não se passava das três horas, provavelmente era três e pouca.Zyndor havia dado o comunicado ao povo, e todos já estavam no reino. Eu me sentia imensamente feliz, mais do que realizada. A maioria estava animado com a meu coração, algo que só aconteceria mais tarde.
Mas pareciam contar os minutos para isso, assim como eu também.
- Como se sente eu saber que daqui algumas horas será a rainha do Submundo outra vez? – Kilton disse animado atrás de mim.
Ele não parou de falar por um segundo sobre a coroação, estava mais animado do que eu.
- Ela nunca deixou de ser a rainha daqui. – Zyndor retrucou mal humorado para Kilton. – Só está sem sua coroa.
Disse ele ao sair antes que pudesse repreende-lo por falar dessa forma com Kilton.
Eu olhei para o meu amigo com um aperto no peito. – Sinto muito, Kil.
Seu olhar nem mesmo balanceou para Zyndor, sua animação n se abalou por nada.
- Deixe-o de lado, deve estar nervoso com a arrumação do castelo. – Ele disse brincando sobre o fato de Zyndor sempre ficar uma pilha de nervos quando é dia de festa.
Eu e Kilton rimos juntos pensando nisso.
- Está pronta? – Damon perguntou entrando em meu quarto enquanto eu observava meu povo chegando pela sacada.
Me virei para ele sorrindo feliz.
- Mais que pronta, não vejo a hora de deixar as despedidas de lado. – Eu disse vendo seu sorriso tão amplo quanto o meu.
Assim que me virei Damon me olhou de cima abaixo perplexo.
Ele estava magnífico, todo de preto e com as vestes clássicas e refinadas do submundo.
Eu estava repleta de pinturas, coisa que é quase cultural aqui no submundo, mas eu só havia descoberto por agora.
Pinturas douradas em línguas que apenas os seres do submundo entendiam.
Eu tinha sobre meu pescoço uma gargantinha preta de tecido igual ao resto das minhas vestes.
As vestes que se resumiam em um top tomara que caia em decote V, saias longas que se arrastavam no chão com um corte que subia até próximo a minha virilha.
Em minhas mãos tinha luvas negras e um pouco transparentes, que subiam até meus cotovelos. E sobre meus pés eu tinha um salta fino cheio de amarrações em meu tornozelo. Da cor dourada. Afim de combinar os desenhos que se abitavam em toda a área do meu corpo que estava descoberto pelos tecidos.
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Falando no Diabo - Elo do submundo (Livro 2)
FantasyDescobertas. As descobertas são caminhos, aqueles que podem levar a algo bom e alguns que levam a ruína. Eloise Jones Depois que descobri ser o Elo com o meu amado, tudo parecia se encaixar agora, tudo parecia fluir finalmente. Mas aquela velha par...