Vaticano

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Vaticano

DAMON KING

Chegamos no Vaticano provavelmente na parte da tarde de ontem, por volta das 17h nos Estados Unidos. Ou seja, madrugada aqui no Vaticano.

Por conta disso, ao chegarmos aqui, decidimos esperar amanhecer para ir ao Papa.

Então somente no dia seguinte, fomos até o Palácio Apostólico onde o Papa vivia, para chegar até lá, passamos pelo subsolo do Vaticano, afim de que não precisássemos passar entre as pessoas que visitavam o Vaticano.

- O que vai dizer a ele? – Jasper perguntou andando atrás de mim enquanto passávamos por um caminho estreito e escuro do subsolo.

- Não sei ainda, pretendo conversar um pouco até chegarmos ao ponto. – Eu murmurei.

Certamente não poderia chegar falando que eu sabia sobre os vampiros que vivam aqui. Seria falta de respeito a ele, e poderia prejudicar a menina que nos levou a notícia, além de que irritar o Papa Evaristo era pedir para ser expulso daqui.

- Você conhece o Papa Evaristo, certo? – Jasper perguntou um pouco incrédulo. – Ele não vai bater papo com você.

Ele está certo, o Papa não se envolve com os vampiros, o único motivo para manter a "união" é que ele se sente mais seguro assim. Além de ser astuto da parte dele.

- Deixe que eu resolvo isso, Jasper. – Eu disse seco e logo escutando Jasper suspirar atrás de mim. Parei de andar de repente me virando para trás afim de encara-lo. – Não dê uma palavra, ouviu? Eu. Revolvo. Isso.

Jasper me encarou por alguns segundos, como se quisesse discutir comigo, mas logo ele assentiu concordando comigo.

Assim que chegamos na escada que subia para a parte de cima, seguimos ali dando de frente com uma porta. Abrimos, e como eu esperava, havia homens parados no corredor que a porta dava.

Todos ele prontos para me atacar, aqueles que eram chamados de Guarda Suíça Pontifícia. Eles são aqueles que cuidam da segurança do Papa, seus olhos estavam arregalados para mim, todos pareciam com medo.

Não sei se o Papa disse o que eu era, mas se não foi isso, ele disse coisas bem grotescas sobre mim.

Dei um passo lento para o meio do corredor, saindo da passagem para que Jasper também pudesse sair.

Todos tinham a lanças pronta para serem usadas contra mim.

Queria muito causar medo neles, seria hilário para caralho. Mas aí eu irritaria o Papa e não teria nenhuma conversa. Merda, estou pensando como Killian.

Logo Jasper passou pela porta parando ao meu lado.

Um dos guardas passou pelos outros vindo até mim e parando em minha frente.

- Irei guia-los para o local onde o Papa espera por vocês. – Ele disse em um tom formal e autoritário e logo se virou para frente e começou a andar. Ou melhor, marchar.

Começamos a andar atrás do guarda em questão.

Assim que chegamos na porta de reuniões que o Papa tinha, o guarda abriu perguntando em outra língua se nós já poderíamos entrar.

Eles acreditavam que não conhecíamos a língua que eles haviam criado a alguns anos. Coitados.

Assim que o Papa permitiu, o guarda deu passagem para que entrássemos. E logo entramos fechando a porta atrás de nós.

Olhei para frente vendo o Papa sentado olhando para a lareira acessa.

Estava frio para os humanos, por volta de menos sete graus.

Falando no Diabo - Elo do submundo (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora