Já vou deixar aqui, esse capítulo conterá tortura e morte explícita. Se te incomoda, nem leia. Na verdade, nem leia mais a fic porque agora começa a ser o que eu avisei que ela seria. Vai ter mais mortes, vai ter mais torturas. A autora não está romantizando atos de violência. Cada ato é usado para a construção da personagem. A Sam já dizia agir com violência excessiva motivada pela raiva. E eu poderia até fazer mais, mas ficaria exagerado. Então, gente, esse vai ser o fim do ciclo da Rissa. Resolvi terminar esse assunto aqui e não no fim da fic.
Chego ao ponto indicado junto com a Misty. Ela olha para trás e, do nada, sinto cordas envolverem meu corpo todo, me fazendo cair de cara no chão, me impedindo de olhar para nada além da grama, o que me impede de fazer um feitiço sem varinha de forma correta. E a desgraça ainda fez um contra-feitiço que me impede de soltar as cordas. Eu preciso da visualização.
Que merda! O que está acontecendo? Quem fez isso comigo? Não escuto outros passos além dos da Misty. É ela quem está fazendo isso? Mas por que? Não estou entendendo nada. Você está? Eu estava olhando tudo certinho, não vi mais ninguém.
— Eu poderia continuar te enrolando mais vezes, mas você já estava começando a me ver como eu sou, não é, pastel de flango? Eu percebi você desconfiando de mim, notei como você nem abriu a porta para que eu entrasse. Precisei acabar com isso antes do que eu queria. Então, vou te explicar o porquê eu te trouxe aqui e fazer aquele costume dos vilões que contam seus planos para os heróis. Só que você não é uma heroína, né? Você é só uma feacassada. Eu quero que você saiba. Eu quero ter o gosto de te contar tudo tin tin por tin tin.. — Ela anda em volta do meu corpo e sinto a raiva me corroer porque não percebi nada porque fui cega porque só queria saber sobre a Rissa, eu deveria ter sido mais esperta. — Só vou colocar uma mordaça na sua boquinha linda com o feitiço para você não gritar e atrapalhar meus planos, tá, neném? Mas não vai doer nada, prometo!
Sinto a mordaça aparecer na minha boca. Então, me recupero do susto e da raiva instantaneamente. Se antes eu sentia raiva, agora sinto ódio. Se eu me soltar, essa vaca vai ver o que é bom. Juro para você, estou fervendo de ódio. A Sam de antes está aqui, a Sam que eu não gosto de soltar nunca, e Misty deveria me matar agora porque, se eu me soltar, ela vai se ver comigo. Juro, ela vai se ver comigo!
Fico pensando em uma forma de rolar para o lado e visualizar essa desgraçada. Mas vou deixar ela falar tudo o que quer e só para eu saber o que ela está fazendo. Estou cheia de ódio sim, porém ser burra, não mais! Até prefiro que ela dê uma de Voldemort e fique conversando comigo em vez de me matar de uma vez. Ela quer conversar? Vamos conversar!
— Rissa... O que posso dizer sobre a Rissa? — Ela começa a rir como uma louca, enquanto me arrasta para baixo de uma árvore, me fazendo ter o rosto arrastado e terra entrar pelo meu nariz, me deixando embaixo da sombra com o nariz me incomodando e o rosto ardendo.
Que raiva que estou dessa desgraça de menina! Já sei que foi ela e ela vai fazer questão de me contar. Ela quer ter esse prazer. Se eu disse que teria prazer em matar quem machucou minha irmã antes, agora vou ter mil vezes mais. Vou sentir prazer de retirar essa merda do mundo. Ela vai sentir tanta dor, mas não vai ter tempo nem de gritar.
