Chegou o dia do jogo contra o time latino misto, de meninos e meninas, o time da nossa companheira de Purgare, Santana Lopez.
Não vou falar que estou em expectativa para jogar contra ela. As meninas estão dizendo que jogar contra eles é bem pior do que jogar contra o time da Tatum. E isso não é agradável.
Você vai entender quando o jogo começar. Melhor você ver do que eu contar. Até porque, eu só sei o que as meninas me falaram. E a verdade é que também preciso ver. Mas já sei o significado de certas atitudes e palavras. Então, vou ficar com raiva.
Nos preparamos para o jogo. Noa está mais raivosa do que nunca. Tabby está sorrindo consigo mesma. Parece gostar de ver Noa brava e mandona.
Fico pensando se essas duas têm algo escondido. E pensando também sobre qual será o motivo de elas não se assumirem. Talvez, eu até saiba qual é o motivo. Você deve saber também, não sabe? Nem todos nós temos a coragem ou podemos nos assumir. Mas o importante é ser feliz, né?
Isso me faz lembrar de quando Tabby falou sobre que antigamente, o povo gay trouxa brasileiro falava que nós, LGBTs, vivemos em Nárnia. Dizendo que dentro é lindo e colorido.
Acho engraçado quando ela diz que falavam que há muitas pedreiras construindo casas e viados pulando, além de unicórnios, com arco-íris por todo o canto. Não tem como não rir, ainda mais que os trouxas vêem os unicórnios de uma forma e nós os vemos como animais existentes.
Em Mahoutokoro tinha uma ninhada deles e o sangue deles é extremamente proibido de se tocar os lábios, até mesmo para quem segue Voldemort. Ninguém quer condenar a própria alma. Esse é o tipo de magia das trevas que nem a magia de proteção que usamos para impedir que o uniforme fique branco e entregue nossas atitudes consegue proteger, caso a gente beba aquele sangue. É um sangue maldito.
De qualquer forma, ela disse também que imagina o autor de As Crônicas de Nárnia vendo-os falando sobre isso. O homem era mais cristão que tudo. Até o leão daquilo é literalmente Jesus. Eu fiquei sem entender nada quando ela disse, mas me lembrei disso agora. Os trouxas são estranhos demais. O que diabos é Crônicas de Nárnia? Nem perguntei.
E saímos dos vestiários prontas para o jogo. Mon parece estar pronta para quebrar os ossos alheios. Vejo ela toda concentrada e sinto até aquele comichão no meio das pernas.
Até que me lembro dela me chamando de cachorra e me chamando para imitar um cachorro outra vez, dizendo que eu gemia igual a um cachorro.
Eu odeio essa praga dos infernos. Ainda vou fazer ela pagar por me rebaixar dessa forma. Um cachorro... Eu? Meu nome é Samanun Anumtrakul! Lá vou gemer igual cachorro? Romantismo para quê? Hein?
O jogo começa. Mon joga o primeiro balaço em cima da Santana. Ele passa direto, o que estranho porque Mon não erra. É como se ela fizesse de propósito, o que não duvido. Já disse que esses jogos são usados pelos Purgare para dar uma expurgada na escola. Vou só observando porque essas coisas não me envolvem.
O time deles é superior ao nosso e não é porque todos eles são sangues puros. Eles são talentosos. Também possuem vassouras bem superiores. Eles são filhos de ricos e poderosos da América do Sul toda, menos do Brasil. Eles odeiam o Brasil. Ali, não jogam brasileiros.
Nem eles e nem a torcida deles aceitam brasileiros. O clima é sempre o pior possível nesse jogo e no jogo contra os homens latinos. Mas acho engraçado essa coisa dos que falam castelhano serem considerados latinos e os brasileiros não porque todos eles são latinos.
Só que, pelo que já observei, é uma separação cultural de uns. Algumas pessoas até se vêem unidas, como no nosso time e nossa torcida. Mas em outros lugares isso é separado.
