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Cont...

Xxx: quero vim morar aqui contigo.

Analu: Oi?

Xxx: não aguento mais morar com ele...

Analu: mina, tenho de quem faz caridade? - interrompi ela. — tá maluca?

Xxx: tu é a minha irmã mais velha!

Gargalhei

Analu: tu só pode tá tirando uma com a minha cara. - neguei rindo. — tenho cara de babá por acaso?! - fechei a cara.

Xxx: nao aguento mais viver naquele inferno.

Analu: mina, eu não cagando e andado, de vocês eu to querendo distância.

Xxx: cê tem que me ajudar, por favor.

Analu: mina, eu já te falei que não faço caridade.

Xxx: porra Analu, tua irmã tá te pedindo ajuda, caralho - arregalei o olho. — tudo bem que até três dias atrás ce nem sabia da minha existência, agora ce sabe e pode me ajudar e tá negando isso, eu não aguento mais viver naquele inferno, nosso pai, enlouqueceu depois que minha mãe morreu, me proibiu de botar os pés pra fora de casa, ce sabe o que é viver em cárcere privado? eu nunca pisei numa escola, por que ele achava que era muito perigoso, eu estudo em casa, essa é a primeira vez que saiu de casa sem ele, ainda sair escondido.

Analu: como é garota, ce saiu escondido?! Ce tá liganda no problema que ce pode ter me arrumado?

Xxx: ele não vai saber.

Gargalhei.

Analu: ce pensa que as coisa são assim né... tá pensando que a vida é um morango, não, melhor.... Tá pensando que isso aqui é conto de fadas e eu vim de resgatar do bruxo má, acorda garota, isso aqui é a vida real, eu não quero saber o que teu pai deixa de fazer, eu só quero que tu saia do meu morro, antes que tu me arrume problema.

Dei as costa pra ela.

Analu: eu vou dormir que ganho mais, quando sair chega a porta. - subir as escada e fui para o quarto.

[...]

TOC TOC TOC

Escutei fortes batidas na porta do quarto, levantei meio sonolenta, olhei para o relógio na parede, não passar das 3 da manhã.

As batidas nas portas eram insistentes. Esfreguei a mão no rosto e abrir a porta.

Nano: caralho, Analu!

Pisquei alguma vez.

Analu: o que ce tá fazendo aqui? - bocejei.

Nano: o que tu tava fazendo? - teu ênfase.

Analu: dormindo.

Nano: o morro pegando fogo e tu tava dormindo?! Caralho, geral pensando que tu já tava na vala.

Analu: como assim, o morro pegando fogo, o que tá pegando?

Nano: o coroa do teu pai tá aí, e disse que só sai daqui com a filha dele.

Analu: quê?

Nano: teu coroa ta maluco das ideia, tá achando que a gente tá com tua irmã.

Analu: que inferno! - soquei a parede. — nem dormir eu consigo mais. - voltei até minha cama, peguei o fuzil que tava de baixo dela, atravessei ela no ombro e sair do quarto.

Analu 3Onde histórias criam vida. Descubra agora