— Eu a amava, mas meu amor por ela não era maior que meu amor por mim mesma! Jamais amaria a Rissa mais do que a mim. Conheci a Rissa e fui percebendo como ela era inteligente, vinda de uma família sangue puro, rica e poderosa. Mas ela preferia se mostrar menos inteligente do que era e aquilo me intrigou, pois eu notava que ela era super acima de todo o resto. Foi quando me aproximei mais dela e vimos coisas em comum. Vi que ela era perfeita, a garota dos sonhos de todos. Então fui e conquistei ela. Tive prazer em conseguir isso. Começamos a namorar escondido, pois achei melhor manter nosso segredo. Assim, eu poderia descobrir melhor quem ela era. Já que ela escondia seu segredo. Se eu levasse nosso namoro em segredo, ela se sentiria mais aberta em se mostrar para mim. Mesmo ela pedindo permissão para o líder dela, ainda mantivemos tudo em segredo, pois eu quis assim e fiz ela perceber que era melhor assim para nós duas. E foi o que ela fez. Nós nos abrimos ao mesmo tempo uma para a outra. Ela se abriu e eu me abri. Ela disse que fazia parte de uma sociedade secreta e eu disse que também. Ela disse que já matou pessoas e eu também. Ela disse que a melhor amiga também era de uma sociedade secreta e me mostrou a foto das duas juntas. Ela me contou tudo sobre tudo e eu fiz o mesmo com ela, pois queria que ela se tornasse minha parceira no amor e no resto. Mas as coisas não foram como eu pensei que seriam. Não é? E tive que agir. Para minha surpresa, no barco, quando vínhamos, vi a tal melhor amiga, você, Samanun! Como foi perfeito quando vi você vindo direto para a minha mesa na sala e querendo ser minha amiga! Eu te observei de perto, vi sua falsidade e te manipulei o tempo todo. E tive a sorte de você querer pregar peças justo em mim, por eu ser a mais burra do grupo. Você era mais Purgare do que pensava, pois eu percebi isso na Rissa, essa coisa do ego de se achar mais inteligente do que os outros. Então, usei isso ao meu favor, inflando seu ego dizendo como você era inteligente. E você se sentia mais, agindo igual a um pavão abrindo suas penas. O que me mostrava seu verdadeiro poder. Eu sabia onde estava me metendo, mas você jamais saberia onde se metia. Não, é claro, até o dia em que eu te levasse até onde levei a Rissa. Isso se fosse necessário, claro. Rissa poderia ter sido uma de nós. Eu a amava! Nós éramos um casal lindo e perfeito! Só que ela não quis se unir à mim. Disse que eu não deveria agir como agia. Quem ela era para dizer algo sobre mim? Ela matou tanto quanto eu! Matou até mais! Só que ela foi inocente de achar que se abrindo para mim e dizendo que a melhor amiga tinha feito ela ver que não deveria fazer essas coisas, ela teria meu apoio incondicional. Ela disse que tinha decidido mudar como a amiga mudou e viver em paz. Ela tentou me convencer a sair dessa vida, ir viver com as duas na ilha, mas eu não quis. Eu disse que iria matar Tabby. Além de sangue ruim, aquele homem sujava a imagem de nós, mulheres, se fingindo ser uma de nós. Aquele homem nojento deveria morrer! Um sangue sujo que se dizia mulher, mesmo tendo um pinto nas calças. Eu iria matar ele! E depois o outro lá também passou a ser mulher e se chamava de Bela por se achar mais bonito que nós, as verdadeiras mulheres. Eu sentia nojo todos os dias e planejava a morte dos dois homens em cada segundo do meu dia. Tentei convencer a Rissa que não era certo um homem se passando por nós. Tentei mostrar que, além de ele roubar a magia de nós, ainda queria roubar nosso lugar de mulher. Rissa não quis me ajudar. Na verdade, ela fingiu que me ajudaria. Disse que levaria Tabby até a árvore velha à noite. Ela não levou! Chegou lá e eu já estava com tudo preparado. Ela tentou me convencer novamente! Ah, aquela idiota! Ela só conseguiu me mostrar que eu deveria matar ela primeiro, pois ela me entregaria e estragaria meu sonhado plano! Ela tinha se tornado um perigo para mim. Eu sabia que não deveria confiar nela! — Assim como ela não deveria ter confiado em você, sua merda, eu penso, mesmo não podendo falar. — Eu fiz todo o plano. Ela tinha me contado tudo sobre os Purgare, assim como eu contei tudo para ela sobre os Portare. Esses nomes parecidos me irritam! Que ódio! Nós somos maiores