PRINCIPE DO PETRÓLEO

CAPÍTULO 26

Anastácia Grey

Sentir o Cristhian me tocando desse jeito é quase que demais para mim...
É surreal, um pedacinho do céu aqui nesse quarto, nesta cama e em seus
braços.
- Cristhian ... - Arqueio o corpo quando ele suga um seio, massageando o
outro, dando um gemido alto com a sensação abrasadora.
Ele mordisca meu mamilo, brincando com a língua, me fazendo ofegar,
desesperada.
Sinto um latejar persistente em minha intimidade e minha calcinha já está
toda molhada com o fluido da minha excitação.
- Por favor... - falo em um gemido, agarrando em seu cabelo e nem mesmo
sei a que imploro.
Só não quero que ele pare nunca.
- Vou te dar prazer, minha delícia - promete, puxando suavemente o meu
mamilo entre os dedos. - Você é deliciosa, assim como me lembrava que era. -
Sua boca toma a minha sem pressa enquanto sua língua entra e sai com calma,
explorando pacientemente.
Cristhian está me mostrando que pode me surpreender de várias formas. Ele
sabe o que preciso sem ao menos eu imaginar o que é.
- Cristhian... - Só consigo gemer o seu nome, pois as palavras me faltam
para dizer qualquer outra coisa.
Sua língua molhando minha pele ardente, descendo por meu corpo, brincando
com os meus seios.
Cada vez que suga os meus mamilos, sinto uma fisgada lá embaixo.
Estou tão molhada e dolorida que não me incomodaria se ele tentasse algo a
mais.
Quero...
Não, necessito que ele alivie a pressão que cresce em meu ventre e nubla o
meu raciocínio.
- O que você quer, Anastácia? Peça e eu te darei - sussurra em meu ouvido,
sedutor e hipnótico.
Ele parece se mover além da minha percepção, em um momento aqui, em
outro ali, mas sempre em quase todos os lugares.
- Quero você, por favor...
Ele beija meu pescoço, deixando uma trilha de fogo até a minha boca, então
morde meu lábio um pouco mais forte e sinto como se soubesse que preciso disso.
É como se ele estivesse me provocado em um lugar mais íntimo e secreto.

Nossos gemidos são rasgados e doloridos porque ainda há um limite.
Aqui estamos os dois, muito apaixonados.
Quero aliviar esse desejo louco, a fome que ele provoca com seu toque
incrível.
- Não me torture mais, por favor - imploro e ele apenas ri, consciente do
seu poder.
- Todinha minha.
Sua voz grave sussurrando no meu ouvido é outro estímulo, que me arrepia
inteira, me incendiando ainda mais.
- Cristhian , por favor, estou sentindo... Tantas coisas... - Fecho os olhos,
tentando aliviar o pulsar incessante entre as pernas e a dor por ser preenchida.
Meu coração está prestes a explodir.
Como ele é capaz de me tocar nos lugares exatos?
Como pode me conhecer melhor do que eu mesma se ele me tocou dessa
forma apenas uma única vez?
Por que respondo a ele de uma maneira tão primitiva?
- Deus... - Mordo o lábio, apertando o lençol.
Meu clitóris pulsa demais, doendo de verdade.
Nunca o senti desta forma e a vontade de me aliviar é tanta que nada mais
importa.
- Abre as pernas para mim. - Mordisca o lóbulo da minha orelha.
Eu nem penso em negar, faço como pede e ele se afasta um pouco, para logo
se encaixar entre elas.
Por alguns segundos, admiro como se eleva sobre mim, depois amo o peso de
seu corpo sobre o meu.
- Sinta como te desejo.
E eu sinto, então, talvez, nesse precioso momento o meu coração realmente
explode no peito.
Ele se alinha a mim, com o seu membro duro, pressionado onde pulso e em
resposta um choque me percorre inteira.
Arfo, trêmula e desacreditada, pois é tudo tão bom e gostoso demais.
- É gostoso, não é? - provoca, se esfregando um pouco.
- Sim. - Passo a língua nos lábios e ele sorri.
- Pode ser melhor.
Eu quero dizer que não é possível, mas na minha mente as frases não se
completam. Estou uma bagunça e a culpa é dele e de seus prazeres insanos que me
levam a estar nessa situação.
É mais fácil colocar a culpa só nele.
- Me mostra.
O sorriso que desenha em seus lábios é tão sensual que rouba o que resta do
meu fôlego.

