Cap. 6

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No dia seguinte, Any levantou, ajeitou o quarto, foi ao banheiro, fez sua higiene, se trocou e saiu do quarto, o sofá estava vazio, a porta do quarto de Memel e Nando estava aberta, ela foi sentido a cozinha após ouvir um barulho.

Memel: Bom dia querida - disse abraçando ela.

Any: Bom dia. - sorriu.

Memel: Dormiu bem? - disse mostrando o pão com manteiga e mel para Any.

Any: Dormi bem sim, Ah obrigada! - disse emocionada, sentou e começou a comer. - Nando e Alfonso? - perguntou.

Memel: Estão resolvendo o negócio do seu carro. - falou bebericando o café.

Any: Eu estou dando trabalho né - falou tímida.

Nando: Claro que não! - disse entrando na cozinha.

Any: Deu certo? - falou ansiosa, ele baixou a cabeça.

Poncho: Você nem imagina o trabalho. - falou colocando a chave na frente dela, que sorriu.

Any: Graças a Deus, vocês chamaram um mecânico? - falou olhando os dois, que riram.

Nando: É que eu me lembrei que tinha um cabo, e acabei por fazer ligação e recarreguei a sua bateria - falou sorrindo.
Any: Sério? Eu achei que iria ser demorado - ela disse olhando a chave, todos riram.

Memel: Vai ficar para o almoço? - olhou ela.

Any: Não Memel, é muito arriscado ficar muito longe dos meus pais - sorriu, e alguns minutos depois, ela se despediu de todos e foi embora.

No dia seguinte, na faculdade.

Ucker: Eii cara senta aqui! - disse alto, quase que em um grito.

Poncho: Ah e aí! - se aproximou e se sentou na mesa que Ucker estava.

Dul: Bom dia! - ela chegou trazendo dois capuccinos.

Ucker: Pega um para você! - entregou para ele.

Poncho: Ah não, obrigada - sorriu sem graça.

Ucker: Pode beber, eu vou beber só um pouquinho com a Dul - sorriu, e Poncho sorriu pegando o copo.

Dul: Meu Deus, ainda não é halloween Any. - falou vendo a amiga se aproximar.

Any: Vai te lascar. - disse se jogando na cadeira. - Pra mim? - apontou para o capuccino de Poncho.

Poncho: Podemos dividir - sorriu, lhe entregando o copo.

Ucker: Vai desembucha! Sua mãe ou seu pai brigou com você? - encarou Any, que olhou os três.

Poncho: Se quiser eu saio para vocês conversarem.

Ucker: Não precisa, somos todos amigos aqui - falou e encarou Any de novo.

Any: O vovô me deixou a casa do condomínio, mais o rancho. - disse com a voz embargada.

Poncho: E isso é ruim? - disse após ver uma lágrima no rosto dela.

Any: Acontece que o vovô morreu a seis meses, e eles abriram o testamento, sabiam o que estava escrito, e mesmo assim eles ficaram quietos. - disse deixando as lágrimas escorrer.

Poncho: Any, eles talvez tenham medo de você morar longe deles, eles querem o melhor para você. - disse olhando ela.

Dul: Não Poncho, esse choro, é porque eles cagam na cabeça dela, fazem o que querem. - disse nervosa.

Ucker: Any escuta, você precisa ser forte, exigir o que é teu, e dar um rumo diferente na tua vida, morrer você não vai - disse encarando ela.

Any: Eu sei, mas é tão desesperador isso - disse limpando o rosto.

Poncho: Você precisa parar de chorar, e pensar um pouco no que fazer. - disse entregando um guardanapo.

Any: Obrigada - sorriu e pegou o guardanapo e enxugou o rosto.

Dul: Vamos para a sala? - olhou eles, que concordaram.

Any: Ainda bem que tenho você, Ucker e Dul sempre ficam nessa melação - disse andando ao lado de Poncho, Dul e Ucker estavam abraçados e trocando selinho um pouco a frente.

Poncho: O que é isso? Ciúmes ou inveja? - apertou o nariz dela.

Any: Olha como é debochado - disse boquiaberta, ele bagunçou o cabelo dela.

Poncho: Vamos entrar shorty. - ele sorriu.

Any: Baixinha? Olha eu não tenho culpa que você cresceu demais. - mostrou a língua.

Poncho: Talvez eu não tenha culpa de você não ter crescido - sorriu e foi para a carteira dele, ela sorriu e se sentou, logo Dul entrou e se sentou atrás dela.

Nós por elaOnde histórias criam vida. Descubra agora