Os cânticos da torcida rival começam grandes e fortes. Gritam a palavra mono toda vez que nosso time pega na bola. E toda vez que o time deles pegam a bola, eles gritam os cânticos em espanhol. Enquanto isso, nossa torcida está gritando para Mon quebrar uns ossos. Ela não quebrou nenhum até agora, o que também é estranho.
Santana Lopez é rápida e forte. Aquele jeito de patricinha esconde a força no braço da criatura. Ela já fez três pontos em mim. Eu cuido dos aros muito bem, mas ela é diferenciada em seu ataque. Tem uma mania de olhar para um aro e jogar em outro. Isso causa raiva, mas já estou pegando o jeito dela jogar. Ela não vai passar por mim mais como estava.
Defendo uma bola jogada por Veronica Lodge. Ela não tem tanta força e nem o tipo de jogada de Santana. Então, defendo com certa facilidade. Travis Martinez também não ataca com aquela força que Santana, mesmo sendo homem. E o mais incrível é que ele é o capitão deles, mas parece ser a Santana. É ela quem leva o time nas costas. A torcida grita o nome dela o tempo todo. Ela é a mais famosa ali. E ela é a verdadeira artilheira.
Enquanto isso, Leighton está lá em cima junto com Victor Salazar procurando o pomo. Olho rapidamente e percebo que Leighton vai ter que ver o pomo e ele não perceber que ela viu porque a vassoura dele é superior. É a última vassoura lançada. A vassoura de Leighton foi lançada dois anos atrás e comprada esse ano para melhorar o desempenho. O time deles não é como o time da Tatum. E não sei se Mon vai acertar a cabeça dele como acertou a da Tatum.
— Acordem! — Noa grita com raiva.
Travis passa a goles para Santana, ela passa a goles para a Veronica. Ela vem vindo para jogar no meu aro e Mon rebate o balaço bem na mão da Veronica que segura a goles. Consigo escutar o crack do braço quebrando, enquanto a goles cai e Tabby pega. Ela sai voando rapidamente e passa a goles para a Noa. Noa está com raiva e passa de volta para Tabby, que faz o ponto. A quebradora de ossos voltou com tudo e já estamos conseguindo nos aproximar do placar. Está trinta a vinte. Os nossos vinte pontos foram feitos pela Tabby.
Tabby parece estar se divertindo, mesmo a torcida adversária jogando bananas nela. Isso é grosseiro e nojento, mas as meninas disseram que isso acontece muito em jogos daqui contra os latinos. Eles não gostam de negros. Tabby é negra. Na verdade, elas falaram que eles não gostam nem dos brancos brasileiros. Mas como Tabby é uma menina negra e está jogando muito bem, eles vão pegar pesado com ela. Só que ela está mais firme do que no jogo passado.
Veronica é substituída por uma menina que eu não conheço o nome, mas conheço de vista. Não sei o nome de todo mundo, né? Nem dá para saber. Você sabe o nome de todo mundo da sua escola?
Só sei o nome dos que jogam no time titular porque treinamos para segurar esses jogadores. Os reservas, eu nem guardei o nome. Sei que deveria, mas preferi não guardar. É só a menina reserva. E se ela é reserva, não é tão boa quanto as titulares.
Defendo uma goles jogada por ela. Ao mesmo tempo, vejo o balaço ser arremessado por Emily Fields em cima da Noa e ela ser atingida nas costas, quase caindo da vassoura.
Tabby corre para ver se Noa está bem, mas Noa diz que está bem. Na verdade, ela fala algo no ouvido de Tabby e as duas concordam. Então, Noa levanta a cabeça e faz um sinal para Mon. Ela parece entender e estufa o peito. Ao que parece, Mon recebeu a autorização que sempre quis receber.
Enquanto isso, Santana faz mais dez pontos em mim porque ela é muito boa e eu não sou idiota de dizer que ela não é boa. Nop rebate o balaço e ele voa em cima da cabeça de Natty, que estava com a goles, mas Natty faz os dez pontos na goleira delas, a Wandinha. A menina é pequenininha, mas defende bem, até...
Mal, vejo e já defendo uma bola da Santana e não sorrio porque sei que ela vai vir para cima com sangue nos olhos. Não quero ela jogando com ódio porque ela é mais rápida com aquela vassoura lançamento do ano e eu aqui com minha vassoura de três anos atrás.
É uma disputa injusta. Temos sorte de ter só vinte pontos de diferenço porque estou conseguindo segurar os outros atacantes. O problema é quando a goles vai para as mãos de Santana.
Mas acontece muito rápido, mesmo que eu veja em câmera lenta. Mon dá uma olhada para Santana. Aquele sinal que só os Purgare sabem. Eu sei também, pois vai virar putaria isso aqui. Como eles dizem no Brasil, putaria da braba.
Então, Mon lança o balaço com tudo e atinge Wandinha com toda a força. Ela estava olhando para Tabby vindo e não viu o balaço indo para cima dela. Então, ela foi atingida e caiu da vassoura desacordada.
Pronto! Começou a briga. Santana parte para cima de Mon, pulando em cima dela. O peso da menina em cima de Mon faz a vassoura de Mon começar a cair porque ela perde o controle da vassoura.
É quando Tabby aproveita a distração e faz mais um ponto, após roubar a goles que estava na mão da menina reserva porque ela ficou parada olhando. Estamos empatados.
Santana e Mon continuam brigando, enquanto a vassoura vai descendo. Juro que não sei como elas não caíram dali. Mas elas vão brigando até chegar ao chão. E quando chegam no chão, saem rolando. Aposto que elas estão se divertindo muito. Eu estou, parecem duas loucas.
As torcidas estão iradas. O ódio está fazendo as torcidas ficarem mais irritadas do que nunca, mas ninguém briga porque pedimos para a nossa torcida não brigar para não ter mais punições. Precisamos ganhar esse jogo. Já a torcida deles, eles devem ter sido avisados o mesmo. Então, as torcidas estão se segurando, mas se provocando e se xingando. Acho que isso não é o plano do líder. Ou talvez seja...
Após o treinador separar as duas, elas procuram as vassouras e voltam para o jogo. Consigo ver que Mon está com o olho inchado e Santana está sem um dente. Elas brigaram para valer, né?
E o jogo recomeça. Estamos empatados. Precisamos pegar o pomo logo. A goles está com o time deles, mas Mon machucou Santana. Ela não quis ser substituída. Então, ela não tem aquela força toda. O que é ótimo para mim que posso sorrir agora, enquanto defendo as bolas jogadas por ela.
Meu sorriso irrita a torcida deles. Ficam me chamando de nomes pejorativos. Faço uma reverência após defender mais uma goles. E jogo ela para Tabby, que parece estar se divertindo como nunca. Ela passa para Noa e Noa passa para Natty que faz mais um ponto.
O jogo já está cem para eles e cento e trinta para nós. Conseguimos virar a partida. Santana está machucada, mas ainda dá trabalho. Devo aplaudir ela pelo talento como atacante. Pena que o líder mandou ela ir para o time latino e não para o nosso.
Venceriamos todos os anos, mesmo com vassouras mais pobres, se tivéssemos ela. Porque ela não é boa por causa da vassoura. Ela é boa porque ela é talentosa.
É algo parecido com o Harry Potter, que era o melhor apanhador por causa do talento dele e não porque ele tinha a vassoura mais veloz do mundo, enquanto os outros apanhadores tinham vassouras que não faziam nem metade do que a dele fazia, né? Ele não teve ajuda nenhuma do roteiro.
Olho para Mon e faço um sinal para ela tentar derrubar o apanhador deles para a gente vencer em paz. Ela me manda um beijinho como resposta e eu tenho vontade de bater nessa infeliz. Só me provoca.
