submundo

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Antes de entrar para dentro daquela passagem, olhei curiosa para dentro e lancei um rápido olhar para o meu pai.

Ele ainda tinha consigo um sorriso maldoso para mim.

Olhei para Damon que já me olhava, como se esperasse a minha decisão, se é que eu tinha uma.

Respirei fundo tomando coragem e logo eu fui a primeira a entrar pela passagem.

Quando entrei, foi como um tobogã. Eu cai para baixo, fui sugada em uma velocidade absurda.

Eu mal conseguia ver ao meu redor, era como borrão vermelho e preto.

Quando meus pés tocaram o chão, eu abri os olhos que eu nem senti que havia fechado ao logo da descida.

O lugar era... diferente.

O clima estava denso e muito quente.

Em minha frente havia uma ponte gasta. Muito velha e parecia muito antiga.

Em baixo da ponte, havia um rio de lava. E do outro lado da ponte, havia um reino. Não conseguia enxergar ele com clareza, o céu estava cinza, não havia claridade o suficiente para enxergar.

 Não conseguia enxergar ele com clareza, o céu estava cinza, não havia claridade o suficiente para enxergar

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Mas parecia um reino em ruinas, velho, assombrado e abandonado.

Senti a presença dos cavaleiros e meu pai atrás de mim.

Olhei para trás vendo o olhar deles também observando o lugar.

Damon olhou para mim, e vi a surpresa em seu olhar. – Sua aparência. – Ele disse me olhando e cima a baixo. Olhei para mim mesma, e apenas consegui ver que aumentei de tamanho, além do tamanho do meu cabelo, que agora batia no meio das costas.

Os cavaleiros olhavam para mim admirados e surpresos também.

Como já estava olhando para trás, aproveitei para observar o que tinha ali daquele lado do reino. Pensei que poderia ser algo mais bonito, mais vivo.

Mas apenas me deparei com uma floresta sem vida, algo assombrado como o resto do reino.

As arvores não tinham folhas e muito menos frutos. Elas tinham uma angulação raivosa.

Seus galhos pareciam ameaça para aqueles que ousariam adentrar ali.

Um corvejar de corvo foi ouvido a minha frente, e logo me virei pelo susto que tomei ao ouvir o barulho estridente. Ele estava pousado encima de uma lacuna curvada na entrada da ponte.

Era um corvo grande, de duas cabeças e com pequenos dentes afiados saindo de seu bico. Seus olhos eram raivosos, e estavam direcionados para mim. A sua segunda cabeça não havia olhos, apenas uma delas.

O corvo voou em minha direção, me fazendo me abaixar e gritar de susto. Mas segundos antes de me atingir ele desviou voando para longe.

Olhei para cima com os olhos arregalados para onde o corvo voava indo para longe. Para o lado da floresta que parecia assombrada.

Falando no Diabo - Elo do submundo (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora