Surpresa

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Na segunda de manhã.

Rodolffo - Bom dia Juliette

Juliette - Bom dia senhor

Rodolffo - Obrigada por ter ficado com minha mãe, eu não quero nem pensar no que poderia ter acontecido.

Juliette - Que isso, ela estava muito assustada  eu não podia deixá-la sozinha.

Rodolffo -  Ela sofre de esquizofrenia esta controlada, mais as vezes tem algumas crises e se perde de onde está, não conhece as pessoas é bem difícil, por esse motivo que voltei ao Brasil, somos so nos dois.

Juliette - Que bom q vcs tem um ao outro. Queria eu ter a minha aqui.

Rodolffo - sua mãe faleceu?

Juliette - sim a um ano no meus braços.

Eu tentei afastar as lembranças mais falar dela é mexer na ferida eu acabei derramando algumas lágrimas.

Ele se levantou e me abraçou, eu fechei meus olhos e me deixei ser acalmada por ele, ao mesmo tempo que minha cabeça me dizia para sair daquele abraço, meu coração me dizia para ficar, nem q fosse mais um pouco.

Depois de um tempo me afastei e ele pegou uma água pra mim.

Juliette - Me desculpa, eu ainda não superei tudo que aconteceu na morte dela.

Rodolffo - Não se preocupe, eu tbm não falo da doença da minha mãe com ninguém é a primeira vez que me senti confortável em contar para alguém.

Juliette - Hoje seria aniversário dela, ela amava comemorar tinha vontade viver sabe.

Rodolffo - Então vamos comemorar por ela.

Eu olhei estranho

Juliette - Que?

Rodolffo - Vamos comemorar, pega suas coisas.

Juliette - Nos temos muito traba...

Rodolffo - Isso é uma ordem Juliette.

Eu peguei minha bolsa.

Encontramos a Leda no elevador.

Rodolffo - Leda se perguntarem pela gente diz q não voltamos hj.

Eu fiquei vermelha e abaixei a cabeça. Ela estranhou e apenas disse.

Leda - Sim senhor

Juliette - Para onde vamos?

Rodolffo - É uma surpresa

Encontramos com a Lara lá baixo.

Rodolffo - Vou roubar sua amiga hoje.

Ela sorriu

Lara - Ela é toda sua.

Eu apenas sorri para ela que me mandou uma piscadinha.

Chegamos a um parque, saímos do carro e para minha surpresa era um FESTIVAL DAS CORES.

logo começou e era tinta pra todos os lados, eu estava com vergonha de tacar tinta no meu chefe, mais ele sem dó nenhuma tacou tinta vermelha bem no meio do meu rosto.

Juliette - RODOLFFOOO

eu revidei e começamos a correr um atrás do outro pra ver quem acertava mais.

Eu acho q nunca ri tanto assim, minha barriga doía até.

Juliette - Eu descobri que sou boa de mira.

Rodolffo - Tbm eu sou alto você é baixinha e consegue escapar mais fácil.

Nos rimos e sentamos na grama.

Juliette - Eu nunca me diverti tanto como hoje obrigada.

Rodolffo - Eu tbm

Juliette - Agora como que nos vamos entrar assim no seu carro?

Rodolffo - Eu já pensei em tudo, moro naquele prédio ali na frente, vamos lá tomar banho e trocar a roupa.

Juliette - Eu não trouxe.

Rodolffo - Eu te empresto uma minha.

Fomos até o apartamento dele,  me apresentou a funcionária dele a Josi uma senhora muito simpática.

Por sorte ela tinha um vestido que me servia ela me deu e eu fui para o banheiro de hóspedes tomar banho.

Que dia incrível eu ainda estou sorrindo de tanta alegria.

Terminei de me lavar quando saí tinha um chinelo eu calcei e desci.

Tinha uma mesa de almoço me esperando, logo depois o Rodolffo desceu e almoçamos juntos com a Josi contando sobre o Rodolffo na infância e ele cheio de vergonha.

A campainha toca.

Rodolffo - Minha encomenda chegou. Jô pega lá os pratos para sobremesa.

Ele se levantou abriu a porta pegou um pacote redondo, colocou na mesa abriu e era um bolo lindo de chocolate.

Juliette - Um bolo

Disse surpresa

Rodolffo - Sim, hoje não é aniversário da sua mãe? De onde ela estiver sei que vai ficar feliz que você comemorou com alegria.

Eu me levantei e o abracei e disse

Juliette - Obrigada Rodolffo

Rodolffo - Que isso, já fico feliz de você me chamar de Rodolffo.

Nos olhamos com ternura. Ele se aproximou e juntou nossos lábios.



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