Ranny: Pode ser - passou a chave pra ele e deu a volta indo pro lado do passageiro.
Ranny e Raphael conversavam animadamente no carro, a casa dos pais de Rapha era um pouco distante e como a conversa estava boa, Raphael não tinha pressa alguma de chegar logo. Mas isso acabou deixando Ranny irritado.
Ranny: Você está lerdo demais Raphael, era pra eu estar deitado na minha cama já, dormindo!
Raphael: Claro que não, você é maior pé de breck - disse enchendo o saco.
Ranny: Ah Raphael, não testa minha paciência - disse olhando a rua.
Raphael: Hei, calma - disse rindo. - Pronto, já estamos aqui - disse parando em frente à casa dos pais.
Ranny: Ufa - disse retirando o cinto - Anda, entra lá e pega ela - o olhou parado - Vai Raphael, não tenho todo tempo do mundo - disse mal humorado pela tranquilidade dele.
Raphael: Já estou indoo Ranny - apertou o cinto para retirar - Parece que vai tirar a mãe da forca.
Ranny: Vê se não demora a ir até lá o tanto que demorou dirigindo até aqui - estava abrindo a porta para trocar de lugar com Raphael, quando sentiu a mão dele no seu braço.
Raphael: Ranny, queria conversar com você sobre nós dois. Não quero mais ficar longe de vocês.
Ranny voltou a se sentar e encostou a porta do carro, também queria conversar. Mas estava mesmo cansado, precisava chegar em casa logo e cair na cama.
Ranny: Pode ser amanhã? - o olhou - Estou tão cansado hoje...
Raphael: Sim amor, eu sei disso - tocou o queixo dele de leve virando o rosto em sua direção - Só quero fazer diferente dessa vez, ser o marido e o pai que você e a Giovanna merecem - passava o polegar pelo rosto de Ranny. - Quero muito ter a oportunidade de consertar meus erros pequeno.
Ranny: Eu quero que dê certo Rapha - o olhava - Mas eu ainda não me sinto seguro. Depois de tudo, eu não confio mais em você, mesmo querendo demais.
Raphael: Sei que não vou ter sua confiança de cara Ranny, mas vou fazer de tudo para merecer ela de novo - aproximou o rosto do dele, deixando a testa de ambos coladas - Só tem que me dar uma única chance de te mostrar que eu agora tenho a certeza de que não existe nenhum homem ou mulher que consiga ser pra mim o que você é - dizia de olhos fechados, sua boca roçava na de Ranny.
Ranny: Vamos falar sobre isso amanhã, eu prometo - sussurrou sentindo o hálito quente de Raphael. - Vai buscar nossa pequena, não é nada inteligente da nossa parte ficar aqui na rua a essa hora - selou os lábios.
Raphael: E se deixássemos nossa pequena com a tia Mai hoje? - devolveu o selo sorrindo e mordeu o lábio inferior de Ranny, o puxando em seguida.
Ranny: Acho que está muito apressadinho Dr. Herrera - gargalhou ao escutar ele bufar - Pega ela vai - fechou os olhos ao sentir as mãos de Raphael deslizar por sua coxa, mesmo que o tecido da calça impedisse o contato com a pele, Raphael sabia exatamente como tocá-lo, fazendo com que o corpo de Ranny vibrasse com cada gesto dele.
Raphael: Certo. Vou me segurar - disse com a boca passeando pelo pescoço de Ranny, revezava entre beijos e leves mordidas - Se estou assim é sua culpa por ser tão gostoso - mordiscou o lóbulo da orelha dele e sorriu ao escutar o suspiro que Ranny deu - Vou ir lá pegar a Gi, já que quer tirar ela da cama tão acolhedora da tia Mai - se afastou de Ranny já abrindo a porta do carro - Tirar ela a essa hora da cama, é uma judiação Ranny. - Então sentiu o corpo de Ranny inclinar-se por cima dele puxando a porta.
Ranny: Raphael cala essa boca e vamos pra casa, antes que eu me arrependa - disse por fim.
Raphael sorriu quando sentiu o corpo de Ranny sobre o seu, beijou o ombro dele que estava praticamente em sua frente.
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Enquanto Houver Razões (Romance Gay) - Mpreg - Respostando
RomanceAté onde você deixaria tudo por amor? O que seria seu limite? Quantas noites de choro iria aguentar? Quantos datas importantes passaria sozinho? Quanto tempo suportaria a dor da solidão? Me pergunto se estou agindo errado, se devo acabar com tudo is...