação.
Ele colocou a garrafa em cima do balcão, me puxou e eu levantei forçadamente da cadeira do local. Gabriel segurou em minha cintura, colou nossos corpos e começamos a dançar assim mesmo, agarrados um no outro.
- Eu amo essa música. - Disse em meu ouvido, e eu sorri em aprovação.
Gabriel não descolava por um segundo nossos corpos, fazendo com que dançássemos juntos a todo momento.
- Vamos embora, quero te levar em outro lugar. - Disse, logo depois pegando em minha mão. Saímos daquele lugar apertado, voltando para o carro de novo.
Gabriel ligou o carro como se fosse um adolescente do ensino médio que vivia em baladas. Eu apenas observava seu estado com um sorriso no rosto, um sorriso de satisfação por estar vivendo uma loucura.
Eu sempre fui muito na minha. Não que eu não gostasse de festas ou algo do tipo, mas eu amava ficar em casa. Entre baladas e cama? É claro que eu preferia minha cama.
Mas naquele momento, tudo que eu preferia era ficar olhando ele, com aquele sorrisão no rosto e dirigindo como se nosso último dia de vida fosse hoje.
- Chegamos. - Gabriel mordeu o canto da boca, desligou o carro e saiu do veículo, e eu saio juntamente com ele.
Eu não havia identificado o lugar, até ter que atravessar a rua.
Estávamos indo em um estúdio de tatuagem.
- Amor, o que estamos fazen... - Gabriel me interrompe.
- Calma amor, vamos eternizar o nosso namoro. - Sorriu malicioso, abrindo as portas do estúdio.
Gabriel e eu nos sentamos na cadeira para fazer nossas tatuagens, mas eu não fazia ideia do que iríamos tatuar.
- Eu estava querendo fazer isso há muito tempo. - Gabriel sorriu empolgado - Ei irmão, eu quero a mesma tatuagem em mim e na minha namorada.
- Sim, senhor. Qual você quer? - Perguntou o tatuador.
- Eu quero que tatue um cifrão, aqui na mão. - Gabriel apontou para a parte de cima da mão, próximo ao polegar e o indicador da mão esquerda.
Quando ele disse qual seria a tatuagem, minha reação simplesmente foi sorrir boba. Eu não imaginava que o dinheiro e a ganância iria eternizar o nosso relacionamento. Eu amava as loucuras do meu magrinho.
- Aqui está, senhor. - O tatuador revelou como ficou nossas tatuagens, e eu ainda não estava acreditando que eu havia cometido uma loucura daquela.
- Viva o dinheiro! - Gabriel deu uma risada, logo depois dando um beijo em mim.
Ele pagou o tatuador, e eu só sabia observar a nova tatuagem que eu havia acabado de adquirir.
- Você gostou, minha princesa? - Gabriel colocou o braço em meu ombro, logo depois dando um beijo na minha cabeça.
- Eu amei, meu bem. Nunca imaginei que o dinheiro se tornaria o símbolo do nosso amor. - Sorri incrédula, e ele faz o mesmo.
- Pois é, meu amor. Nada acontece por acaso. - Deu um selinho em mim enquanto atravessávamos a rua.
Entrando no carro, Gabriel suspirou aliviado, olhou em minha direção e começou a passar sua mão em minha coxa.
Para fechar com chave de ouro aquela "noite de crime", nada melhor do que transar com o seu bad boy dentro do carro.
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Tudo Pelo Poder - Fanfic Gabriel Guevara
FanfictionUma empresa de investimentos localizada no Chipre, uma ilha que era conhecida como paraíso fiscal, estava na mão de um dos maiores analistas financeiros da história da Espanha. Mesmo que tivesse todo o dinheiro que quisesse, a sede de Gabriel por po...