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Eles chegaram ao Ministério da Magia através de um banheiro público em Londres. Eles tiveram que pular na água, o que Harry pensou ser uma piada a princípio. Quando chegaram a um grande salão que tinha uma fonte com estátuas no meio, Harry queria parar e assistir, mas Draco estava se movendo em direção a um conjunto de portas douradas no outro extremo.

Havia algumas pessoas no corredor: dois homens e uma mulher conversando, duas mulheres sentadas perto da fonte, comendo o que parecia ser o almoço. Enquanto Draco e Harry se aproximavam dos portões dourados, um homenzinho apareceu atrás de um posto de segurança.

— Você não vem aqui há um tempo! — o homem disse, radiante.

— Sim, olá, — Draco disse na voz de Harry, seu tom áspero. — Tenho um convidado, Draco Malfoy.

— Malfoy? — O homenzinho olhou para Harry, seus olhos se arregalando um pouco. Ele tinha tufos de cabelo atrás das orelhas, o que, junto com as costas ligeiramente arredondadas, o fazia parecer uma espécie de coala. — Não é isso—

— Sim, — Draco disse, ainda mais abruptamente. — Ele não causará problemas na minha presença.

— Se você diz, — disse o homem, parecendo cético. Virando-se para Harry, ele franziu a testa. — Varinha, — ele retrucou, estendendo a mão.

— Oh, — Harry disse, percebendo que esta era a "medida de segurança" que Draco havia mencionado. — Aqui, — ele disse, tirando a varinha de sua manga.

Pegando a varinha, o homem pareceu olhar para ela.

— Harry Potter está de olho em você, — ele disse, devolvendo a varinha a Harry. — Nem pense em causar problemas.

— Ele nem sonharia com isso, — Draco murmurou. — Vamos.

Harry rapidamente enfiou a varinha na manga e seguiu Draco até um elevador. Uma vez lá dentro, Draco apertou o botão para ir para o segundo andar e se virou para Harry. Além deles, o elevador estava vazio.

— Isso foi muito bom, Harry. Como se sente?

— Estou bem, — disse Harry. — O que ele quis dizer quando disse-

— Shh, — Draco disse, mas ele pegou a mão de Harry e apertou uma vez, com força, antes de soltá-la. — Agora não.

A porta do elevador se abriu, revelando um longo corredor com portas dos dois lados.

— Por aqui, — Draco caminhou pelo corredor, e Harry estava começando a se perguntar como Draco sabia para onde ele estava indo, quando Draco murmurou, — Meu pai costumava vir aqui às vezes.p

Harry lembrou-se de Draco dizendo que seu pai era importante, e então eles se encontraram diante de pesadas portas de carvalho. Draco abriu uma, revelando uma grande sala com paredes de cubículos. Os cubículos que eles podiam ver na frente deles tinham mesas dentro deles, bem como uma cadeira em cada mesa e um arquivo próximo a ela. Embora as mesas fossem obviamente usadas com frequência, ninguém se sentava nelas. No corpo de Draco, Harry era alto o suficiente para ver além das paredes do cubículo. Não parecia haver mais ninguém por perto, mas se estivessem sentados em uma mesa, não seriam visíveis.

Erguendo a mão acima da cabeça, Draco disse baixinho:

— Accio a pena de Harry Potter, — uma pena ergueu-se de um dos cubículos e voou até eles, então Draco começou a caminhar na direção de onde a pena tinha vindo. Harry adivinhou que a pena tinha vindo da mesa de seu eu adulto, então agora eles sabiam onde estava.

— Então nós nem caminhamos mais até nossas mesas? Você simplesmente transporta tudo o que precisa pelo escritório, certo? — disse uma voz, antes que eles a alcançassem.

AWAY CHILDISH THINGSOnde histórias criam vida. Descubra agora