e melhores, mas esses nomes parecidos só nos fazem parecer ser uma cópia um do outro! Só que eu provei nossa grandeza! Eu provei isso! Eu provei quando fiz a maldição império na Kade e fiz a Rissa beber um pouco de poção do amor com algo da Kade dentro, ficando cega pela Kade. Rissa saberia que haveria algo errado, se eu usasse a Imperio nela e depois voltasse ao normal. Saberia que fui eu. Ela lutaria contra, mas ela não poderia lutar contra uma poção do amor. Eu fiz tudo perfeito, pois sabia quem era quem no grupo dela. Eu sabia quem Mon era e que ela odiava a Kade. Era o plano perfeito! Eu mataria Rissa para ela não me expor e não expor os Portare para aqueles inferiores protetores de trouxas e sangues ruins. Ela faria isso a qualquer momento, eu sabia! Ela não era de confiança! E fiz o plano perfeito! Pensariam que ela se matou após ser descoberta como amante. E se alguém da família desconfiasse de algo, desconfiariam deles e não de nós. Rissa deu certo trabalho para morrer. Ela desconfiou que tinha algo errado. Percebeu que tinha sido enfeitiçada. Mas nunca desconfiou que era eu porque, quando ela começou a dar sinais, cheguei nela e dei a dica de que era estranho aquilo tudo, manipulando ela o tempo todo. Até que chamei ela para dar uma volta à noite para a gente namorar em paz, mas era perigoso. Ela me levou pelos túneis, o que me deixou com tesão e vontade de ter ela comigo mais ainda. Até me esqueci que ela era um perigo e comi ela com gosto lá dentro. Ela gemia alto e gostoso, me deixando maluca. Eu só queria ela para mim. Mas no outro dia, ela me mandou um bilhete por um periquito. Já era noite e ela me pedia para eu me encontrar com ela de madrugada. Cheguei lá e ela estava perturbada demais, dizendo sobre as pessoas atacando ela por ela ter ficado com a Kade. Disse que estava correndo perigo, pois Mon estava com raiva dela. Disse que seria castigada e estava com muito medo. Nós fomos até um ponto perto da floresta. Entramos debaixo de uma árvore. Ela chorava me pedindo para acreditar nela, dizendo que não fez aquilo. Disse que alguém tinha armado contra ela e precisava descobrir quem. Eu fui super compreensiva, mas me lembrei que, se ela descobrisse que fui eu, aquela gangue dela viria atrás de mim e Mon seria a primeira a me matar. Foi quando levantei a varinha. Ela ainda chorava olhando para o chão e eu só pude ver os olhos dela ficarem surpresos um mísero instante. Eu nem falei a palavra. Só pensei e a luz verde a atingiu com tudo. Ela tombou no chão. Como eu não sabia o feitiço para fazer as caiporas me deixarem passar, fiz um feitiço de flutuar o corpo e a fiz flutuar alto o bastante e longe o bastante para ela cair na floresta para que a própria floresta cuidasse do resto por mim. Eu sabia que ela cuidaria. Meu trabalho foi feito perfeitamente, sem falhas. Então, só precisei manter meu papel de amiga triste. Ninguém sabia sobre nós. Ninguém jamais desconfiou de mim, nem você. E soube no momento em que vi você, Samanun, o que você tinha vindo fazer aqui. Era tão óbvio! Só precisei, apenas, esperar. E precisei esperar para que tivesse você em minhas mãos para que te manipulasse a acreditar, de fato, que os Purgare haviam matado a Rissa, não eu. E seria o plano perfeito. Você só queria um culpado e eu te daria qualquer um, menos eu. Finalmente, não teria uma cópia barata dos Purgare aqui dentro. Tudo seria só nosso! Tanto aqui como lá fora! Você é uma máquina de matar, eu sei disso! Matou mais de cem trouxas no Japão, dentro e fora de Mahoutokoro. Você é considerada a melhor do século até mesmo por nós. Não tinham sentimentos quando você fazia porque você não se importava, apenas ia e fazia. E eu sabia que seu ódio a tornaria a máquina perfeita para me matar. Aquele remorso dito por Rissa que você sentia seria substituído pela força de matar, motivada pelo seu ódio. Foi quando eu cheguei na Helena e dei as informações necessárias. Eu fiz ela acreditar que era o melhor para os Purgare ter uma integrante tão forte como Samanun, mesmo ela sendo apenas uma intercambista que iria embora logo, pois você já era de outro grupo que matava trouxas do Japão. Ela disse que seu grupo poderia se ofender. Mas eu fiz ela entrar em contato com eles e pedir a permissão, pois grupos contra trouxas são parceiros quando precisam. Eles deram a permissão e até falaram que seria ótimo para nós termos alguém como você aqui. Foi bom porque estreitamos os laços com o Japão. Ela até me agradeceu pela dica, perguntou como eu soube de um achado como você e eu cresci mais ainda no conceito, conhecendo outros membros dos Purgare, algo que ela não deixa acontecer com frequência. Mas eu fiz ela agir, fiz tudo sozinha. Ela nem desconfiou das minhas intenções. Não percebeu que eu só queria ocultar a morte da Rissa, que é sangue puro e eu matei sem as ordens dela. Ela nem se importou em verificar minha postura, pois sou uma membro importante e tinha dado informações precisas. Minha palavra teve peso. Então, ela fez o que mandei. E você estava pronta, bem no lugar onde eu queria. Você mataria todos eles, um por um, por vingança, por achar que eles mataram sua amiguinha burra, e nós não precisaríamos sujar as mãos. Só que você não fez, não é? Você ficou me olhando, desconfiando de mim, não é? Eu te via me olhando. Eu percebia que você estava me descobrindo. É por isso que te trouxe aqui hoje. E você vai morrer, Samanun! Quero que você saiba o porquê você vai morrer. Não fiz isso com a Rissa e me arrependi. Deveria ter tido o prazer de falar tudo para ela e ver nos olhos dela a compreensão do tanto que ela errou comigo, de como ela não poderia ter errado. E você vai morrer pelo seu erro de não ter feito o que eu te disse para fazer, Samanun. Também vai morrer pelo erro dela e saber que há a compreensão nos seus olhos, me faz sentir mais poderosa do que nunca, pois ninguém nunca desconfiou de mim.
Ela começa a rir como uma doida varrida e eu estou aqui o tempo todo ouvindo essa maluca, enquanto tento arrumar um jeito de sair daqui. As cordas me prendem muito forte. Não tenho como gritar. O que vou fazer? Só sei que sinto ódio e que preciso matar essa desgraçada. Estou explodindo de ódio. Ela sorria enquanto falava. Sorria ao falar como eu sou burra e como Rissa também foi. Que ódio!
— Ah, doce querida, eu vou dizer isso bem baixinho para você ouvir no seu ouvidinho... Eu consegui matar aqueles homens. Eu fiz aquela confusão com a ajuda dos Portare. Nós matamos vários trouxas aquele dia e eu explodi aqueles dois homens nojentos com gosto. E quando eu sair daqui, vou fazer o que já deveria ter feito e dominar aquele seu grupinho burro, matar todos e me tornar a líder suprema. Vou fazer o caos nessa escola. Agora, vou terminar com isso. Adeus, Samanun! — Ela se agacha perto de mim e sinto ela apontar a varinha para o meu rosto.
— Expelliarmus! — Mon surge do nada vindo de sei lá onde e escuto a varinha de Misty voar, mas ela deve ter outra guardada porque fala... — Encarcerous!
— Protego! — Mon fala com tranquilidade e o que parece ser um sorriso falso?
— Que sorte a nossa, não é, amor? Que logo após nos despedirmos, eu fui para janela e fiquei olhando para ver as caiporas, pois é o que faço todas as noites antes de dormir. E quem eu vejo andando por aqui? Era óbvio que eu iria vir aqui ver! — Mon começa a rir e penso que minha mulher é maluca. — Misty, você é uma louca, menina! Mas super amei seu plano! Super faria um assim. Na verdade, eu faria um melhor! O seu está cheio de falhas, doçura!
— Vocês sempre se achando superiores, sendo que nós somos superiores! Você não é nada perto de mim! — Misty se torna fria e perigosa, pois seu tom é de assassina pura, como uma cobra peçonhenta.
— Nós não nos achamos, meu amor! Nós somos! Tanto que eu estou aqui, mostrando que seu plano perfeito teve falhas, mas o meu não terá! — Ela ri mais um pouco, me fazendo pensar que ela é mesmo uma maluca, debochando na cara da outra maluca.
— Que plano? Se você tivesse um mesmo, não estaria aí parada. — Misty parece estar interessada, mas eu sei que ela está tentando manipular Mon a abrir a boca, usando o ego da inteligência, igualzinho ela falou que nós temos, mas Mon começa a rir mais ainda.
— Acha mesmo que eu vou te contar, querida? Se toca! Vamos fazer o seguinte... Você pode morrer aqui, ou você pode soltar a Sam e ir para a sua vidinha medíocre, enquanto nós fingimos que você nem existe. Que tal? — Mon sorri de forma encantadora?
