TYD-21

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Cristina começava a sentir dores no corpo, a adrenalina estava passando e seu corpo todo estava doendo.

Cristina: é que... Foram muitas coisas para um dia só... Estou saturada e a forma como falou mais parecia uma acusação... Eu não iria me jogar na sua cerca de propósito... E ainda mais arrebentar meu rosto- ela viu pelo retrovisor que o nariz tinha sido cortado e o olho ia ficar roxo.

Dionísio: eu não me preocupei com a cerca e sim com você... Eu tou pouco me lixando pra cerca, eu mando fazer outra mais você não... Você é minha esposa a mulher que eu amo e não quero que te aconteça nada de mal.

Cristina: eu estou bem... Deve ter sido um corte superficial... Aqui na cabeça tem muitos vasos sanguíneos e qualquer corte faz isso- ela se arrumou mais no banco segurando o lenço.

Dionísio: eu fiquei nervoso... Assustado quando te vi assim- ele soltou um suspiro- me desculpe se falei o que não devia lhe prometo que a partir de hoje eu não tocarei mais no nome do seu pai.

Cristina: você não entende... Ele era um pai maravilhoso... Ele me levava para cavalgar para passear... Contava histórias para eu dormir e cuidava de mim, minha mãe morreu quando Acácia nasceu... E ficou sendo só nós três... Meu pai já era louco por mim e ficou mais ainda... Eu não posso acreditar que aquele homem era um canalha... Então não quero saber de nada... O rio é seu e ponto final apenas não fale mais mal dele por favor.

Dionísio: está bem não falarei nada eu nem deveria ter falado já que esse assunto não me corresponde me desculpe de verdade eu me sinto mal e culpado pelo que lhe aconteceu.

Cristina: você não teve culpa... Eu não deveria ter feito isso... Foram muitas coisas juntas que me fizeram sofrer muito... Principalmente com a questão de não poder engravidar.

Dionísio: sobre isso eu já lhe falei podemos ir para os Estados Unidos lá tem médicos especialistas que podem cuidar do seu caso.

Cristina: eu vou pensar...- ela viu que ele estacionou o carro em frente ao hospital e desceu para lhe tirar, ele entrou com ela nos braços e o enfermeiro a levou para ser examinada até uma tomografia ela fez já que a batida foi na cabeça e pegou cinco pontos na cabeça, um pouco do cabelo foi cortado seu nariz por pouco não foi fraturado ela saiu horas depois e o viu esperando sentado na sala de espera- já podemos ir... Estou bem... Foi um corte superficial.

Dionísio: ainda bem fico mais aliviado- ele segurou a mão dela- vamos, você quer ir pra sua fazenda ou pra minha?

Cristina: quero ir para a minha...- ela caminhou ao lado e entraram no carro, ela estava cansada- você mandou alguém retirar o meu carro do lugar? Vou mandar concertar a cerca- ela apoiou a cabeça no encosto do banco estava sentindo ela explodir- preciso passar na farmácia para comprar um remédio.

Dionísio: mandei sim e enquanto a cerca não precisa se preocupar... Está bem vou lhe deixar na sua casa- ele parou o carro em frente a farmácia- onde está a receita? Eu vou comprar o remédio pra você.

Cristina entregou a ele e se arrependeu do que disse, pelo visto ele não tinha se agradado do que ela falou, e quando ele voltou com os medicamentos ela olhou para ele.

Cristina: quero ir para a fazenda com você... Aquela é a nossa casa e eu já venho prorrogando muito isso... Eu quero ficar lá com você... Quero que cuide de mim.

Dionísio: está bem de qualquer forma eu iria ficar com você na sua casa, não vou te deixar sozinha principalmente estando dessa forma- ele voltou a dirigir- mais eu acho que na minha casa quer dizer na nossa casa ficaríamos mais a vontade.

Jamais Me Deixe - Tina y Diozão✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora