Elas eram superheroínas, viviam suas vidas com a responsabilidade de ajudar as pessoas e lutar contra o mal. Eles, o contrário, eram vilões! Renascidos do inferno com o único propósito de trazer a desordem ao mundo.
Diferentes, mas nem tanto... talv...
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Se beber, não faça merda!
— Beomgyu?! — A gangue disse em uníssono. BangChan foi o único a ficar em silêncio, parecia em choque.
O rapaz parecia apagado, as vestes sujas, o cheiro forte de álcool, estava na cara que havia desmaiado de tanto beber.
— O que raios esse garoto está fazendo aqui? — BangChan finalmente falou, incrédulo com a situação.
— Será que ele ainda está vivo? — Felix perguntou.
— Ele está dormindo? — Changbin inocentemente perguntou logo depois, seguido de um grito de I.N.
Todos se amontoaram sobre BangChan, assustados e curiosos para saber o que havia acontecido com o moreno. BangChan, já impaciente com o falatório, afastou os rapazes de perto dele aos berros:
— Saiam de perto de mim, otários. Espera aí que eu vou ver... — E depois murmurou irritado enquanto se aproximava do moreno: — Idiotas.
Com o bico pontudo de seu sapato, cutucou o rosto do rapaz. Claro, mantendo certa distância do mesmo. Não era maluco, afinal...
O moreno apertou os olhos um segundo, batendo suas mãos algumas vezes para afastar o que fosse e voltou a dormir. O ato assustou até mesmo BangChan, que se afastou do garoto com um pulo.
BangChan tentou disfarçar de seus companheiros o susto. Tossiu algumas vezes e ajeitou os óculos.
— B-Bem, pelo que parece ainda está vivo... — Ele disse.
Os amigos se aproximaram também do garoto para cutucá-lo. Ao perceber que o mesmo não se manifestava, acalmaram-se.
— Ei! Isso é legal. — Dizia Lee Know cutucando o rapaz, as vezes dando alguns leves tapas para ouvi-lo resmungar. Riam, como idiotas.
BangChan permanecia em pé, consideravelmente longe. Uma distância segura para ele. Ainda estava desconfiado, principalmente curioso, afinal, o que o mais novo super-herói da cidade fazia jogado na rua daquela maneira?
— Ei, chefe... — Seungmin falou. — O que vamos fazer com ele?
— Fazer?! — Perguntou confuso.
— Por que não ficamos com ele? — I.N diz, como se Beomgyu fosse um mero cachorro de rua para levá-lo para casa.
Todos pararam, fitando I.N em silêncio como se o que ele havia dito fosse um absurdo - e era -. BangChan bateu a palma da mão contra a testa.