— Ah, não me venha com essa! Você sabe que se eu soltar aquela ali, ela vai me caçar até me matar! — Misty revira os olhos.
— Eu sei, mas quis tentar te dar opções. — Mon continua a sorrir.
— Que opções merdas! — Misty ri como se Mon fosse burra.
— Não podemos fazer um duelo aqui, chamaria muito a atenção. — Mon parece estar pensativa.
— Chamaria, mesmo. — Misty fica pensativa e, nesse instante, sinto as cordas ficarem frouxas, o que me faz perceber que Mon está distraindo a Misty para eu me soltar sem ela ver.
— O que você propõe que façamos? — Mon mantém o sorriso.
— Podemos ir para a floresta. Você sabe controlar as caiporas que eu sei. — Misty dá de ombros.
— Sim, eu sei! Mas a floresta é apertada e eu não vou andar ali com você. — Mon também dá de ombros.
— Então, o que você sugere? Você não é a mais inteligentona da galáxia? Mostre, então! — Misty fica irritada.
— Uai, você não disse que é melhor que eu? Diga você! — Mon começa a rir.
— Eu diria que... — Misty cai se contorcendo, pois eu lanço nela o feitiço crucio.
— Que demora! — Mon revira os olhos. — Por que não fez isso quando ela tava fazendo aquela falação do cacete?
— Eu quis ver onde ela ia. — Dou de ombros, enquanto me levanto e volto a fazer ela se contorcer.
— Quis ver até ela jogar um Avada na sua cara? — Ela sorri e eu sorrio de volta.
— Quase isso. — Olho para Misty. — O que eu vou fazer com você, sua podre?
— Vai me matar, Sam? — Misty sorri como maluca.
— Vou fazer muito pior. — Sorrio, lanço mais uma vez o crucio e ela grita de dor.
— Vou lançar o feitiço de silêncio aqui. — Mon fala com a maior tranquilidade, como se falasse que vai pegar a colher de chá.
— Obrigada, amor. — Sorrio e ela me dá um beijo no rosto, enquanto eu olho Misty cheia de ódio. — Vamos ver, como eu posso deixar essa aqui da forma que ela merece? Já sei!
Me lembro do feitiço que transformar gravetos em cobras e temos muitos gravetos por aqui. Faço o feitiço em vários deles e faço as roupas dela sumirem, deixando-a só de calcinha e sutiã. Então, faço as cobras irem e atacarem a Misty. As cobras venenosas picam o corpo de Misty, que grita. Ao mesmo tempo, eu faço mais crucio nela. As cobras vão picando e ela vai gritando. Ela não gosta de cobras?
— Você ama cobras, né? O veneno dessas cobras faz um efeito lento quando é só uma, mas você ainda tem mais alguns minutinhos de vida para que eu faça você pagar pelo que fez. Só há antídoto na Ásia. Você já está morta, Mistyzinha. Mas eu não terminei com você. Ah, você deveria ter me matado desde o início! Eu não seria tão burra como você. Você só vai sentir mais um pouquinho de dor. — Sorrio cheia de ódio.
— Eu não tenho medo de você, Sam. Você é uma bosta! — Ela ainda consegue sorrir, mas vou tirar esse sorriso dela.
— Calada... — Conjuro uma faca e cravo numa das coxas de Misty que grita. — Não adianta gritar, mas seu grito me motiva ainda mais. Então, continue gritando. Isso é música para mim.
Faço aparecer outra faca e cravo na outra coxa. O sangue escorre nas duas pernas. Para minha alegria, ela grita mais uma vez. Então eu faço o crucio mais uma vez, vendo ela se contorcer, enquanto o corpo dela está todo furado e o sangue escorrendo.
Estou com tanto ódio, que faria as piores torturas que já conheci apenas com essa infeliz. Ela realmente achou que poderia rir da minha cara. Ela achou mesmo que poderia escapar disso sem morrer.
— Rissa amou ser morta por mim depois de eu comer ela da forma que eu comi. — Misty ri e me sobre um ódio maior ainda.
— Eu não vou te lançar um avada, sua imunda! Você vai sofrer! Crucio! — Grito e o corpo dela voa pelo ar. — Crucio! Crucio! Crucio!
— Para, amor... Sam! — Mon me segura com tudo.
— Me deixa! — Me solto com tudo e me viro para o corpo, gritando mais. — Crucio! Crucio!
