Cap. 3

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No sábado, apartamento Dulce.

Ucker: Ah oi tudo bem? - disse abrindo a porta, com uma calça moletom e uma regata.

Poncho: Cheguei muito cedo não é? - falou sem graça.

Ucker: É um pouco. - sorriu e deu passagem para ele.

Poncho: Me desculpa é que eu vim de ônibus, e fiquei com medo de me atrasar, sai mais cedo de casa- falou sem graça.

Ucker: Acha para com isso, eu já estava acordado, terminava de fazer o café, Dul está no banheiro já - mostrou a mesa para ele deixar a mochila e foram para a cozinha.

Poncho: Você faz veterinária não é? - perguntou se sentando.

Ucker: Sim, meu pai tem umas terras, assim trabalho e vou continuar trabalhando lá, gosto de porte grande - sorriu terminando de colocar as coisas na mesa.

Poncho: Ah legal. - sorriu envergonhado.

Dul: Bom dia! - Entrou na cozinha com um short e uma camiseta.

Ucker: Bom dia, meu amor - deu um selinho.

Poncho: Bom dia. - falou sem graça. - Desculpa chegar tão cedo, é que eu vim de ônibus.

Dul: Tudo bem, assim podemos ir pesquisando as coisas. - sorriu, e ele assentiu, logo eles tomaram café e conversaram bastante, e depois quando Ucker saiu para ir para a fazenda, os dois foram para o escritório onde pesquisaram sobre o tema, mais alguns minutos depois Any chegou se juntando aos dois.

Dul: Bom, vou pedir algo para almoçarmos. - ela falou se levantando.

Poncho: Não precisa pedir nada para mim não - falou espontâneo.

Any: E vai ficar sem comer? - olhou ele.

Poncho: Não é que eu.... - foi interrompido.

Dul: Eu vou pedir sim, meus convidados não ficam sem comer. - sorriu. Any vai querer Poke - Any assentiu. - Hmm.. e você do que gosta? - perguntou para ele.

Poncho: Qualquer coisa, mas não se importa. - falou envergonhado.

Any: Dul pede comida italiana, Alfonso tem cara de que gosta de massa.

Poncho: É, eu gosto - sorriu envergonhado.

Dul: Tá eu vou pedir - se afastou.

Any: Namora a quanto tempo? - apontou para a aliança.

Poncho: Sete anos - sorriu olhando a aliança.

Any: Que legal, nossa você é novo não? - encarou ele. - Começou cedo hein - sorriu para ele.

Poncho: Ah foi sim, conheci Lola, eu tinha uns oito anos, viramos amigos de escola, e quando eu tinha quinze anos eu pedi ela em namoro, e ela aceitou. - falou orgulhoso.

Any: Que legal, e ela faz faculdade? - olhou ele.

Poncho: Ah não, ela trabalha no salão de beleza da mãe dela, é o que ela gosta, sabe - sorriu.

Any: Entendi. - sorriu - Ela mora aqui? - encarou ele.

Poncho: Não, ela mora na cidade que eu nasci e cresci, em épocas de muitas matérias, provas e trabalhos, ela vem para cá, agora quando estamos mais de boa eu vou para lá, até para ver meus pais. - falou meio sério.

Any: Sente falta deles não é? - olhou ele nos olhos.

Poncho: Sim, eles trabalham tanto para me ajudar aqui. - falou desviando o olhar e suspirando fundo.

Any: Tudo bem, vamos mudar de assunto. - sorriu.

Poncho: Não tudo bem. - falou sem graça.

Any: É melhor - sorriu, tocando o antebraço dele.

Poncho: Claro. - disse prestando atenção no toque, mas despertou quando Dul retornou ao escritório, eles voltaram as pesquisas, logo o almoço chegou, eles comeram, fizeram uma pausa na sacada, Poncho se sentou na rede, Any e Dul sentaram nas cadeiras ali.

Dul: Gostou da comida Alfonso? - olhou ele.

Poncho: Sim, obrigada! - sorriu - Vocês podem me chamar de Poncho, se quiserem - sorriu.

Any : Ah que bom, Alfonso é algo tão formal - riu.

Dul: Também acho isso - riu, passaram o resto do dia fazendo o trabalho ali mesmo.

Poncho: Bom eu já vou indo, eu tenho que trabalhar - falou olhando o relógio.

Any: Quer uma carona? - falou espontânea colocando os livros na bolsa, Dul parou e ficou olhando os dois.

Nós por elaOnde histórias criam vida. Descubra agora