CAPÍTULO 40

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Cristhian Grey

A arte do fetiche é uma ferramenta muito poderosa quando se trata de sexo
ou qualquer coisa erótica.
Aqui diante dessa cena que construí com Anastácia, vendo as impressões digitais
das minhas mãos em sua bunda, a umidade ensopando a sua calcinha, concluo que a
noite será apenas uma criança.
Pego mais uma corda e a esfrego por minhas mãos, fechando os olhos,
arquejando com as contrações que esse simples contato causa no centro das minhas
pernas.
Esse jogo é intenso, é o que faz me sentir poderoso, a sensação de finalmente
ter conseguido o controle que quero.
Cerco o seu quadril, passando a corda por seu abdômen até fazer um nó firme
sobre a sua lombar. Roço a corda entre as suas nádegas e desço com o objetivo de
espremer a sua boceta.
— Ooh!! — Minha garota dá um gemido ao sentir a pressão entre seus lábios
vaginais, que afunda a sua calcinha dentro da carne, expondo as laterais da boceta.
Faço um novo nó na altura do seu umbigo, de forma que consigo controlar
toda a amarração ao puxar ou afrouxar o que sobrou da corda, como se fosse uma
cauda.
Usando a força e a precisão correta faço o caminho de volta, dividindo as
suas nádegas mais uma vez ao passar entre elas novamente e enlaçar os fios na sua
lombar.
Pronto, está feito.
Eu me levanto, esticando a fibra que enrolo na mão.
Anastácia  está no chão, imobilizada aos meus pés, dominada por mim e não há
coisa melhor.
Puxo a corda, comprimindo um pouco mais a sua intimidade, esmagando o
clitóris. Crio pequenos movimentos de vai e vem aumentando a intensidade dos seus
gemidos que são baixinhos, porém, cheios de prazer, de alguém experimentando o
inimaginável.
Eu me ajoelho ao seu lado, afago seu cabelo com a mão livre sem parar de
estimular a sua boceta, mostrando a ela o poder do Shibari[1]
.
— Goza pra mim, esposa... Goza, meu amor. — A minha voz é rouca,
sensual.
Alucinada, Anastácia  não tem outra escolha a não ser ir se entregando. O seu
semblante expressa o quanto está sem controle sob as reações do seu corpo que até
então eram desconhecidas ou nunca foram arrancadas dessa maneira.

Acerto sua bunda com um novo tapa e ela grita. Prossigo os movimentos com
a corda quando as suas coxas estremecem, anunciando o orgasmo poderoso que vem
na sequência.
Algo arrebatador.
Com o objetivo cumprido e me sentindo satisfeito, passo a desamarrá-la, a
mudando de posição bem devagar enquanto desato cada nó.
Terminamos quando a deito de lado e a única corda que ainda está em seu
corpo é a que prende o seu quadril. Seguro sua trança e puxo a fibra, fazendo pressão
mais uma vez entre os lábios da sua boceta.
De olhos fechados, ela geme esfregando as coxas lentamente, imersa na
magia, sentindo o contato dos fios rústicos da corda em sua pele delicada.
Quando finalmente a liberto de qualquer amarra, a pego no colo com bastante
cuidado, a deito na cama e retiro a sua calcinha. Pego um óleo perfumado e
relaxante, e passo sobre todo o seu corpo, massageando cada parte que está marcada.
— Você está bem, amor? — pergunto e ela balança a cabeça afirmando.
Tiro a calça, ficando pelado, afundo o rosto entre as suas pernas e saboreio a
sua intimidade com devoção, sugando cada resquício do seu orgasmo.
É como um sonho, a sua carne está inchada e quente, e bebo cada gota do seu
sabor.
Por fim, me deito ao seu lado e ficamos de conchinha.
Uso a mão para guiar meu pau e penetrá-la.
Anastácia  arqueia as costas ao me sentir.
Estou bastante sensível, assim como ela, pois segurei o tesão durante todo
esse tempo. Por esse motivo, faço amor com ela, devagar, sentido cada pedacinho da
mulher em meus braços, absorvendo seu perfume que tanto amo e que me
enlouquece.
Cada vez que ela me puxa mais para o fundo das suas entranhas, é como uma
nova dose de luxúria, a ponto de perder o que me restou de sanidade.
Acelero as estocadas, fodo sem controle e sou golpeado a cada impacto dos
nossos corpos até que explodo toda a minha porra dentro dela.
Acabo gemendo alto de tesão enquanto expulso os jatos quentes, preencho a
sua vagina de tal maneira que escorre para fora.
Abolimos o uso da camisinha, depois de conversarmos e Anastácia  decidir usar
um outro método anticonceptivo, pois ainda não nos sentimos prontos a ter filhos.
Ofegante, sem forças, inundado por todo esse prazer, demoro a me afastar
para respirar com mais facilidade.
Abro os braços com um sorriso exausto estampado no rosto.
Essa noite foi espetacular e nossas respirações aceleradas confirmam isso,
porque tanto eu quanto minha esposa nos satisfazemos um com o corpo do outro.

Continua...

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