Cont...
Depois daquela maldita visita, mandei chamar a mulher que vendia uma roupa top aqui no morro, precisava de roupas novas pra ontem.
Xxx: pra tu não é nada.
Analu: tá louca tia? vou pagar sim. Seu trampo, tá doida. Euem... vou querer essas aqui que eu separei.
Xxx: tá bom.
Analu: tu vai querer pagamento como?
Xxx: pix. - concordei.
Peguei o celular e entrei no pagemento. Ela colocava de voltar as roupas na mala, as que não tinha ficado.
Xxx: mata minha curiosidade - fechou a mala e botou no chão.
Analu: pode falar
Xxx: é verdade que o lobo tá vivo?
olhei pra ela incrédula. Não fazia meia hora que aquele desgraçado tinha saído daqui.
Xxx: cê sabe que a notícia se espalha rápido no morro. – deu ombros.
Analu: que vocês gostam de uma fofoca?!... claro que sei. Coloque seu pix aqui. - entrei o celular para ela.
[...]
Deixei pra botar o pé pra fora de casa só de noite, foi o tempo pra aquela roupa que tinha comprado ter secado.
Desci o morro indo em direção a biqueira da nove.
Tinha uns vapor fazendo a contenção da biqueira.
Pica-pau: Analu tá de volta. - sobrou o a fumaça do cigarro que tava fumando. — tava na hora já, esse morro tá muito parado sem tu.
Atravessei o fuzil entre os ombros.
Analu: esse morro parado? - neguei. — duvido muito.
RD: e ai, conta pra nós - olhei pra ele que tava um pouquinho afastado do restante dos mlk. — como foi lá no estrangeiro, com os riquinho engravatado?
Analu: deu pra da uma descansada.
RD: lobo tá de volta?
Falou sem me olhar, mas vir o sorrisinho que ele deu.
Analu: cê tá fazendo o que aqui mesmo? Cê não deveria tá com seu dono?
Vh: tu poderia ir dormir sem essa. - escutei a voz dele atrás de mim, me virei. — e aí, minha gata! - sorriu.
Analu: olha o respeito rapa. - dei um sorrisinho. — pensei que tua gata era rayane. - bati no ombro dele.
Rayane: continuo sendo.
Vh: Oi minha vida - abraçou ela.
Analu: mlk sínico da porra. - neguei rindo.
Rayane: palhaço mermã. - riu.
Analu: vem cá, tá todo mundo aqui - concordaram. — até o nojento do dg?
Rayane: ei! Meu irmão cara. - dei ombros.
Ela ficou seria.
Rayane: o metido a Gasparzinho tá vindo aí. - apontou com cabeça.
Vh: tu larga de apelidar o cara, quer morrer? - cochichou.
Dg: Analu... analu
Me virei, se aproximava ele e o lobo.
Analu: colfoi, cê gosta de tá com meu nome na boca né? - segurei no suspensório do fuzil.
Dg: gostar eu não gosto não - franziu o cenho. — mas seu nome sempre tá na roda, fazer o quê. - olhou de relance para o lobo.
Analu: cuidado dg, cê pode acordar com a boca cheia de formiga.
Jasmine: já quer matar meu macho de novo, Analu? - saiu da biqueira.
Analu: to achando que dg ta andando muito pelo meu morro... coé, não tem o teu morro pra cuidar não?
Vh: tá de férias, o patrão aí. - sorriu.
Rd: é mole.
Meu radinho que tava na cintura acionou.
Xxx: Analu?
Analu: fala tu.
Xxx: tem um b.o pra resolver, tentei acionar a porra da jasmine mais não tivesse resposta, é melhor tu vim resolver, tá ligado.
Olhei pra jasmine que já tinha se aproximado de mim.
Analu: coé do b.o?
Xxx: um morador aqui espancou a mulher dele, ela tá querendo chamar a polícia pra ele.
Analu: segura essa mulher ai, não quero polícia dentro do meu morro. - cocei a cabeça. — A onde que cês tão?
Xxx: numa casa verde aqui perto da quadra, dois andar.
Analu: marca 10 - botei o radinho na cintura.
Jasmine: peraí, cê não vai deixar ela chamar a polícia? - segurou meu braço quando eu tentei sair.
Analu: pra quê? Ele vai morrer mesmo - olhei em volta. — não é possível que não tem uma moto aqui quando precisa.
Sair andando.
Lobo: eu vou com você!
Tentou me alcançar.
Parei e olhei pra trás.
Analu: uma ova que vai, cê fica aí se não quem vai morrer é você,
Jasmine: fica lobo, eu vou com ela.
Sair sem olhar pra trás.
Jasmine: eu sem o que você tá fazendo. - me alcançou.
Analu: do que cê tá falando?
Jasmine: fingir que ele não tá aqui, não vai resolver essa situação, Analu.
Analu: eu sei que ele não vai sair desse morro, só se eu matasse ele...
Jasmine: ai você arrumaria um grande problema- me interrompeu.
Analu: por isso prefiro fingir que isso não passou de um surto e que ele continua morto. - dobrei em um beco e apressei os passos. — de certa forma ele tá morto, porquê aquele não é o meu lobo nem ferrando.
Jasmine: cê sabe que ele não vai desistir, esse morro é dele...
Analu: dele uma porra - agora eu a interromper. — esse morro é meu jasmine, não tem segundo dono.
Jasmine: Merma tu tem que entender que ele tá vivo, por direito é dele também.
Parei.
Analu: Direito? Que porra de direito, jasmine, entende, a gente a bandido porra, não tem essa de direito caralho, aqui é uma palavra só, ele me deu e agora é meu, acabou.
Voltei a andar e deixei ela pra trás.
Oiii meninas, perguntinha rápida, vocês, minhas leitoras, só leiam pelo Wattpad mesmo, ou são daquelas que compram livros para lerem? Se sim, alguém de vocês já leram É assim que acaba De Colleen Hoover? Se não, leiam é ótimo!
Gente, eu gosto de falar sobre livros, se algumas de vocês gostarem também me chamam lá no insta pra gente conversar um pouco.
@martinssreh
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Analu 3
FanfictionMorro do alemão 🇧🇷 / Rússia 🇷🇺 Conta nova... perdi minha conta antiga (Frenat) pra quem é novo aqui Continuação da história Analu 3!