Optaram por um rodízio de Carne, havia também um parquinho onde Giovanna poderia se divertir. Chegaram todos juntos já que um seguia o outro.
Lucas: Te incomoda vê-los juntos anjo? – perguntou quando desligou o carro.
Ranny: Não sei se isso responde sua pergunta – soltou o cinto – Mas acho que se merecem.
Giovanna: Quem? – pulando de bundinha até a porta já que estava sentada no meio.
Ranny: Ninguém sua curiosa – sorriu enquanto descia do carro.
Giovanna: Tio, não ta abrindo – puxou a trava da porta, até que o pai abriu por fora – Agora foi.
Lucas a pegou no colo, já que o chão do estacionamento era de areia e ela ainda vestia a roupa do ballet, inclusive a sapatilha. Ele e Ranny nunca mais beijaram-se depois daquele fatídico dia, mas tinham uma sintonia muito forte um com outro. Quando chegaram na entrada, tiveram que aguardar junto com os outros uma mesa, já que eram em muitos e o restaurante estava cheio. Giovanna permaneceu no colo de Lucas, alegando que estava cansada demais para aguardar no chão. Raphael incomodado olhava os dois a todo instante.
Antônio: Então você veio de Havard Lucas?
Lucas: É, vim de Havard sim – sorriu.
Suzana: Nossa, que incrível! O desejo do meu marido era que um de nossos filhos fosse para Havard sabia? – Raphael revirou os olhos, isso não podia estar acontecendo.
Lucas: Mas ainda está em tempo, não é Mai?
Maite: DEUS QUE ME LIVRE – estava com o corpo apoiando no namorado – É preciso ser gênio demais para isso, deixo o mérito de Havard todinho para você – gargalhou.
Helena: Acho que escolheu a profissão certa Lucas, vejo quanto minha neta está encantada com você.
Dulce: Não apenas a neta não é amigo? – deu uma cotovelada em Ranny que tinha os braços em volta de Christian. Todos deram risada, exceto o casal feliz.
Ranny: Não mesmo – virou o rosto pra olhar Lucas e sorriu em seguida – Ele é uma raridade, já disse para ele que os americanos deram mole o deixando voltar.
Raphael mexia em seu celular fingindo estar desinteressado da conversa, mas por dentro estava morrendo de ciúmes.
Antônio: Viu só Raphael? Devia aprender um pouco com as atitudes do seu colega, além de obter um currículo de Havard, ainda ganha elogios de um homem que todo homem deseja, se for esperto o bastante – É ISSO AÍ, RAPHAEL BURRO!
Lucas: Ah que isso Antônio. Rapha se deu melhor que eu – esticou a mão até alcançar Ranny e o puxou para se juntar com ele e Giovanna – Se eu tivesse que escolher entre esse belo homem e Havard, acho que também teria ficado por aqui.
Raphael baixou o celular para responder Lucas, mas foi interrompido pelo garçom que os chamavam para a mesa. A mesa era composta por doze lugares, e se sentaram praticamente na mesma ordem do ballet: Antônio, Helena, Maite, Raphael, Giovanna, Ranny e Dulce de um lado, e na frente de Antônio estava Suzana seguida por Edson, Guido, Camila, Christian, Lucas e Ucker. Camila sentia-se encurralada, Ranny, Maite e Dulce estavam praticamente de frente pra ela.
Giovanna: Olha papai – ergueu a mãozinha tocando o rosto de Ranny para que olhasse para a mesa ao lado – A Manu e a Mel estão aqui também – mostrou as amigas gêmeas que vestiam a roupa da branca de neve.
Raphael: Só pode ir brincar depois que comer Gi – olhou pra baixo já que a filha estava sentada entre o pai e o pai.
Lucas: Não quero tirar sua autoridade Herrera, mas acho que hoje essa princesa deveria escolher o que quer primeiro, não é? – olhou a pequena que sorriu feliz.
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Enquanto Houver Razões (Romance Gay) - Mpreg - Respostando
RomanceAté onde você deixaria tudo por amor? O que seria seu limite? Quantas noites de choro iria aguentar? Quantos datas importantes passaria sozinho? Quanto tempo suportaria a dor da solidão? Me pergunto se estou agindo errado, se devo acabar com tudo is...