Quando Ranny voltou para a mesa, apenas Rapha estava lá. Devido à demorada da esposa Ucker resolveu ir ver se estava tudo bem com os meninos.
Ranny: Ela vai ficar toda bicuda - disse rindo sentando-se agora de lado no colo de Rapha.
Raphael: Toda emburradinha, igual você - apoiou a mão na perna de Ranny, que deu uma leve tapinha no rosto dele, entre resmungos.
Maite: Ranny tem toalha pra ela? - disse colocando a sobrinha no chão, já que estava sem os chinelos e devido ao sol o chão pegava fogo.
Ranny se levantou do colo de Raphael e Giovanna logo ocupou o lugar. Quando o pai voltou apenas jogou a toalha nas costas da filha e Rapha a secou pelas coxas, pois sabia que logo iria querer piscina de novo.
Ranny: Toma um pouquinho - esticou o suco que bebia para a filha. Ranny estava sentado na cadeira ao lado do Rapha.
Maite: Guido está perguntando se topam um futebol no clube amanhã - disse conferindo o celular.
Raphael: Eu topo.
Christopher: Eu também topo - disse voltando de dentro da casa.
Giovanna: Papai a gente pode chamar a Sophi? - já tinha colocado a chupeta na boca, e os bracinho estava esticado para que os dedinhos pudessem enrolar no cabelo do pai.
Ranny: Podemos chamar pequena, mas não sei se o pai dela vai deixar.
Maite: Seria uma boa levar a Sophi, faria companhia para a Gio, porque minha cota já foi toda hoje nessa piscina - disse rindo.
Dulce: Bebita dormiu gente? - voltou sorrindo vendo a afilhada no colo do pai e com as mãozinhas entre os cabelos de Ranny.
Ranny: Mexeu no cabelo é batata - viu Rapha ajeitar a filha no colo, a colocando deitada.
Christopher: Rapha põe ela lá no sofá, ou se quiser pôr na nossa cama também, o que for melhor.
Dulce: Põe na cama, mais confortável - falou se sentando no colo de Ucker.
Maite: Ela está molhada, precisa cobrir com uma toalha.
Ranny: Não precisa amiga - olhou Rapha. - Vamos? Melhor já ir pra casa, dar um banhozinho nela - olhou Dulce - Piscina mata qualquer um.
Raphael: Vamos - já disse se levantando e olhando Ucker - Amanhã não vai amarelar hein pipoca.
Dulce: O quê?
Christopher: Os meninos estão querendo jogar bola amanhã, lá no clube do hospital.
Dulce: Aí Ucker - olhou o marido - Como vamos pro clube assim, com os meninos tão novinhos, nesse sol de matar?
Ranny: Amiga a gente fica na sombrinha, eu e a Maite estaremos lá pra ajudar.
Maite: Isso mesmo Dul, e não vamos demorar. Depois podemos ir almoçar em algum lugar.
Dulce: Está bem. - disse ainda contrariada - Se meu médico autoriza, quem sou eu né - Ranny sorriu.
Após se despedirem de todos, Ranny e Raphael seguiram para o carro. Ele levava a filha enquanto ele carregava sua mochila e a mochila que havia feito para a filha no dia anterior.
Raphael: Amor, pega a chave do carro aqui - Ele estava parado em frente a porta traseira, segurando a filha deitada e por isso tinha os dois braços ocupados - Está em um dos bolsos.
Ranny que vinha logo atrás passou a mochila da filha para a mão esquerda, e colocou a direita no bolso da frente da bermuda dele. Como o pano não era muito grosso, Ranny conseguia manusear perfeitamente as mãos por ali. Resolveu provocar colocando a mão bem em cima do pau do moreno.
Ranny: Uhm - apalpou levemente - Acho que encontrei alguma coisa aqui, mas - deslizou mais a mão - Não está me parecendo uma chave - disse cínico.
Raphael sentiu seu membro enrijecer assim que sentiu a mão de Ranny o tocando, tentou manter o controle já que tinha a filha em seus braços.
Raphael: Ah Ranny, está brincando com fogo - o olhou pelo vidro do carro, que refletia a imagem dos dois. Pode ver Ranny sorrindo pra ele.
Ranny: Porque amor? - deu a volta indo para o lado direito dele - Só estou procurando a chave do carro, vamos ver aqui.
Novamente deslizou a mão por dentro do bolso, e tocou o membro já rijo, se sentiu ouriçado só de senti-lo. Raphael que já estava a ponto de explodir soltou um baixo gemido pela boca quando sentiu a mão dele apertar seu pau firmemente.
Ranny: Achei - segurou a risada ao ver a cara de decepção de Raphael quando sua mão o soltou e agarrou a chave que estava logo embaixo.
Raphael: Isso vai ter volta, pode aguardar - dizia enquanto ele destravava as portas se divertindo, abriu a porta em frente o Raphael que colocou a filha deitada no banco.
Ranny entrou no carro e puxou o cinto, viu Raphael fechar a porta detrás e dar a volta para ir até o lado do motorista. Mal esperou ele entrar direito para dar a resposta.
Ranny: Não vou nem dormir, vou esperar ansioso.
Raphael bufou fechando a porta enquanto a outra mão apertava seu membro um tanto animado, saindo com o carro na sequência.
Ranny: Bebê - falou com voz de criança - Está bravinho ta? - segurou a gargalhada que estava prestes a soltar e retirou o cinto se inclinando pro lado de Raphael quando ele parou o carro em frente ao condomínio.
Raphael: Estou - disse fazendo graça, já que Ranny estava dispostoa fazê-lo mudar de humor.
Ranny: Não fica bravo amor - disse fazendo biquinho enquanto o nariz deslizava pela lateral do pescoço de Raphael o deixando arrepiado.
Raphael: Não vou ficar se me convidar pra dormir na sua cama hoje - disse safado puxando Ranny pra si, que riu divertido.
Ranny: Rapha hoje não - selou os lábios - Antes de qualquer coisa precisamos conversar com a Giovanna, ela vai ficar confusa com tudo isso, você saiu de casa e só brigávamos. Agora nos vê juntos, você dormindo aqui, mas não morando aqui - virou o rosto vendo a filha ainda dormindo - precisamos explicar de algum jeito que ela entenda, eu e você.
Raphael: Está certa pequeno - disse desapontado, mas entendendo a posição de Ranny - Passo aqui amanhã então pra pegar vocês.
Ranny: Te esperaremos, e vou te ligar a noite todinha viu? - arqueou uma sobrancelha enquanto o olhava - Nada de escapulir pela noite de sábado - disse colocando um dedo em frente o rosto para que ele prestasse atenção.
Raphael: Ranny eu não vou sair - beijou o dedo dele, iria começar a partir de agora as desconfianças - Pode me ligar a hora que quiser amor.
Ranny: Vou ligar mesmo, e estou falando seríssimo.
Raphael concordou com a cabeça antes de segurar a nunca de Ranny com uma das mãos e o puxar para que dessem um beijo de despedida. Quando o clima começou a esquentar Ranny se afastou porque a filha poderia acordar a qualquer momento, selou os lábios com os de Raphael e saiu do carro, pegou a filha em seguida, as mochilas e subiu as escadas, virando de degrau a degrau mandando beijos pro moreno, que sorria vendo a cena. Até que ele enfim adentrou o edifício e sumiu de seus olhos, buzinou acenando pro porteiro e foi embora.
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Enquanto Houver Razões (Romance Gay) - Mpreg - Respostando
RomanceAté onde você deixaria tudo por amor? O que seria seu limite? Quantas noites de choro iria aguentar? Quantos datas importantes passaria sozinho? Quanto tempo suportaria a dor da solidão? Me pergunto se estou agindo errado, se devo acabar com tudo is...