— Para, Sam! Olha para mim... — Mon me faz olhar para ela nos olhos e olho cheia de ódio. — Ela já morreu.
— Não pode, não agora... Eu ainda tenho... — Começo a chorar de raiva porque sinto que não vinguei a Rissa como deveria.
— Você colocou cobras demais. O veneno agiu mais rápido. — Mon me abraça e paro de chorar, abraçando ela de volta, me sentindo melhor.
— Você foi um mulherão da porra. Escolhi a mulher certa para ser minha. — Mon sorri quando nos afastamos.
— Precisamos limpar esse sangue do chão. Quem ia imaginar que só as facadas fariam sangrar isso tudo? — Olho o corpo no chão e o sangue.
— Nossa, a cabeça dela ainda está com a expressão... Desculpe dizer, mas ela morreu sorrindo. — Mon agacha e olha a cabeça com atenção, enquanto eu fico irritada.
— Que nojeira! — Penso num feitiço para limpar isso.
— Vou chamar as formigas. Elas vão cuidar disso. — Mon faz um barulho e as formigas gigantes aparecem, cortando o corpo e levando as partes.
— Obrigada por me salvar, gostosa. — Dou um beijo no rosto dela.
— Só ganho isso? — Ela me olha ofendida.
— Posso dar mais que isso se você vier comigo para o meu quarto. — Sorrio de forma safada.
— Disso, eu gostei! Vou te salvar mais vezes! — Ela sorri mais ainda.
— Não sou uma donzela a ser salva, mas vou deixar você me salvar mais vezes. — Dou outro beijo no rosto dela. — Vamos limpar esse sangue e ir para o quarto.
— Bora, delícia... — Ela aponta a varinha e começa a limpar o chão.
Olho para o lado e vejo Rissa sorrindo para mim. Ela desaparece e sei que ela vai poder seguir em paz. Na verdade, sei que ela seguiu quando morreu. Sei que essa imagem dela era apenas a minha mente o tempo todo. A Rissa nunca ficaria aqui. E sei que agora posso seguir em paz. Vou seguir tranquila, sabendo que matei quem matou ela. Eu estou livre desse peso.
— E então, a Rissa era sua amiga? — Mon me olha com curiosidade e eu dou aquele sorriso de você me pegou no pulo.Para a forma da Sam agir eu estudei o caso do massacre de Virgina Tech. É o maior caso de faculdade dos EUA. O rapaz, um sul coreano com diagnóstico de depressão grave e ansiedade, matou mais de 30 pessoas na faculdade. A provável motivação foi bullying ou ele poderia apenas ter mania de perseguição. Ele não era um psicopata. Ele era um rapaz que, se tivesse tido o tratamento que necessitava... Ele passou a adolescência em psicólogos, mas parou de ir após entrar para a faculdade. Ele dava sinais de desequilíbrio mental, mas a faculdade não deu atenção às denúncias. E ele gravou vários vídeos, super alterado, como se tivesse em um surto dizendo em um que tiveram mil chances de evitar aquilo mas preferiram machucar ele. Ele era um depressivo sem tratamento movido pelo ódio e vingança. A maioria dos assassinos cruéis não são psicopatas. Parece mentira, mas o ódio cega as pessoas e faz quem perde o controle agir até mais cruelmente que os psicopatas. A prova é que vocês podem notar, nem todos assassinos de casos horríveis recebem o diagnóstico de psicopata. A pessoa muitas vezes é só uma pessoa comum. O homem é um assassino natural. A Sam é apenas uma assassina bem treinada. A Mon é sociopata. A Misty é psicopata, fiz até perfil psicológico sobre ela. Só que ela não é o tipo de psicopata que você pensa. Na hora certa, eu vou mostrar o perfil psicológico dela. Vão ter mais dois psicopatas. Eu pesquisei perfil psicológico de psicopatas e achei um artigo de um psicólogo mostrando e usei para moldar tudo o que eu imaginei aos diagnósticos que eles teriam.

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Lover (REPOSTAGEM REVISADA E MELHORADA)
FanfictionEssa é uma fanfic para maiores com temas mais fortes. Leia por sua conta e risco. Por que não há deficientes em Hogwarts? Mon vai para seu último ano em Castelobruxo e conhece Sam, uma aluna de intercâmbio. Lover se chama assim por ser minha histó...