prólogo

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No inferno

O ambiente era quente, mas não quente de modo humano. Era como estar dentro de um vulcão em erupção. Era ouvido de longe os gritos desesperados, as suplicas de perdão. Era como uma leve música para aqueles com lideravam ali.

Ou para qualquer morador do local, que não fosse um castigado.

Havia lava por todo lado, repartimentos de tipos de castigos.

Estupradores eram estuprados por ferros quentes largos e grandes, só parava quando o indivíduo não suportasse mais a ponto de romper a sua intimidade, e quando ele sentisse que estava quase superando a dor, o castigo voltava de novo, de novo e de novo.

Traidores, existem dois tipos, se for julgado como pequeno traidor, você é lançado para o submundo, caso seja um grande traidor, aquele que por sua traição destrói a vida de um inocente, ou de um que não mereça. É lançado as cobras de Belial, cobras feitas de chamas ardentes, cobras que conversam, e jogam na cara do castigado a traição que o levou até ali. O castigado passará a eternidade com cobras brincando com ele, esfregando seu corpo quente na pele no individuo, o torturando para sempre.

E por aí vai, entre outros vários de castigos, destinado para cada tipo de castigado.

Mas na sala do trono, eu diria ser mais calmo.

Não havia gritos altos. Quer dizer... os gritos existiam, é claro. Mas apenas como uma música de fundo.

Havia dois tronos de ferro alaranjado, como se estivessem quentesndemais a ponto de mudar a cor do ferro. Mas não estava nem Lúcifer, e nem Lilith ali.

Lúcifer não ficava em seu trono sempre, apenas quando tinha convidados, o que era raro. O inferno era dele afinal, ele mesmo fazia suas regras.

Mas quando Lúcifer não estava em seu trono, certamente um de seus filhos estava.

Como se estivessem sonhando o momento em que Lúcifer fosse passar o seu trono para um deles. O que todos sabiam que não iria acontecer, Lúcifer Iria subir a terra no apocalipse, e o inferno subiria com ele.

Mas sonhar é de graça, certo?

Neste momento Astaroth era o filho que estava esparramado no trono de Lucifer, enquanto observava as suas unhas negras e afiadas. Ele era um demônio até bonito se comparado aos outros. Seus cabelos eram brancos, olhos vermelhos, pele acinzentada, ele era magro e esguio. Mas seu nariz era extremamente pontudo, suas orelhas acompanhavam tal coisa.

Não havia ninguém na sala do trono, apenas ele desta vez.

Bom, até agora.

Um stuirco adentrou na sala em questão, aqueles também conhecidos como lacaios de Lúcifer. Eles eram altos, extremamente magros, quase como pele e osso, suas assas pareciam as de morcego, porém eram grandes a ponto de serem arrastadas ao chão, suas orelhas eram enormes, quase maior que a própria cabeça deles, além de pontudas. Bocas larga, lábios negros e olhos vermelhos, e pareciam olhos de crocodilo.

Ele parou de repente assim que viu quem estava sentando no trono desta vez.

Astaroth suspirou irritado por alguém interromper o seu momento de rei, aquilo que só existia em sua cabeça.

O stuirco rapidamente de curvou perante ao príncipe.

- Não queria lhe atrapalhar, Grão-Duque do Inferno. – Ele se dirigiu para o príncipe, da forma como o príncipe exigiu que todos o chamassem.

- O que foi desta vez escravo. – Ele disse abrindo um sorriso maldoso ao stuirco. Ele não era um escravo, e o príncipe em questão sabia bem disso, mas ele gostava de rebaixar o stuirco para isso, ele sabia o quanto os stuirco se sentiam maiores em seu cargo de lacaios do Lúcifer. E rebaixa-los a meros escravos era muito irritante para eles.

O stuirco ficou com o corpo ereto outra vez, engolindo todo o seu orgulho ferido.

- Precisava avisar ao rei que os cavaleiros do apocalipse fugiram. – Ele respondeu, dando ênfase em "rei", deixando claro que o príncipe não era um.

Astaroth rosnou raivoso para o stuirco, aquele não teve medo do príncipe. Ele sabia o quanto era especial para o rei, era isso que ele acreditava pelo menos.

O príncipe respirou fundo se encostando em seu trono outra vez, olhando afiado para o lacaio.

- Por que os cavaleiros largariam o luxo e poder que o rei proporciona a eles para voltarem para a terra? – Astaroth não acreditava nem um pouco no que foi dito pelo stuirco.

O lacaio semicerrou os olhos inclinando minimamente a sua cabeça.

- O senhor não sabe? – Ele perguntou ao príncipe.

Neste momento ele queria matar o lacaio, se pudesse já teria feito apenas pelo olhar inferior que o lacaio olhou para ele. Como pode um lacaio saber mais do reino do que um príncipe.

Astaroth se levantou lentamente do trono, sua mandíbula estava trincada de puro ódio, seus olhos podiam transmitir a fome de morte, e o lacaio assistiu aquilo.

Mesmo sabendo que o príncipe não o mataria, ele engoliu seco.

Quando ficaram frente a frente, Astaroth rapidamente segurou uma de suas asas, aquelas extremamente sensíveis para ele.

O lacaio gemeu de dor, aquela dor que parecia que iria mata-lo.

- O que eu não sei escravo? – O príncipe disse entre dentes enquanto dobrava a asa do lacaio, quase a partindo no meio.

- Ela já está lá, Grão-Duque. – O stuirco disse transmitindo o sofrimento em sua voz tremula pela dor.

Astaroth o olhou com os olhos arregalados, soltou sua asa abrindo um sorriso até animado eu diria.

- Isso explica bem. – Ele disse sorrindo, enquanto o lacaio se segurava para não massagear a sua asa machucada em frente ao príncipe. – Quando eles partiram?

O stuirco olhou para o chão se concentrando para que sua voz não tremesse. E depois levantou seu olhar ao Astaroth.

- A dois dias.

Ao ouvir isso o príncipe alargou ainda mais o seu sorriso, sentindo a animação correr por seu corpo.

- Traga petiscos escravo, a diversão irá começar.

- Traga petiscos escravo, a diversão irá começar

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Olá, meus queridos leitores.

Que SAUDADEEE.

Gente, não aguentei esperar julho não, senti muita falta de vocês!

Eu estou muito animada e ansiosa para postar esse livro, eu amo de fato essa duologia.

Eu ainda estou postando o de suspense que falei com vocês, por que eu estava em semana de prova e não consegui postar duas vezes na semana. Então mesmo eu estando de férias, acho que não irei conseguir postar capitulo duas vezes por semana por enquanto. Meu plano é postar toda quarta.

Caso eu mude de ideia aviso vocês!

Esse prologo foi feito com tamanha dedicação, espero que tenham gostado e ficado ansiosas assim como eu estou.

Amo muito vocês meus seres apocalípticos!

Beijos do fundo do coração.

Não se esqueça de votar e comentem muitoooo!

Até quarta.

Falando no Diabo - Elo do submundo (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora