Capítulo 25

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Conis e Pagaya explicaram tudo o que precisavam para entender com Upper Yard, a terra de Deus funciona e claro deixaram bem claro sobre como era proibido entrar no local.

Mas claro que a simples palavra proibido já seria motivo suficiente para deixar ambos os capitães alvoroçados para irem até o local.

— Vamos logo, Luffy – apressou Sanji.

— Espera aí – pediu o capitão – Deixa eu terminar de comer.

— Enquanto você fica enrolando assim – o loiro já estava com a mão na porta – O que a gente vai fazer se algo acontecer com a senhorita Nami? Me fala? Deixa para depois, a gente já volta logo.

— Relaxa – e continuou comendo.

Sanji então tentou apressar Conis dessa vez alegando que se fossem esperar por Luffy sairiam só ao anoitecer, o que de certa forma estava correto.

— Mas... mas – Conis pareceu hesitar por um momento – Nem sabemos se ela foi para esse lugar e além disso – Jade estreitou os olhos enquanto observava a garota – Enfurecer o God Enel vai causar uma coisa realmente terrível.

— Pelo visto esse God Enel é bem assustador – comentou Chopper se encolhendo um pouco.

— God Enel – começou Zoro – É sério? Um Deus...

Então quando o Capitão finalmente se deu por satisfeito, o resto da tripulação se dirigiu de volta para o Merry onde esperavam encontrar Nami ou então ir atrás dela, bom isso é o que a tripulação queria, porque Luffy e até mesmo Hikari queriam ir para a terra proibida.

— Beleza – a voz de Luffy soou pelo navio – Bora lá, pro lugar que a gente não pode ir.

— A me desculpam – ouviram Pagaya pedir – O vento tá vindo pelo lado contrário, vai levar bastante tempo para chegar em Upper Yard com esse vento, me desculpem, sinto muito mesmo.

— Como é? – Hikari apoiou as mãos na borda e o observou.

— É o que? – questionou Luffy.

— Sério? – Usopp também o olhou.

— Se esse navio se mexesse com a energia dos dials – Pagaya se virou para eles – Não seria problema algum, mas... me desculpe.

— Não precisa se desculpar – Jade gesticulou com as mãos.

— Esse bastante – Sanji se aproximou da borda – É quanto tempo?

— Bom – Pagaya abaixou a cabeça – Temos que perguntar para o vento.

— Mas ele é bem difícil de responder – Hikari cruzou os braços parecendo emburrada – E quase nunca dá para entender o que ele diz.

— Com as águas é a mesma coisa – Lua murmurou com os braços cruzados – Falam em enigmas e fica bem complicado de decifrar o que querem dizer.

Jade olhou da morena para a loira, e então negou com a cabeça.

— Esse é um papo de gente doida – apontou para as duas que deram de ombros.

— E agora? – ouviram Usopp questionar e voltaram a atenção para o que realmente era importante – O que a gente faz?

— Tio – chamou o Monkey mais novo – Não tem outra forma de ir mais rápido, não? Desse jeito a Nami vai acabar voltando.

— E o vento nem vai dar uma forcinha – Usopp completou – Vai ser tão difícil – então olhou para os Capitães – Luffy, Kari, era isso que vocês queriam, né?

— O que? – Hikari questionou olhando o atirador – Claro que não.

— Eu? – Luffy também perguntou – Não.

One Piece - Nefertari JadeOnde histórias criam vida. Descubra agora