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Cont...

Eu tive uma noite de sono péssima, mal conseguir dormir e ainda tive que ficar escutando a Ana Luiza me perguntar do meu olho roxo, eu não estava com uma cara muito boa e aquele olho roxo só fez piorar a situação.

Moscone: você não deveria ter ido atrás dele.

Preferi não responde.

Moscone: você não vai fazer nada contra ele.

Olhei para ele e dei ombros.

Tirei a arma da cintura joguei em cima da mesa de centro e me ajeitei no sofá.

Estava tão cansada.

Moscone: porquê você não sobe e vai dormir?

Celine: Bernardo, você já tentou ficar calado? - fechei os olhos e botei uma almofada no meu rosto.

Moscone: ele disse o que?

Celine: meu Deus! - tirei travesseiro do rosto e olhei para ele. — você não tinha saindo para procurar uma casa?

Moscone: sim, encontre e comprei.

Celine: e tá fazendo o que aqui que não está na sua casa?

Moscone: eu até gostaria muito, mas infelizmente tive que desfazer meus planos por causa de uma maluca que decidiu ir atrás de outro maluco.

Celine: eu não mandei você ir atrás de mim, você foi porquê isso.

Moscone: você acha se eu não estivesse indo atrás de você, você estaria aqui?

Celine: eu sei muito bem mim defender.

Moscone: claro que sabe. - debochou.

Me levantei, me aproximei dele e me agachei até ficar na altura dele.

Celine: você dúvida muito do que eu sou capaz de fazer né, eu vou acaba com ele e com quem se atravessar no meu caminho. - ajeitei minha postura e sair.

Eu que não ficaram aqui escutando sermão do Moscone. Subir para meu quarto preparei a banheira e quando estava pronta entrei nela.

[...]

Eu acordei na minha cama e eu não lembro de ter vindo parar nela, a única lembrança que eu tenho é de tá na banheira, mas também eu estava tão cansada ontem.

Me levantei, tomei um banho e vestir uma roupa mais solta, hoje eu não sairia de casa nem se o mundo estivesse se acabando e refugiu estivesse lá fora.

Desci para tomar café.

Os dois já estavam na mesa, só não contava com mais um intruso.

Vinicius: você está horrível!

Celine: quem deixou você entra? - me sentei. — Maria? - chamei. — me prepare meu ovos benedict!

Vinicius: vou querer um também, por favor Maria. - ela acenou e saiu.

Celine: tem gente que não se toca mesmo, é impressionante - sussurrei em quanto me servia.

Vinicius: então, Celine - riu. — como você conseguiu esse olho roxo?

Celine: será que eu consigo tomar meu café da manhã em silêncio? - concordou. – ótimo.

Passamos o restante do café da manhã em silêncio, depois que terminei fui para o escritório.

Acendi um cigarro, me sentei de frente para o computador e fui adiantar algumas coisas do cartel que estava atrasado.

Vi de relance a porta do escritório abrir, continuei olhando para o computador.

Vinícius: vai me contar o que aconteceu?

Celine: não tenho nada para te conta.

Vinícius: você sabe que não pode se meter em confusão.

Celine: não sou criança Vinícius, não se meta nos meus assuntos pessoais. Mas enfim, já que você está aqui, quando vai chegar a carga nova? Precisamos fazer as distribuições.

Vinícius: final de semana agora. Vou ter que ir para o Brasil, então você ou o Moscone vai ter que fazer a contagem de tudo.

Concordei

Analu 3Onde histórias criam vida. Descubra agora