Na manhã seguinte, eles comeram cereal no café da manhã novamente. Harry tentou transmitir com sua reação que não estava tão impressionado com o café da manhã de Andrômeda quanto com o de Draco, mas Harry realmente não queria ser rude com Andrômeda, então ele não tinha certeza se Draco havia entendido a mensagem. Depois, Draco disse que eles iriam voltar para sua loja.
— Eu coloquei mais barreiras ontem, e ninguém esteve lá, — Draco disse. — Deve ficar tudo bem por tempo suficiente para você terminar as etapas finais.
— Terminar? — Harry perguntou. — Você quer dizer que você já começou.
— Harry, — Draco disse gentilmente. — Eu tenho trabalhado nisso a semana toda.
— Mas estávamos fazendo poções de teste, — disse Harry. — Para descobrir os ingredientes.
Draco apenas olhou para ele.
— Vou limpar a mesa, — disse Andrômeda. Pegando os pratos com a varinha, ela caminhou até a pia.
Harry empurrou os óculos para cima.
— Então não estávamos fazendo poções de teste?
— Nós estávamos, — Draco disse rapidamente. — Você colocou o polegar em cada todos eles.
— Mas você também estava fazendo a outra coisa.
— Eu estava fazendo várias coisas. Por via das dúvidas, Harry. — O rosto de Draco parecia cansado e miserável.
Harry se lembrou de como Draco havia tirado aqueles fios de cabelo. Ele também preparou a poção polissuco em algum momento em que Harry não a tinha visto. Ele estava planejando a viagem ao Ministério, preparando a cura e sendo um Comensal da Morte. Harry não sabia o que mais.
— Ok, — foi tudo o que ele disse, porque ele nem tinha certeza porque se sentia mal por Draco não ter contado a ele. Teria sido bom saber.
— Eu vou juntar o que vamos precisar, — Draco murmurou.
Alguns minutos depois, a louça estava terminada e Draco voltou com a mochila pendurada no ombro.
— Bem, Harry, — Andrômeda disse, estendendo a mão. — Foi tão bom conhecê-lo nesta idade. Você é muito mais emocionalmente inteligente do que eu esperava.
— Tia, — Draco retrucou.
Harry estava apertando sua mão, mas agora ele hesitou, olhando para Draco.
— Draco está certo, — Andrômeda disse, soltando a mão de Harry. — Eu deveria ter esperado por isso. Uma vez que você se decide sobre alguém, você não muda de idéia facilmente.
— Tia, — Draco assobiou.
Harry pensou que Andrômeda estava brincando de novo, mas desta vez às custas de Draco. Harry não gostou.
Andrômeda virou-se para Draco, um sorriso surgindo no canto de seus lábios.
— Você tem que admitir que ele é muito teimoso, para dizer o mínimo.
— Ele está bem aqui, — Harry disse, irritado.
Andrômeda apenas sorriu para ele.
— Eu quis dizer seu eu mais velho.
— Sim, bem. Estou prestes a ser o meu eu mais velho.
— Isso dificilmente vai me impedir de falar o que penso, — disse Andrômeda. — Afinal, você já decidiu o que pensa de mim e, como já disse, duvido que sua opinião sobre mim mude.
Harry deu-lhe o seu melhor olhar.
Andromeda sorriu, a primeira vez que ele a viu fazer isso. Isso a fazia parecer amigável, onde antes ela parecia imponente. Rugas apareceram ao lado de seus olhos.
— É uma opinião muito positiva.
— Sim, obrigado, — Draco disse friamente. Virando-se para Harry, sua expressão se suavizou. — Você está pronto Harry?
— Muito, — Harry disse, apertando a mão de Draco. Juntos, eles aparataram.