Armamento proibido

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Após o momento carinhoso e acolhedor entre mim e Kilton, ele decidiu

Que iria mesmo embora. Mesmo que insistindo muito, ele alegou estar cansado e que a festa e animação já havia acabado para ele.

Não posso julga-lo por isso.

Pedi a Nevan para acompanha-lo até a sua residência por medo dele encontrar outros perigos pela noite.

Enquanto isso, fui até Damon que estava ao lado de Cae rindo descontraído de alguma coisa idiota dita pelos dois.

Assim que cheguei Damon me olhou ainda com um sorriso no rosto, ao notar o meu semblante sua alegria se foi, e preocupação tomou conta de seu rosto.

- O que houve? – sua voz autoritária foi ouvida a metros de distância, a ameaça por trás se sua voz não ficou para trás.

Cheguei até os dois olhando para os lados procurando algum rosto suspeito nos observando, mas havia apenas rosto curiosos para a forma como Damon havia acabado de falar comigo.

Voltei a minha atenção para ambos com um sorriso descontraído e muito falso para eles, afim de que meu povo deixasse de prestar atenção em nós.

- Disfarça. – Eu disse entre dentes com o sorriso colado no rosto, como se estivesse rindo de algo.

Os dois colocaram os sorrisos de volta, mas obviamente eram falsos como o meu.

- Vai nos dizer por que está com essa cara de quem viu fantasma? – Caelestis perguntou com seu sorriso preso no rosto. Eu estaria achando graça da forma como ele falava se não estivesse tão nervosa.

- O que tem naquela torre de trás, escondida em meio as arvores? – eu perguntei olhando rapidamente a nossa voltando, e reparando que aos poucos o meu povo voltou a festança e começou a ignorar nós três.

- Torre? – Damon perguntou sem entender.

- Está falando do armamento proibido? – Cae perguntou parando de fingir que estava sorrindo me olhando curioso agora.

Damon fez a mesma coisa, mas sua curiosidade estava em Caelestis.

- Armamento proibido? – Damon perguntou primeiro que eu.

Cae olhou de volta para Damon como se estivesse indignado com o fato dele não saber sobre isso.

- é a torre que ninguém pode entra a não ser Eloise. – Cae disse olhando para mim quando disse meu nome. – Ou alguém que ela queira que entre com ela.

Olhei para baixo e para os lados pensando nisso, se ninguém além de mim entra, porque diabos tinha duas pessoas ali.

- O que tem lá que é tão escondido e guardado? – eu perguntei com medo da reposta.

- Todas as porções e livros proibidos. – Cae disse.

- Proibidos? – eu perguntei imaginado a imensidão de perigo que deve haver ali para que ninguém possa entrar. – Explique o nível.

Disse torcendo para que ele dissesse algo como: "coisas bobas"

Não seria essas repostas, se tem algo sendo tão protegido é algo extremamente poderoso.

- Porções que se forem colocadas em mãos erradas, pode trazer grandes problemas para você e seu mundo. – Cae disse sério enquanto me olhava profundamente para os meus olhos.

O medo afundou em meu peito, ansiedade e um milhão de coisas ruins se passaram na minha cabeça.

Acho que os dois em minha frente devem ter lido isso em meu rosto, pois quando voltei ao eixo os dois me olhavam com preocupação.

Falando no Diabo - Elo do submundo (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora