Capítulo 41

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Teimosia, orgulho e competição

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Teimosia, orgulho e competição

Eu não vou entrar! — Berrou o ruivo enquanto lutava para se soltar dos dois irmãos que o puxavam para dentro do prédio.

Beomgyu e Hueningkai não acreditavam. Estavam prestes a entrar, faltava tão pouco e... ele desistiu inesperadamente! Ah, não! Faltando tão pouco?! Eles não deixariam que ele desse meia volta agora.

— Você vai entrar nessa merda por bem ou por mal! — Vociferou o moreno, já impaciente. Por que será que ultimamente parecia que seu trabalho era tomar conta do irmão?! Que cansativo!

— É, Yeonjun... chega de graça. — Falou o outro.

Yeonjun negou, debatendo-se o quanto podia. Ele ia entrar antes, mas subitamente sua coragem sumiu e ele mudou de ideia. Aliás, pensava agora seriamente do porquê de ter topado aquilo...

Naquela altura uma enorme muvuca já se formava ao redor dos irmãos, todos direcionando olhares curiosos pro trio. A porta de entrada, bloqueada por conta da bagunça, apenas dificultava para a locomoção dos alunos.

— Que fuzuê é esse na porta do meu colégio?? — Berrou uma voz furiosa na porta, chamando a atenção de todos ali.

Os dois irmãos gelaram, soltando rapidamente o corpo do outro, por pouco fazendo o mesmo se desequilibrar e cair no chão; esse voltou o olhar para os dois, furioso.

Yeonjun demorou a notar o motivo de tensão entre os alunos, só então seus olhos enxergaram o homem de terno e aparência autoritária não muito longe dele. Fitou-o, indiferente.

— Ah, são vocês... — Comentou o diretor enojado. — Já imaginava...

Yeonjun curvou uma das sobrancelhas, curioso.

— Você é...?

— O Diretor desta escola. E você... creio que se trata de Choi Yeonjun, o aluno novo. — Ele não conteve o tom de repulsa ao proferir a última frase. Colocou seus braços para trás do corpo, dando as costas para o rapaz. — Siga-me, senhr Choi.

Yeonjun não contestou e o seguiu; não havia como fugir agora, afinal. Enquanto caminhava pelos corredores seguindo o homem para onde supunha ser sua sala, observava ao seu redor os costumeiros olhares e os cochichos constantes, chegava a se irritar com eles, aliás. Decidiu ignorar naquele momento, era o melhor a se fazer.

Como pensava, não demorou muito para o homem levá-lo até sua sala. Ela era gloriosa, refletia o ego inflado do homem; prateleiras cheias de troféus da escola, medalhas e quadros com diplomas diversos das quais se orgulhava em mostrar, paredes em tons quentes e tapete vermelho no chão. Em sua mesa, uma pequena placa onde estava escrito seu nome e cargo.

O velho se aproximou da poltrona reclinável e se sentou, pousando ambos os cotovelos sobre os braços da cadeira enquanto fitava o garoto com uma expressão firme.

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