Analu 3

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Analu 🌸

Quem disse que eu conseguir dormir, passei a noite toda me virando na cama pensando na história da suposta morte da Sofia.

Isso era uma loucura enorme.

Quando ela falou que ia simular a morte dela, pensei que seria uma coisa simples, não que ela estaria dentro do carro quando ele capotasse

Se eu soubesse que ia ter essa proporção toda, eu nunca que tinha dado a ideia do carro. Tá maluco, vai que isso da errado.

Nem o remédio que tinha tomado tava fazendo efeito.

Fechei os olhos alguma vezes e nada. Escutei meu celular vibrar, peguei ele de cima da mesinha de cabeceira.

Mensagem da Júlia.

Lulu, tá acordada? Preciso falar com você!

Responde na hora.

Oi, tô sim, pode falar.

Ela demorou pra mim responder, sempre aparecia o digitando e depois logo sumia e foi assim por uns minutos.

Vou te contar antes que você descubra pela boca dos outros.

Já tava ficando nervosa.

Não enrola Júlia, fala logo porra.

Logo aqueles minutos de apreensão voltou. Me levantei da cama e fiquei andando pelo quarto.

O celular vibrou. Entrei na conversa.

O gl vai ser pai, a vagabunda dele tá grávida.

Ali eu não sabia o que tava sentindo, era misto de sensações, decepção, raiva, uma vontade enorme de chorar.

Eu não ia chorar.

Não mais, eu ia ser forte.

Eu não conseguia parar de mim pergunta, por que? Como eu conseguir perde duas pessoas que amava em tão pouco tempo?

Agora realmente não tinha mais volta.

Joguei o celular na cama, calcei a sandália e sair do quarto, fui até o quarto do mosconi e bati na porta.

Não escutei resposta então bati de novo.

Logo ele abriu a porta, pela metade.

Mosconi: O que você quer?

Analu: cê tem unzinho ai?

Mosconi: Se eu tenho o que?

Analu: um bagulho pra cheira, fumar, sei la. - cocei a nuca impaciente.

Me encarou.

Mosconi: você é viciada mina? - bufei. — você é burra ou o quê, quem vende não usa, seja inteligente.

Analu: você tem ou não tem?

Mosconi: O que foi que eu acabei de dizer?

Xxx: volta para cama amor.

Emburrei a porta dele, tinha uma loiraça nua na cama dele.

Revirei os olhos e dei as costas, ignorei o que vi e ouvir e desci as escadas.

Eu precisava fumar unzinho só, só pra aliviar essa sensação que eu tava sentindo.

A casa era cheia de seguranças, e eu tinha certeza que um deles tinha o que eu queria.

Terminei de descer as escada e corri para a porta da frente. Abri e fui atrás deles.

Os desgraçados não falavam a minha língua e eu não tava entendendo porra nenhuma.

Tentei e pra mímica, mas pelo que entendi não tinham ou não queriam me dá.

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