Então, Natty faz mais dez pontos. Jim acerta o balaço na cabeça de Travis e ele cai da vassoura desacordado. Ela fica feliz e ele é substituído.
É quando Emily Fields fica irritada e joga o balaço em cima de Noa. Agora, ela também cai e fica desacordada. Tabby fica irritada, querendo partir para cima de Emily, mas Natty segura ela, impedindo que outra briga atrase nosso jogo ainda mais. Já estamos aqui há uma hora porque o jogo está muito truncado. Recomeçar o jogo após uma briga só atrapalha. Enquanto isso, Emily fica rindo, dizendo que vai derrubar mais um para igualar.
E ela faz isso mesmo. Acerta Natty, que cai da vassoura bem quando ela ia fazer mais dez pontos. Tabby fica cheia de ódio, mas Mon pede para ela se acalmar e jogar a goles, que é o que ela está ali para fazer e não brigar. O que eu acho irônico porque Mon só sabe brigar.
Agora, nosso trio de ataque é a Tabby, a Shauna e a Imogen. Não é o melhor de nós, mas elas estão dando conta. Santana ainda não está no seu melhor e o povo reserva deles não está indo bem contra mim.
É quando vejo Mon fazendo um sinal lá para cima onde Leighton está. É um sinal simples e quase imperceptível. Leighton viu o pomo.
Mon saí procurando o balaço mais próximo. Vejo quando ela rebate ele bem quando Shauna faz mais dez pontos. O balaço voa, bem ao mesmo tempo que Jim rebate o outro. O balaço de Mon acerta a vassoura do cara quando ele começa a ir rumo ao pomo e o balaço de Jim acerta o corpo dele. Ele cai da vassoura também e Leighton começa a voar atrás do pomo. Ela precisa pegar o pomo antes da substituição.
Fico apreensiva porque quero que essa partida acabe logo porque quero que o plano acabe logo para vir a paz novamente. Adoro jogar, mas jogar com briga não é tão divertido quando feitiços voam para todos os lados, sabe?
Leighton passa voando rápido, enquanto o time de lá está revoltado que o apanhador foi derrubado. E pegam ele, o levantando. Nossa torcida grita e a deles fica calada pela primeira vez no jogo inteiro. Leighton pega o pomo e nossa torcida explode em gritos.
Após o jogo, vamos para o vestiário. Estamos mais felizes do que nunca por essa vitória difícil. Os planos de Noa deram todos certo. Mon conseguiu fazer a melhor atacante deles perder o melhor dela. E ainda tivemos a melhor jogada ensaiada de todas entre nossas duas batedoras.
Tudo isso foi treinado e planejado. Mon deu a sugestão, óbvio. O que eu sei que a sugestão foi mandada pelo líder. Ele deixou que nós vencêssemos essa partida. Então, nós só precisaríamos vencer. Sim, muitos jogos são manipulados! Todos os campeonatos são assim, né? As manipulações são até escancaradas, às vezes. Não foi o caso de hoje, eu acho.
Então, saímos do vestiário sorrindo e começamos a subir para a pirâmide. É quando damos de cara com vários torcedores dos dois lados brigando entre si. Não são poucos. São muitos. Lá no meio, está Misty e as meninas. Tabby corre para ajudar. Olho para Mon e ela me faz um sinal para não ir. Então, eu fico.
Nós fazemos um escudo para proteger as meninas, mas vários torcedores deles vêm correndo para o nosso lado. Então, acontece uma explosão vinda não sei de qual lado. Todas as meninas começam a gritar, enquanto os corpos voam.
— Mon! — Eu grito porque ela me vem à cabeça.
— Sam! — Ela grita.
— Meninas, vamos para os vestiários! — Noa grita.
— Vamos! — Grito e as meninas também.
Fugimos para os vestiários sem entender o que está acontecendo. Mon diz que isso nunca aconteceu. Ela parece perdida e percebo que, dessa vez, os Purgare não têm a ver com isso. E isso me dá medo porque nunca soube que a escola era assim, de ter explosões.
