Capítulo 18

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Me deixa te salvar!

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Me deixa te salvar!

O loiro se posicionava novamente em posição de ataque. Sentia suas pernas ficarem bambas, o suor escorrer de sua testa caindo no chão e o cabelo arrepiado que insistia em cair na sua testa.

Na sua frente, um enorme e equipado robô. Uma máquina de mais ou menos dois metrôs, forte e prateada.

Fita por alguns segundos os olhos vermelhos da lataria e no ímpeto voa em sua direção gritando em pleno pulmões. Preparou seu punho direito, acertando um potente soco que acerta a cabeça, lançando o robô para longe e fazendo com que ele batesse na parede, formando um enorme buraco.

O impacto faz com que seu corpo caia como uma pedra no chão. Estava destruído, mal conseguia se manter em pé. Suas mãos, assim como outras partes de seu corpo tinham marcas nítidas de batalhas.

Escutou ao longe o som de palmas, que
ecoavam por todo o salão branco. Quando levantou o rosto, viu Wonyoung sobre uma plataforma acima do chão, ao lado da porta de saída.

A morena o observava ainda com superioridade, mas seus olhos demonstravam também excitação, fascínio. Realmente, Hueningkai se mostrava cada vez melhor do que conseguia acreditar.

— Muito bem! Realmente surpreendente! — Disse cessando as palmas.

Os olhos azuis do rapaz fitaram enfurecidos a garota, de uma forma que quase nunca mostrava.

Depois que havia topado o trato, seus dias eram assim. Wonyoung o levava para uma sala de treinamento no subsolo da mansão, onde o deixava para lutar sozinho contra vários robôs.

Dizia ela há alguns dias que eram invenções dela e de seu pai, e que, para programar a máquina de maneira eficiente e testar sua força, precisava colocá-la em ação contra alguém a altura. E ninguém melhor para esse trabalho do que Hueningkai.

Mas isso desgastava demais o loiro. Se sentia muitas vezes no seu limite, e ainda era obrigado a continuar.

— Quando eu vi você e seus irmãos lutando contra o Bang, pude perceber algo... Mesmo sendo o mais fraco, sua resistência supera a dos dois. Você tem mesmo fôlego! — Falava sorridente.

— Cala... A sua maldita boca! — Dizia enfurecido, ainda respirando sofregamente.

— Ora, estou te elogiando e me trata assim?! — Disse fazendo ar de ofendida. Ela começa a descer a escadaria até chegar no chão. — Deveria estar orgulhoso de si. É o primeiro a testar a Super Arma X 2.0!

— 2.0? — Perguntou. — Quantas modificações ainda vai fazer nessa geringonça?

— Quantas forem necessárias, até ter certeza de que está pronta para o combate. Logo, logo ela será vendida para todo o mundo.

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