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S/n:

8 anos atrás:

Arlong veio até minha cela e disse que faríamos uma parada, me mostrou onde tomar um banho e jogou uma roupa limpa pra mim. Eu estava fraca por conta de não comer, com enjôo e com olheiras enormes. Era o jeito deles garantir que eu não causaria problemas. Hatchan tentava todos os dias fazer eu falar, mas desde que sai da minha ilha não saiu mais nenhuma palavra da minha boca, ficava só pensando nas últimas coisas que eu falei pra cada um, nas últimas coisas que ouvi minha mãe dizer.

Descemos do navio e ele começou a aterrorizar todas aquelas pessoas e eu só torcia pra acabar tudo de uma vez. Estávamos quase indo embora, mas havia uma fumaça no meio da floresta, atrás da tal vila.

Arlong: venha querida- me pegou no colo, afinal eu estava fraca e estava os atrasando. Quem via aquela cena parecia um pai amoroso cuidando da pequena filha, ninguém desconfiaria do que realmente estava acontecendo.

Quando chegamos ele bateu na porta, logo escutando um entre, mas antes de entrar na casa me entregou pro Chew.

Chew: por que não só coloca ela no chão?

Arlong: porque ela custou meio milhão de berries! Não quero que ela fuja.- assim que me deixou ele entrou na casa, mas foi atacado por uma mulher.- isso é inútil criatura inferior!

Então ele começou a quebrar os ossos daquela mulher, na minha frente e mesmo que eu tentasse virar o rosto o Chew me segurava me forçando a olhar.

Chew: tá vendo o que acontece com quem o desobedece?

Então um homem com catavento no chapéu apareceu e salvou ela, pelo menos naquela hora foi o que eu pensei. Quando eu achei que tudo estava resolvido e que eu ia poder voltar pro meu canto sozinha. Afinal aquela mulher tinha pago, já tinham até virado as costas, a mulher gritou os chamando.

Bell-mère: quem disse que eu paguei minha parte? Eu paguei pelas minhas filhas!

Tio do catavento: VOCÊ TA DOIDA?

Bell-mère: mesmo eu não sendo a mãe biológica delas eu não posso abandona-las, são as minhas meninas e nenhum dinheiro no mundo faria eu me desfazer delas.- aquelas palavras foram como facas pra mim.- pelo jeito você também é pai, entende não é?- falou olhando pro Arlong.

Arlong: a mãe dessa aqui ficou bem feliz por trocar ela- falou rindo e apontando pra mim.

S/n: ESSA SARDINHA NÃO É MEU PAI, NUNCA QUE UM MONSTRENGO DESSES VAI SER!- Chew tampou minha boca e então Arlong começou a rir da minha cara.

Arlong: e não, eu não sou pai desse Mine demônio.- duas meninas correram gritando o nome daquela mulher e a abraçaram.- então vamos resolver esse negócio logo! Não tem dinheiro, não tem vida.

Depois de algumas confusões Arlong matou a mãe da Nami e resolveu que a Nami faria os mapas pro seu bando. Com isso a confusão começou a aumentar mais e mais, eu não aguentava mais ouvir aqueles gritos, barulho da espada cortando aqueles homens e tudo mais.

S/n: Arlong- me desprendi do Chew e corri até a perna dele.- vamos embora por favor! Para com isso.

Arlong: por que eu deveria? O bebê não aguenta mais? Ou tá com ciúmes porque eu arrumei outra pra proteger.

S/n: por favor! Só vamos embora. Por favor!

Arlong: ok, mas a menina vai junto.

E assim a Nami também se tornou uma prisioneira dele e o pesadelo dela começou.

Minha sereia (imagine one piece)Onde histórias criam vida. Descubra agora