Poncho: Samuel, assume aqui, vou atualizar a mãe. - o rapaz foi, e ele saiu da sala, quando chegou na sala de espera, Any estava em pé olhando pela janela, Kaio estava sentado dormindo, do outro lado da sala.
Poncho: Oi.. - disse perto dela.
Any: Oi, já acabou? - olhou ele.
Poncho: Estamos quase, vim para te dizer que está tudo bem. - ela assentiu. - Você tá bem realmente? - ela concordou. - Bom eu vou voltar lá - ela olhou novamente para fora, ele a encarou, Any estava mudada, ela tinha algo que a deixava sem brilho algum, ela não estava bem, ele percebeu, poderia ser preocupação com o filho, ou talvez com a história que o menino contou, ele se afastou e quase entrando no centro cirúrgico, ele olhou para trás, e os dois se olharam, ele sorriu e ela deu um breve sorriso.
Algumas horas depois, Poncho saiu do centro cirúrgico, e encontrou Any na mesma posição, em pé olhando para fora pela janela.
Poncho: Any.. Anahí! - tocou no braço dela que virou e o encarou. - Deu tudo certo, ele está na recuperação e.. - foi surpreendido com o abraço dela, ele a abraçou formalmente, mas a trouxe para mais perto, quando percebeu as lágrimas dela. - O que houve? - falou baixinho, mas como resposta ouviu um soluço. - Ah minha pequena - a abraçou com carinho, e depositou um beijo no topo da cabeça dela.
Pigarro - Licença! Doutor Alfonso, senhorita Anahí, o Rafael acordou. - Katy disse com ódio nas palavras, Any virou de costas para ela, e limpou o rosto.
Poncho: Você precisa de um tempo? - tocou as costas de Any, que se afastou e assentiu limpando o rosto. - Vamos Katy, eu vou lá ver ele, e digo que você logo vai. - Ela concordou, e ele saiu.
Katy: Você a conhece? - encarou ele.
Poncho: Éramos da mesma turma. - olhou ela.
Katy: Hmmm.. vocês transaram né? - falou baixinho.
Poncho a encarou e tocou o queixo dela com delicadeza, e se aproximou do ouvido dela: Nenhuma te supera. - piscou e se aproximou de Rafa. - Fala Rafinha, tá tudo bem? - olhou o menino.
Rafa: Sim, cadê a mamãe? - olhou ele.
Poncho: Ela logo vem, agora me diz, você tá bem? Tá doendo? - olhou o menino.
Rafa: Não tá doendo mais. - disse encarando a porta.
Poncho: A sua mãe Jajá vem - sorriu.
Rafa: Tenho medo, de ficar sozinho de novo. - olhou Poncho.
Poncho: Porque? - perguntou acariciando a cabeça dele.
Rafa: Porque uma vez eu nasci, e depois eu fui para a escola, depois eu fui com a MAMAE... - Disse quase em um grito, ao ver Any.
Any: Oi meu amor, - acariciou o filho. - Como você está? - sentou ao lado do filho e lhe deu vários beijinhos.
Rafa: Bem mamãe - beijou o braço de Any.
Poncho: Bom, logo ele vai para o quarto tá, e provavelmente amanhã eu passo lá para ver como ele tá. - ela assentiu e abraçou o filho.
No outro dia de manhã, Any saiu do banheiro, com um conjunto de moleton, ela se sentou na poltrona e penteava os cabelos, quando Poncho bateu na porta e entrou.
Poncho: Bom dia, como vai? - olhou Any, que assentiu. - Rafa, bom dia, como está meninão? - olhou ele.
Rafa: Tô cum sono eu. - disse coçando os olhos, Any sorriu, e acariciou o filho.
Poncho: Eu não te perguntei, você se formou? - encarou ela.
Any: Sim, anestesia. - sorriu.
Poncho: Legal. - sorriu.
Any: E Malu? - os dois encontraram o olhar.
Poncho: Bem, grande já - sorriu. - Engravidou logo depois da formatura? - a encarou.
Any: Rafa é adotado, estou com ele há dois anos, descobri que não posso ter filho. - disse olhando o filho.
Poncho: Por isso está casada? - os dois se olharam.
Any: Eu estou com o Kaio, porque eu gosto dele. - desviou o olhar.
Poncho: Gosta, mas o ama? - se aproximou mais dela.
Any: Poncho eu... - os dois se encararam. - É melhor deixar para lá, você não entenderia. - disse vendo que o filho dormiu novamente.
Poncho: Você gosta dele, porque ama o Rafa? Se você se separar, é a mesma coisa que arrancar o Rafa de ti? - olhou ela, que baixou a cabeça e sorriu, e o olhou novamente.
Any: Nunca duvidei da sua inteligência, mas não era isso, você não entenderia, que o único que eu amei, eu fiz a burrada de afastar da minha vida, mas aprendemos com nossos erros, e estando com o Kaio, e vivendo o que estou vivendo, é o reflexo de tudo que eu já causei em todos. - ela se abraçou e ele abaixou na altura dela.
Poncho: Any, nunca te vi como mal, eu sempre levei em consideração, que você precisava mostrar o quão você conseguia tomar decisões, sem seus pais, você não quiz provar nada para ninguém, você quiz se provar que podia fazer aquilo, e está certo que falamos tanta merda um para o outro e que metade foi da boca para fora, mas entendo também que nossas agressões desenvolveram um medo de aquilo acontecer novamente e acabar de vez com o que tínhamos, foi o melhor. - ela ergueu o olhar e os dois se olharam, ela segurou o rosto dele com as mãos ele abriu os lábios para dizer que Não, mas ela o beijou, ele colocou as mãos nos joelhos dela, depois colocou uma mão no rosto dela, os dois se afastaram e colaram as testas.
Any: Desculpa.. - ela disse baixinho.
Poncho: Vamos marcar de se encontrar, é melhor - sorriu e se levantou. - Bom provavelmente a alta dele é amanhã.
Any: Tá bem, obrigada.- sorriu sem graça.

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Nós por ela
Fanfiction" Família é um grupo de pessoas que divide o mesmo gosto pela vida. Que divide o mesmo sentimento. Que não importa não dividir o mesmo sangue. Mas consegue tornar-se um para o outro mais que isso. Ajudando, dando apoio. Sendo, como dizemos, irmãos. ...