Cap. 33

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Os meses se passaram rápido, Any teve seu filho, Miguel, como foi chamado, nasceu na presença do pai e da irmã Malu, nas mãos da madrinha Dulce, a vida era corrida, Poncho trabalhava na capital como ortopedista chefe, e vinha aos finais de semana para ficar com a família.

Any: Poncho meu amor.. - entrou no banheiro, e ouviu barulho de água vinda do banheiro, ela sorriu e se aproximou perto da pia, ela notou que ele estava com a cabeça apoiada na parede, do ofegante, ela desceu o olhar e viu ele se masturbando, ela engoliu em seco e saiu dali, e encontrou o celular dele encima cama, ela pegou e viu que não havia mensagens suspeitas, mas viu que por outra rede social, ele conversava com uma outra mulher, ela segurou as lágrimas, seguiu ouviu o chuveiro desligar e desceu para a cozinha.

Dul: Espero que esteja me ligando para dizer que alguém morreu porque, se não eu..... Any você está chorando? - falava com a voz de sono, mas assustou com o choro da amiga, Any contou o que havia presenciado.

Any: Eu não sou suficiente? Me diga Dul! Ou ele tá fazendo o que eu fiz com ele?

Dul: Any, você nunca o traiu! Você estava namorando e você traiu.

Any: Ah então é meu karma? Eu fiz e tá voltando? Já não basta eu ter engravidado do Poncho estando com o Kaio? Sabe Dul, não estou bem! Minha barriga, minha bunda, meu peito, nada é como antes, eu tive um filho, será que ele não respeita isso?

Dul: Any.. você sabe quem é a pessoa? - perguntou nervosa.

Any: Sim a Katy, ela é uma enfermeira da onde ele trabalha, acredito que seja um caso antigo. - disse se acalmando. - Mas assim, justifica? Ser um caso antigo ou não?

Dul: Anahí, nada justifica, nem mesmo o amor, porque envolve outra pessoa, no caso você! Por favor não faça nada de cabeça quente, só tente recuperar seu casamento, por seus filhos, e se não for por isso desiste, viva tua vida, e ponto.

Any: Dul! Eu te amo. - sorriu e mandou um beijo estalado.

Dul: Te amo, se cuida, qualquer coisa eu busco vocês!

Malu: Mãe! Você e o papai vão se separar? - Any respirou fundo e se virou para a filha.

Any: Oi meu amor, não! É que são coisas de casais, faz parte. - sorriu.

Malu: É a Katy não é? Um dia eu ouvi uma mensagem dela, ela dizia o quanto amava o papai, e queria vê ele rápido, porque estava molhada, mãe o papai tem toalha, ou secador de cabelo? - encarou Any.

Any: Ah Malu, esquece isso, ela mandou errado tá filha. - sorriu e beijou a cabeça da filha.

Poncho: Oi meu amores, o que estão conversando? - foi de encontro às duas.

Any: Nada, coisa de meninas. - piscou para a filha que sorriu.

Poncho: Sei! - sorriu.

O final de semana passou voando, mas para Any foi o mais longo de todos, Poncho foi embora no domingo à noite.

Dul: Any você tem certeza? As crianças vão sentir muito a mudança. - olhou a amiga.

Any: Dul, eu não posso deixar meu casamento desmoronar, eu preciso estar perto, eu não vou vender aqui, porque eu volto se der merda.

Ucker: Eu não vou dar minha opinião, porque por mim, vocês já sabem.. - disse brincando com o afilhado. - Poncho é meu amigo, mas não  concordo com isso, porque você é minha amiga, um dos dois vai sofrer de novo. - disse ainda brincando.

Any: Eu sei Ucker! Mas eu vou tentar, pela última vez. - olhou o amigo.

Ucker: Estaremos contigo! - sorriu.

Dul: Isso com toda a certeza do mundo.

Nós por elaOnde histórias criam vida. Descubra agora