D.Vil In Is The Detail

Intro: Runes

Ela se sentia muito mais do que incomodada enquanto se movia para seu ponto de encontro, em verdade o sentimento pinicante tinha a tomado desde muito tempo antes, quando ela simplesmente fora abordada pela outra pessoa, tendo uma conversa absolutamente estranha e então sido tentada a manter algum tipo de parceria, era suspeito em cada mínima ação e palavra, mas ela ainda estava disposta a correr riscos, afinal toda sua mudança para Xangai não ocorria de maneira aleatória, e ela não estava disposta a terminar seu jogo sem uma vitória.

O homem que iria encontrar era misterioso e carregava uma sensação um pouco arrepiante, como se ele tivesse muito a esconder e fosse na verdade um grande perigo ambulante, alguém com uma aparência suave, mas com um olhar feroz e ações determinadas, palavras diretas, contudo ainda não muito esclarecedoras, ele parecia como alguém que estava há muito tempo guardando rancor e sendo suprimido, não como uma pessoa passiva que somente sabia lamentar por suas tragédias, mais como alguém que estava disposto a ser fraco sob às luzes e perverso quando ninguém mais pudesse vê-lo.

Então não deveria ser o tipo de pessoa que Songyun estivesse ansiosa para encontrar, no entanto ainda era, ela havia estado pensando nele desde que o outro se aproximara tão subitamente e a fizera um convite nada sutil, como se ele realmente desejasse que ela pensasse bem em todo o assunto e então eles voltassem a se encontrar, ele guardava muitos mistérios, mas tinha aberto mão de certo anonimato quando se oferecera como uma possível ajuda, o que já era como uma demonstração de confiança caso algum trato surgisse entre eles, então ela mesmo desconfiada esperava que ele fosse útil.

E todo o tempo que tinha passado na cidade também não havia se dado como jogado ao léu, ela tinha ido até Xangai para trabalhar, e assim que havia conseguido um cargo que lhe agradava ela não tinha exatamente muito tempo para explorar o novo lugar em que estava, mas ainda não havia ficado quieta, a cidade era absolutamente grande e cheia de diversos entretenimentos, assim como abrigava milhares de pessoas, com algumas que ela deveria simplesmente saber o mínimo.

Saber sobre o homem que tinha lhe deixado o cartão não soara como uma tarefa simples, afinal somente havia um sobrenome que não era exatamente incomum em seu país, seguido de uma sequência numérica que somente lhe serviria para estabelecer contato, porém ela ainda havia sido feliz enquanto buscava por desvendar quem seria o homem o misterioso, quando simplesmente em suas portas batera a solução do pequeno questionamento que a tomava, desenhado nitidamente em uma das inúmeras capas de revistas que chegavam na mansão de seu senhor, e então ela tinha logo descoberto que o homem também era uma figura pública, mais propriamente um ator, o que a fazia perceber que seu encontro poderia não ter sido uma completa coincidência, e a deixava mais segura quando pensava em concordar com um encontro.

Ela não sabia exatamente que intrigas havia no mundo tão distante para si como o entretenimento era, e também não estava ansiosa para entrar nele, contudo era simplesmente como uma obrigação que ela estivesse ciente de cada ponto fraco e forte de seu alvo quando pensava em realizar seu plano, e estar próxima a alguém que provavelmente poderia ter alguma desavença com ele lhe seria muito benéfico, então em não muito tempo depois que ela havia descoberto sobre a identidade misteriosa do homem, ela tinha se decidido que gostaria de encontrá-lo, então havia se voltado para o cartão bem escondido entre suas coisas, ligado e deixado o outro saber que ela estava interessada em ouvi-lo.

E ele ainda que devesse parecer preocupado pelo tom soturno da jovem, ou irritado com sua demora na verdade não tinha demonstrado mais do que uma verdadeira animação durante a ligação, como se ele não se importasse com o fato de que ela poderia se virar contra si, e estivesse na verdade somente contando com sua ajuda oferecida, além de um pouco de sorte, ele transparecia uma segurança absoluta, como se mesmo se pego na pior das tormentas não fosse muito para se preocupar.