Ligonier/2

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Nada estava tão diferente como da ultima vez que estive em Ligonier, e conselho com toda certeza não havia mudado. Todos em nossa volta, no caso os vampiros secundários que serviam ao conselho, eles pareciam temer não só a Damon agora, mas a mim também.

Logo depois de Killian quase ter me esmagado e me enchido de perguntas, ele logo se animou em me trazer primeiro ao conselho.

Já estávamos na parte de baixo, onde realmente o conselho estava.

Damon andava do meu lado, Killian logo a frente como um recado que dizia "o antigo chefe está de volta, mas eu ainda sou quem manda por aqui."

- Porque eles parecem que vão mijar nas calças a qualquer momento? – eu sussurro para Killian na minha frente.

Eles pareciam nem mesmo ter notado os vampiros se encolhendo por onde a gente passava, mas assim que os notou me respondeu por cima do ombro.

- Você é filha de Luficer, é uma lenda por aqui. – Ele disse como se fosse uma coisa logica.

Claro, eu posso ter me acostumado com esse posto, mas não posso dizer o mesmo dos outros.

Damon apertou a minha mão de leve, era quase como se me dissesse "você não é uma abominação"

Será mesmo?

Afinal, meu pai é literalmente o mal encarnado.

Não demorou muito para eu notar que Killian estava me levando para a "sala de estar"

Aquela que continuava do mesmo jeito que deixamos antes de partir.

- Pensei que iria me levar para ver os outros. – Eu resmunguei enquanto me sentava no sofá. Eu estava tão ansiosa para ver todo mundo, queria saber de tudo, cada maldito detalhe desde quando estive fora. Alias... – Killian, por quanto tempo estive fora?

Eu perguntei ao me lembrar que o tempo no submundo era diferente do daqui.

- Apenas três dias. – Ele disse se sentando ao meu lado. – Mas garanto que pareceu a porra da eternidade. E pare de ser reclamona, todos já estavam vindo te ver.

Isso explica bem porque nada mudou, três dias não são nada perto do que eu passei no submundo.

O som da porta sendo aberta me chamou a atenção, e eu não pude deixar de levantar assim que vi Uriel, Angeline e Tory entrarem quase pulando de alegria.

Quando eles olharam em volta da sala, o semblante deles caíram, olharam em volta sem entender nada.

- Que porra Killian? – Uriel resmungou chateado e as meninas tinham o mesmo olhar agora, mas quando seus olhos bateram em Damon, seu olhar chateado se tornou em confuso.

Seus olhos voltaram para os meus me olhando de cima a baixo.

- Espera aí... Eloise? – Angeline perguntou me olhando como se uma segunda cabeça tivesse saído do meu pescoço.

- Eu nem mudei tanto assim. – eu disse ironicamente dando ombros.

- EU NÃO ACREDITO! – a primeira pessoa a me agarrar quase me tirando do chão foi Uriel, enquanto ele gritava. – Eu senti tanto a sua falta.

Ele disse enquanto me soltava dando espaço para que Tory e Angeline me abrassaçem também.

- Juro, pensei que Killian estava fazendo hora com a nossa cara. – Angeline disse com um sorriso de orelha a orelha, semelhante ao meu.

- Ah, qual foi? – Killian disse parecendo irritado, mesmo que todo mundo soubesse que ele não estava de fato. – Não sei se ficou sabendo, mas sou o líder daqui agora, mais respeito por favor.

Falando no Diabo - Elo do submundo (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora