Enquanto Houver Razões 71

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Um mês depois.

Ranny recepcionava os convidados que chegavam ao sofisticado Buffet que havia contratado para o aniversário de cinco anos da filha. O tema que a pequena escolheu foi a Bela e a Fera, tendo o salão todo decorado com o tema da princesa, nas cores amarelo ouro e marrom. Em cima de casa mesa de convidados havia uma redoma de vidro com uma linda rosa vermelha dentro. Nas paredes, do chão até o topo havia bexigas douradas formando as paredes do castelo, e as azuis os detalhes como janelas. A mesa do bolo estava magnífica, existia como decoração de um lado o vilarejo onde a princesa morava, o bolo estava centralizado, com os personagens principais do filme, e do lado direito da mesa havia o enorme castelo da fera. Com luzes acesas, e portas abertas, mostrando cada detalhe por dentro. Giovanna estava com um lindo vestido azul bebê rodado, nos pés calçava um sapato boneca branco e uma coroa prateada com pedras azuis.

Raphael: Amor - disse se aproximando de Ranny que conversava com a mãe de uma das amiguinhas da escola.

Ranny: Com licença - sorriu para a mulher e foi ao encontro do marido.

Raphael: Lucas - ergueu seu celular para que Ranny atendesse.

Agora que Ian havia esquecido toda a mágoa que sentiu ao ser deixado por Ranny, o chamou para conversar uma tarde no hospital, e explicou que já não via problema em serem amigos, sendo que tiveram bons momentos juntos e sempre foram sinceros um com o outro. Ele estava feliz no namoro com Ronny, Ranny estava bem com Raphael, não tinha motivos para ressentimentos. Sophia quem levou a melhor nisso, porque sempre que queria, Ranny a buscava em casa. Havia até chamado Lucas e Ronny para uma saidinha em casais.

Ranny: Oi seu mole, cadê vocês? - disse rindo olhando Raphael.

Ronny: Oi Ranny - sorriu - Lucas está perdido aqui, eu ainda disse para ele pegar o endereço com você antes de saímos do hospital hoje, e ele teimoso disse que sabia onde era.

Ranny: Eu sabia que ele ia se perder, mané. Vou passar pro Raphael explicar, espera aí - segurou o braço de Raphael que já ia sair ao escutar o chamado de Maite, que estava se afogando na piscina de bolinhas com a sobrinha e as amigas pulando em cima dela - Amor, fala aqui pra eles como chegar aqui.

A festa já estava rolando há algumas horas. Giovanna que antes tinha o cabelo preso em um coque, agora já estavam soltos e sem a coroa. Ela e as amigas faziam a pequena trilha que tinha para percorrer até chegar ao grande escorregador para cair na piscina de bolinhas. Os meninos se divertiam na parede de escalada, ou nos minis games de carrinho. Vez ou outra todos se juntavam na cama elástica, o que sempre acabava em briga. Ranny e Raphael andavam pelo salão dando atenção a cada grupinho de convidados, até que decidiram se sentar na mesa dos amigos.

Ronny: Ranny eu adorei essa decoração, está muito linda.

Ranny: Obrigado - sorriu olhando em volta - Todo o mérito é da madrinha - apontou Dulce - Eu só aprovei, ela quem adora decorar aniversários, casamentos...

Dulce: Gosto mesmo, já estou pensando aqui com meus botões o que vou fazer no aniversário dos meninos.

Lucas: Gostei também do espaço, vou pegar o contato pra ver pra Sophi - sua mão estava entrelaçada com o de Ronny no apoio da cadeira.

Raphael: Maite te deixou aqui Guido? - zombou do amigo.

Guido: Acho que ela está se divertindo mais na piscina de bolinha do que as próprias crianças - todos riram.

Dulce: Padrinho, segura que é seu - se levantou e entregou o Lucas para o Ranny. - Vou ir atrás do meu marido, se perdeu por aí.

Ranny esticou os braços pegando o pequeno, tentou sentá-lo em seu colo, mas o corpinho se manteve duro se esticando para ficar em pé.

Ranny: Rapha olha isso! - olhou o marido rindo. - Que safadinho.

Raphael: Ê Luquinhas, só quer vida boa hein - esticou os braços para que Ranny o passasse pra ele.

Giovanna que estava sentada na escadinha da cama elástica retirando a sapatilha, viu quando o pai pegou o bebê, se levantou saindo em disparada até eles.

Giovanna: Papai - disse entrando entre as pernas do pai - eu quero sentar-se no seu colo.

Raphael olhou Ranny, que balançou a cabeça de volta pra ele, os ciúmes da filha eram gritantes.

Raphael: Então vem cá, tem colo pra todo mundo - rodeou um braço em volta do corpo do pequeno que estava apoiado em seu colo, e puxou a filha deixando sentada em uma das pernas.

Giovanna encostou no colo do pai e segurou a mão de Lucas, brincando com ele, que já dava altas gargalhadas.

Ranny: Eita, que risada mais gostosa - riu junto do bebê, passando a fralda na boquinha dele que já babava de tanto rir.

Ronny: Como ela é ciumenta né Ranny? - sorria vendo a Giovanna no colo do pai.

Ranny: Demais - olhou Nina - Mas é coisa passageira, logo se entrosa junto.

Ronny: Vai sofrer quanto tiver outro filho então - olhou pro lado quando viu Sophi parando ao seu lado lhe pedindo para ajeitar a coroa em seu cabelo.

Raphael: Não está nos nossos planos ter outro né amor? - sorriu olhando Ranny, que balançou a cabeça concordando.

Lucas: Nossa sorte é que a Sophi é supertranquila quanto a isso, acho até que vai curtir ter uma companhia.

Ranny: Ah - olhou os dois sorrindo - Então estão planejando aumentar a família? Mas já? - olhou Lucas.

Ronny: Bom, na verdade não foi nada planejado - olhou Lucas sorrindo. - Mas aconteceu - pousou a mão sobre a barriga - descobrimos hoje.

Ranny: Não acredito! - abriu um sorriso - Ah meu deus, quanta criança teremos por aqui - disse se levantando para abraçar Ronny, que retribuiu o abraço não se contendo em alegria.

Giovanna: A Sophi vai ter uma irmãzinha? - ergueu o rosto para ver o pai de baixo.

Raphael: Vai, ou um irmãozinho né - riu pro Lucas. - Tomara né cara, daí já pode fechar a fábrica.

Giovanna: Eu também quero uma irmãzinha papai.

Enquanto Houver Razões (Romance Gay) - Mpreg - RespostandoOnde histórias criam vida. Descubra agora