Enquanto Houver Razões 63

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Os dois haviam acabado de sair do banho, Ranny sentia o corpo todo dolorido. Deitou-se na cama ao lado de Raphael que o esperava.

Ranny: Amanhã receio não conseguir andar - gargalhou deitando-se sobre o peitoral de Raphael, recebendo um beijo no topo da cabeça.

Raphael: Não exagera pequeno - riu se ajeitando por baixo dele - Sabia que fica uma tentação com a minha camisa? - roçou o nariz pela orelha dele mordiscando de leve.

Ranny: Hã hã - se encolheu um pouco - Não vem não, estou acabado. E dessa vez é sério! - Havia dito isso umas três vezes aquela noite - Não cansa não Herrera?

Raphael: De você? Nunca - deslizou na cama deitando-se ao lado dele. - Estou matando a saudade, é muito grande ainda.

Ranny: Ô meu amor - sorriu e passou o nariz pelo dele - Eu amo você, amo muito.

Raphael: Eu te amo daqui até a lua - disse em um gracejo imitando a filha.

Ranny: Ah é? - disse sorrindo - Então eu te amo daqui até Saturno - disse convencido.

Raphael: E eu daqui até Plutão - tirou a mecha do cabelo de Ranny que caia pelo rosto, o colocou por trás da orelha.

Ranny: E então eu daqui até Marte - levantou a sobrancelha - HÁ HÁ.

Raphael não se aguentou, e caiu na gargalhada. Ranny o olhava com sorriso nos lábios mas não emitia som nenhum de riso.

Ranny: Que foi seu bobão? - disse querendo saber onde estava a graça nisso tudo.

Raphael: Amor primeiro que Plutão é o planeta mais distante da Terra, e Marte é aqui do lado.

Ranny: Ah Rapha - virou os olhos - Tá, nunca me dei bem com astronomia.

Raphael o puxou pra pertinho dele, o envolveu com um braço.

Raphael: Então eu ganhei, amo mais você - virou o rosto dele e sugou seu lábio soltando devagar até chegar na ponta.

Ranny: Só hoje - disse já de olhos fechados.

Raphael: Hoje - beijou um dos olhos de Ranny. - Amanhã - beijou o outro. - Depois de amanhã - selou os lábios - E depois, e depois, e depois - dizia distribuindo beijos pelo rosto dele, e foi assim que ele pegou no sono.

Maite estava na cozinha de Dulce, segurava Lucas enquanto empurrava o carrinho do Bernardo.

Dulce: Mentira que aquele pervertido fez isso - Dulce gargalhava com Maite contando sobre o telefonema de Ranny. - Esperai Mai, já estou terminando.

Dulce estava retirando o leite com a bombinha, muitas vezes os bebês choravam ao mesmo tempo, e era muito ruim amamentar os dois de uma só vez, não que isso fosse impossível, mas como hoje teria visitas em casa, preferiu deixar em estoque para que não passasse por apuros.

Maite: Tudo bem Dul - baixou o rosto para ver Lucas - Eles estão se comportando bem por enquanto, mas então, eu juro! E eu achando que estava abalando pela minha rapidinha no meio do mato - disse chateada - Ranny sempre tem as melhoras histórias quando o assunto é sexo. Imagina o que não fizeram ontem?!

Dulce: Mai - sussurrou - Fala baixo, a Gi está por aí - disse procurando a afilhada, a encontrou perto da piscina com Ucker - É, tenho que concordar, ele sempre acaba com nossa empolgação, sempre fez tudo - virou os olhos - Mas também né, Rapha parece ter pegada.

Maite: AAÍ JESUS - se abanou com uma mão - Não posso pensar nisso, não quero imaginar meu irmão na ativa - fechou os olhos - XO XO - Dulce gargalhou.

Dulce: Mas estou tão feliz por eles - disse terminando o que fazia - Eu acho que agora Raphael vai agir certo, já sentiu na pele uma vez, não vai querer isso de novo.

Enquanto Houver Razões (Romance Gay) - Mpreg - RespostandoOnde histórias criam vida. Descubra agora