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Moscone

Depois que resolvi tudo no escritório, resolvi que ia para casa mas antes ia da uma passada no Celine.

Assim que ela abriu a porta da casa e me olhou ela não expressou uma boa reação, mas isso não era uma novidade para mim.

Celine: qual é o problema que você já tá me trazendo?

Moscone: boa tarde para você também.

Celine: o que você quer? - bufou.

Moscone: vim conhecer a casa nova! - passei por ela e entrei.

Celine: não mandei você entra.

continuou segurando a porta.

Moscone: para de implicância sofia e fecha essa porta, por favor.

Fechou a porta e se virou.

Celine: o que você quer em? Não é para falar daquele doido não né?

Moscone: não, por que?

Celine: por nada. Mas enfim, o que você veio fazer aqui e seja breve, eu estou cansada. - tentou amarrar o cabelo.

Moscone: o que foi que mudou entre a gente?

Celine: é o que?

Moscone: por que a gente ficou tão distante um do outro?

O rosto corou.

Celine: que papo de carência é esse, a gente nunca foi próximo. - se sentou.

Moscone: a gente tava juntos.

Negou.

Celine: eu não sei o que está acontecendo com você hoje, mas eu vou deixar uma coisa bem clara, você se relacionou com a Sofia, se tinha alguma pendente para vocês resolveram ficou para trás, a Sofia morreu, esqueceu.

Se levantou e foi até a mesa de bebida, se serviu um copo de uísque, e emborcou de uma vez o copo na boca.

Moscone: sofia para de graça, eu quero conversar com voce.

Celine: quando foi que você decidiu que hoje seria o dia de chatear a celine?

Ia abrir a boca pra responder ela, mas ela fez sinal para mim ficar quieto.

Celine: você tá escutando isso?

Moscone: acho que é um celular tocando.

Celine: meu celular. - correu em direção a cozinha. — Quê?... Agora?... A gente tá indo! - veio correndo de volta.

Moscone: o que aconteceu? - observei ela pegar a arma que tava em cima da mesa.

Celine: cadê o seu celular? - me olhou rapidamente enquanto carregava a arma.

Moscone: deixei no carro, você pode me dizer o que tá acontecendo?

Celine: estão invadindo a tua casa e Analu foi baleada. Vamos rápido!

[...]

Quando a gente chegou lá as coisa já estavam controladas.

Moscone: eu quero saber o por que deu ter contratado vocês?

Ficaram em silêncio.

Moscone: eu contratarei vocês para fazer a segurança da minha cabeça e de quem tiver dentro. - falei alto. — e você deixaram isso acontecer, a garota levou um tiro, sem contar com o companheiro de vocês, que tá morto.

Xxx: desculpe senhor, isso não vai mais acontecer.

Moscone: não vai mais acontecer? E se fosse a minha nona, iam me dizer a mesma coisa?

Celine: você pelo menos sabem da onde vinha os disparos? - olharam para ela e não disseram nada. — são tudo um bando de incompetente mesmo. - saiu olhando em volta.

Moscone: estão dispensados. - fui até onde ela. — como está a Analu?

Celine: vai ficar bem, foi só um tiro de raspão - me olhou de canto de olho. — impossível alguém ter atirando do lado de fora. - começou a procurar alguma. — Moscone - olhou para mim. — quem atirou, tava aqui dentro... ele pode tá aqui ainda.

Analu 3Onde histórias criam vida. Descubra agora