Suas mãos ávidas voltam a brincar com os meus seios, massageando,
puxando a minha carne enquanto meu corpo arqueia buscando mais contato.
Eu o quero mais perto, em todos os lugares, e ele parece capaz de realmente
estar.
Sinto a pressão entre as pernas, o clitóris sendo esfregado pelo pau duro e
viril.
É quase demais e, ao mesmo tempo, não é.
Minha barriga começa a ter espasmos como se estivesse se preparando para
algo maior, a dor que pulsa dentro de mim, aumenta e sinto como se tudo se
resumisse a necessidade de atingir o topo de tudo.
- Cristhian , isso é tão bom. - Agarro seu cabelo, o puxando para mim.
Sinto meu interior apertar e percebo um comichão que começa na ponta dos
pés e vai consumindo tudo.
- Ahh... Cristhian ...
Segundos mais tarde, tudo faz sentido e mergulho em um mar de descobertas
emocionantes.
Meu grito é engolido por seu beijo e minhas unhas cravam em sua pele
porque ele é a minha única conexão com a realidade.
- Porra, Anastácia ! - geme baixinho, tremendo.
Cristhian me beija enquanto o arranho com força, querendo fugir da sensação
arrebatadora, ao mesmo tempo, que anseio ficar até o fim.
Minha respiração é roubada e me sinto tonta, entregue e delirante.
Parece levar uma vida até que possa reconhecer o meu corpo outra vez, me
sentir novamente.
Tudo isso foi tão bom, gostoso e viciante.
Uma das coisas mais incríveis que já vivenciei e quero mais.
- Tudo bem, querida?
Abro os olhos buscando os seus e a expressão em seu rosto é indecente, não
posso descrever de outra forma.
- O que fizemos? - Acaricio seu rosto e ele sorri de um jeito que rouba o
meu fôlego.
Agora, voltando ao meu normal, percebo que aquilo tudo foi uma grande
loucura.
- Eu só te mostrei o tipo de homem apaixonado que sou. - Encosta nossos
narizes, tão perto que não dá para ver seu rosto direito. - Prometo que esse prazer
que experimentou agora, não chegará nem perto do que vou te proporcionar na
próxima vez que estiver dentro de você. - Ele me beija delicadamente.
Sua cabeça se aninha em meu pescoço e dou passagem para que possa
passear com sua língua por minha pele.
- Isso que sentiu foi um prelúdio do que virá quando gozar bem gostoso e
forte na minha boca.
Respiro fundo em meio ao choque que as suas palavras cruas me causam.

É carnal e selvagem.
- Não diga isso desse jeito. - Minha voz é quase inaudível.
Ele ri baixinho com uma mão percorrendo a lateral do meu corpo lentamente.
- Desculpa, foi difícil me conter. - Brinca com o elástico da minha
calcinha, puxando um pouco.
- Sinto seu calor e o quanto está molhada. Estou com água na boca, com
vontade de provar o seu gosto. É tão deliciosa.
- Cristhian !
Ele sorri.
- Meu pau está molhado com a umidade transbordando da sua calcinha. -
Mordisca meu lábio inferior.
- Você é tão entregue e apaixonada quanto eu. Quando estiver pronta para
ser minha novamente, iremos para lugares inimagináveis, minha querida esposa.
Simplesmente, não sei o que dizer porque as suas promessas são além do que
poderia imaginar algum dia.
Não esperava que ele fosse um homem delicado nas palavras, pois tudo nele
gritava que não era.
Mas tampouco presumi que fosse tão carnal.
- Não diga essas coisas assim. - Engulo seco, ficando excitada de novo por
causa da forma como me olha, junto as suas palavras e toques pelo meu corpo.
- Devo negar o que desejo e espero para nós dois? Não sou esse tipo de
homem. Sempre vou falar o que quero e espero de você.
Não sei o que dizer, nesse momento, pois não sou páreo para esse nível de
conversa.
Nesse quesito ele me ganha fácil, fácil.
- Você é tão primitivo. - Não dá para acreditar que estamos realmente
falando sobre isso.
- Totalmente primitivo, querida. Sou como aquele nome estranho que me
chamou alguns dias atrás. - Seu sorriso aumenta e acabo sorrindo também.
Cristhian se deita ao meu lado, me puxando para que me encaixe em sua
lateral.
Meu corpo está mole, como se estivesse desossada e me dá até uma certa
desorientação imaginar que sou capaz de sentir algo tão forte em tão pouco tempo.
- Você precisa descansar, durma. Estou aqui com você. -
Estou pronta para protestar e dizer que não estou com sono, mas estar em
seus braços, me sentindo protegida e acariciada por suas mãos gentis, é simplesmente
demais.
Não dá para resistir e por isso acabo pegando no sono.

Continua....