Cap. 4

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Poncho: Ah, não precisa não, acredito que para onde eu vou é um lado oposto ao seu. - falou fechando a bolsa e depois olhando ela que também fechava a bolsa.

Any: Por mim tudo bem, quanto mais tarde eu chegar em casa é melhor. - disse e depois chacoalhou a cabeça, como se quisesse espantar algum pensamento, e pela cara que fez, era algo ruim.

Poncho: Tudo bem então - sorriu, os dois se despediram de Dul e desceram. - Uauu - falou analisando o carro dela.

Any: Acha que é muito para mim? - falou entrando, em seu Jeep Compass, cinza granite.

Poncho: É que ele é lindo - falou meio sem graça e entrando no carro.

Any: Ah, obrigada, ela disse dando partida e colocando no GPS, as coordenadas que ele falava.

Poncho: Você mora aonde? - olhou ela.

Any: No apartamento dos meus pais, aquele nas costas do lago. - disse sorrindo meio forçado.

Poncho: Desculpa tocar nesse assunto. - falou sem graça.

Any: Não é isso, é que eles são muito rígidos, eu queria ter uma dependência sabe, mas eles me cobram tanto. - disse olhando o sinal vermelho.

Poncho: É assim mesmo, os pais são assim para dar o melhor para os filhos - falou tentando conforta-la de sabe o que lá ela estava sentindo.

Any: É eu sei. - sorriu seguindo com o carro, pelo resto do trajeto os dois foram conversando de coisas aleatórias da faculdade, quando chegaram no trailer de lanche do tio de Poncho, Any sorriu estacionando o carro.

Poncho: Eu até te convidaria para comer um lanche, mas acho que sairia da sua die - foi interrompido.

Any: Aquela ali é a Melinda? - falou saltando do carro, Poncho franziu o cenho e desceu também, seguindo ela rapidamente.

Poncho: Eii espera, você conhece a mulher do meu padri.. - ficou paralisado.

Any: Memel! - falou e abraçou a mulher do padrinho de Poncho, que abriu um enorme sorriso.

Memel: Oh minha filha, o que faz aqui? Tão longe? - disse acariciando ela.

Any: Vim trazer um amigo da faculdade - disse sorrindo emocionada, se virou e puxou Poncho. - O Alfonso.

Memel: Ah meu Deus, vocês estudam juntos!

Poncho é afilhado do meu marido - sorriu.

Any: Que legal, você sabia Poncho que Memel, foi minha babá até meus 17 anos? - sorriu.

Poncho: Uauu, que mundão pequeno não? - sorriu. - E porque Memel? - encarou sorrindo as duas.

Memel: É que a Any sempre me chamava de Me, mas ela amava o pão com manteiga e... - foi interrompida por Any e Poncho.

- Mel. - os dois se olharam e sorriram.

Any: É o melhor de todos - sorriu.

Poncho: Concordo - sorriu.

Memel: Senta, quer comer algo? - ela ofereceu o cardápio para Any, que pegou e folheou, alguns segundos depois ela pediu um lanche e um suco, Any ficou conversando com Memel, Poncho ajudava o padrinho, pois o mesmo estava sobrecarregado, pois viu a felicidade da esposa em rever aquela moça, e preferiu seguir com o preparo dos lanches, junto com Poncho que as vezes saia com a moto do padrinho para fazer entregas.

Nós por elaOnde histórias criam vida. Descubra agora