CAPÍTULO 38

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Cristhian Grey

Acordar com a minha mulher nos meus braços é a melhor sensação do
mundo.
Ontem, depois que saímos do apartamento dela, viemos direto para a mansão.
Almoçamos com os meus pais e minha irmã, depois escutamos duas horas de sermão
de Oliver Grey .
Porém, enquanto ele falava e minha esposa o escutava atentamente, eu só
conseguia me imaginar dentro dela.
Mas preciso me controlar.
Anastácia  não era acostumada a ter uma vida sexual tão ativa e está sendo difícil
me conter.
Mas ela é minha e é o que importa, o restante a gente ajusta com o tempo.
Passamos um dia agradável em família e resolvemos passar a noite na
mansão depois da Callie prender a minha mulher no quarto dela.
As duas se tornaram amigas muito rápido e estou satisfeito com isso.
Eu adoro a minha irmã e a aceitação do meu casamento por parte dela
também é importante para mim.
Segundo a mamãe, logo minha sogra chegará de viagem e poderei conhecê-
la. Já o tio da minha esposa, esse chegará a qualquer momento.
Stelle  é o homem de confiança do meu pai e sempre faz viagens a mando
dele.
Quando o infeliz ficar sabendo tudo o que aconteceu, terei problemas e já
estou me preparando para isso.
O idiota é um monstro e grande, mas não me assusta, afinal ele foi um dos
que me treinou junto com o meu avô materno e o meu pai.
— Bom dia, amor! — Anastácia  se mexe na cama e sua camisola sobe um
pouco.
Eu chego a salivar com a visão da sua calcinha de renda.
— Bom dia, anjo — respondo passando a língua pelos lábios.
Ela sorri, mas logo depois fica séria e não entendo o motivo.
— O que foi, amor?
Ele se senta na cama, me encara e vejo que está com receio de falar.
— Fala, Anastácia , já disse que não precisa ter vergonha de mim.
Ela me encara e respira fundo.
— Cristhian , desde ontem não paro de pensar em uma coisa.
Porra!

Eu já até imagino o que seja, pois sabia que ela não ia esquecer disso tão
facilmente.
— Se for o que estou pensando, a resposta é a mesma, não.
— Mas...
— Não, Anastácia, você não está preparada ainda.
— E nem vou ficar preparada nunca já que o meu marido se recusa a me
mostrar como as coisas funcionam.
— Já disse que não. — Eu me levanto da cama e ela faz o mesmo, vindo atrás
de mim.
— Pois se não me mostrar, vou pesquisar na internet, ou posso ir em alguns
desses clubes que...
— Você não é nem louca de fazer uma coisa dessas. Eu te prendo dentro de
casa e te amarro no pé da cama. Quero só ver se tem coragem.
— Então, me mostre você, me ensine. Quero que me mostre como agradar o
meu marido...
— Porra, Anastácia, não sabe o que está me pedindo. — Tenho medo de perder o
controle com ela e machucá-la.
— FAÇA — ela grita e perco a razão das coisas.
— Ajoelhe-se então e não vou mandar de novo — falo em um tom mais alto
do que o dela e ela arregala os olhos.
— Cristhian ...
— Você não fala se eu não mandar e é senhor, não, Cristhian. Eu falei que não
vou mandar de novo.
Porra, eu vou fazer isso, mas é claro que não vou pegar pesado com ela.
Agora, se ela quer uma amostra, ela vai ter o que quer.
Anastácia  consegue me tirar do controle e não há mais como negar que ela tem
esse poder sobre mim.
A nossa libido parece conversar, se mistura e vira algo sobrenatural.
Admito que estou em êxtase com a ousadia dela.
— Tire a minha calça junto com a cueca — ordeno, escutando o seu ofegar
em resposta.
A minha mulher me obedece, descendo, arrastando a língua por meu
abdômen.
Ela se apressa em tirar a calça junto com a cueca, então se ajoelha na minha
frente e faz exatamente o que ordenei, como a porra de uma boa submissa.
Caralho, essa mulher vai acabar comigo.
Sinto um tesão violento ao assistir o meu pau sobre o seu rosto angelical,
babado na ponta.
Um verdadeiro desafio para ela.
— Agora sabe o que fazer, querida, não preciso falar.
Anastácia  respira fundo e me encara, então seguro seu cabelo, permitindo que
ela tome o controle.

Solto um gemido quando ela segura na base e lambe até a glande, molhando
toda a parte inferior. Vejo as minhas veias latejarem ao entrarem em contato com os
seus lábios assim que engole a cabeça, após alguns beijinhos de provocação.
— Use a língua e não os dentes, amor.
Não demoro a perceber que ela parece saber o que está fazendo, apesar de ter
um pouco de dificuldade.
Ela começa a me masturbar, ao mesmo tempo, em que me chupa de forma
intensa. Com a mão livre, arranha a minha coxa esquerda, se excitando com a minha
excitação, gemendo entre uma lambida e outra ao me ouvir grunhindo.
Pelo seu olhar, noto que está disposta a tirar tudo de mim, a me levar à
loucura, assim como fiz com ela em diversos momentos.
Ela quer ir até o fim.
Segurando com força seu cabelo, fodo a sua boca, sem dó ou piedade.
Anastácia  arregala os olhos, afasta o rosto para respirar e tossir.
Estou enlouquecido em ver essa mulher de joelhos para mim e não posso
negar o quanto essa conquista atinge o meu ego, me satisfaz.
Pois, nunca levei tanto tempo para conseguir esse feito de uma mulher.
O pior é que essa imagem é tão fenomenal, que temo necessitar disso
diariamente para sobreviver.
Selvagem, suada, marcada, de cabelo revolto e camisola bagunçada, é assim
que a quero todos os dias, com essa loucura de me desejar.
Volto a foder sua boca, estocando na sua língua, roçando nos dentes,
afundando na garganta.
É surreal perceber o quanto a minha mulher quer me satisfazer, o quanto está
disposta a se entregar.
Os seus gemidos saem abafados, o suor escorre por minha testa e estou
prestes a explodir em sua boca.
Anastácia  está com o rosto todo vermelho, a boca babada e segura forte o meu
pau, não me permitindo sair.
Fecho os olhos e suspiro com a lambida servida que me dá, me controlando
para não rugir, então mordo o lábio com tesão, mas gemo quando ela me engole o
máximo possível, arregalando os olhos outra vez, indo além da sua capacidade.
Empurro a cabeça de Anastácia, afundando mais alguns centímetros garganta a
baixo.
Ergo o rosto quando ela dá uma sugada feroz, me fazendo gozar.
Esporro cada jato com uma energia caótica, feito um animal.
Nunca senti as minhas pernas tremerem, mas elas tremem nesse momento.
De olhos fechados, a minha mulher cumpre com o seu castigo e se afasta
ainda sem respirar, engolindo a primeira dose com dificuldade, enquanto o resto
escorre pelos cantos da sua boca.
Uma cena pornográfica e divina, difícil de explicar.

O sorriso de satisfação no meu rosto é capaz de entregar que esse foi o
melhor sexo oral que tive nos últimos tempos, principalmente, devido a adrenalina
que estou sentindo no momento.
— Você está bem? — pergunto segurando em sua mão, a ajudando a se
levantar.
Ela não responde nada, mas se encaminha para o banheiro e lava a boca.
— Anastácia , me desculpe se eu...
— Não peça desculpas, não faça isso. Apenas pude dar a você, o mesmo
prazer que me deu. Quero que me mostre tudo, afinal sexo oral qualquer um faz.
Puta que pariu!
Acabei de confirmar que essa mulher é a minha perdição.

Continua...

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