Até onde sei, tudo sempre foi feito pelos Purgare. Tudo planejado e orquestrado por eles. Nada para ser além daquilo. Eles usavam como cortina de fumaça para poderem matar alguns alunos. Isso é muito estranho, mas estamos bem dentro do vestiário.
O tempo passa, estamos olhando cada uma para um canto. Estamos perdidas em nossos próprios pensamentos e preocupações. Só ouvimos os barulhos de fora, barulhos que nos deixam apreensivas. Então, alguém bate na porta.
— Me deixem entrar, por favor! Estou com medo! — Misty grita, batendo com força na porta.
— Deixem ela entrar. — Peço porque Misty é minha amiga.
— Se abrirmos, podem entrar aqui. — Mon fala com calma.
— Eu não vou deixar ela morrer! — Grito porque sinto raiva dessa atitude da Mon, ela sabe que Misty é minha amiga.
— Você vai ficar onde eu mandei. — Mon fala como líder pela primeira vez comigo e sei que não posso fazer nada.
Sinto raiva dela pelo que ela fez com Misty. Se minha amiga morrer, nunca vou perdoá-la. Vou sentir raiva dela para sempre. Já não basta a Rissa? Ela não tem sentimentos!
O tempo passa mais um pouco e todas ficamos em silêncio, enquanto ouvimos os barulhos lá fora. Não é como no outro jogo. Agora, existe um clima modorrento. Há uma coisa pelo ar que cheira a podridão. Uma tristeza profunda que sentimos, mesmo sem sabermos o motivo. Tanto que ficamos caladas, diferente do outro jogo.
— Meninas, abram. Podem sair. — O professor Alónzo bate na porta.
Mon abre a porta e eles se olham com uma cara que tenho certeza que eles estão se perguntando o que aconteceu. Se nem eles sabem, imagina eu! O que mostra que não temos mais o controle da escola. Há alguém mais controlando. E penso se são os Portare. Mas eu saberia, não? Eles me avisariam do plano.
Então, subimos para o castelo. Os corpos estão sendo levados. Olho para eles e sinto tristeza. Mas acho que as pessoas não saberão o problema das mortes de hoje porque os Purgare fizeram a escola acreditar que sempre há brigas e mortes durante os jogos. É uma prática comum. Eles não vão notar que agora é realmente perigoso para todos.
— Sam! Que bom que está bem! — Misty grita e sinto alívio profundo de ver ela viva. — Sam, Tabby e Bela estão mortas!
— Não! — Noa grita, enquanto fico sem reação. — ¡No, mi amor, no! ¡No puede ser!Eu refleti muito antes de fazer isso. Foi algo que eu voltei atrás e cheguei a desistir. Mas minha fic só terá o peso que eu quero se eu fazer o que eu preciso fazer. A Tabby e a Bela vão morrer. Eu fiz personagens trans em outras fics. Elas vivem e são poderosas e incríveis. Aqui, eu fiz a Tabby ser incrível também. A Bela eu só mencionei. Eu precisei matar as duas. Era algo já que eu tava anunciando lá desde o início. A forma que elas são tratadas. As pessoas são más com elas e estamos em uma escola de magia, onde basta uma briga para alunos perderem o controle. Na minha fic, essa sociedade é extremamente preconceituosa. Eu avisei que eu tava escrevendo certas coisas porque depois ia ser foda. Se em HP tiveram mortes de quem amamos, aqui também terá. Isso aqui é para mostrar que as ações dos Purgare atingem não só quem eles querem.

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Lover (REPOSTAGEM REVISADA E MELHORADA)
Fiksi PenggemarEssa é uma fanfic para maiores com temas mais fortes. Leia por sua conta e risco. Por que não há deficientes em Hogwarts? Mon vai para seu último ano em Castelobruxo e conhece Sam, uma aluna de intercâmbio. Lover se chama assim por ser minha histó...