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— Harry Potter! — Alby exclamou, indo rapidamente em direção a ele.

Harry instintivamente ficou na frente de Draco, a voz oleosa de Alby o lembrou das vezes em que Draco foi insultado, e Harry imediatamente sentiu a necessidade de protegê-lo.

— Tenho que te perguntar algumas coisas, — disse Harry.

— Como você sabe, aquele pequeno Comensal da Morte não... — Alby parou, aparentemente tendo visto Draco.

Harry esperava que Draco sorrisse ou fizesse algum tipo de comentário sarcástico, mas ele estava ali parado com um estranho olhar vazio.

— Pequeno Lorde Malfoy, — Alby disse, parecendo significativamente menos satisfeito.

— Ele é um espectador. Vamos, temos que entrar. — Apontando a varinha para Alby, Harry arrastou-o pelo colarinho até a sala de trabalho atrás da caixa registradora, depois empurrou Alby para dentro com um aceno de varinha. Quando Harry se virou, Draco ainda estava parado na frente da porta.

— Draco?

Lambendo os lábios, Draco o seguiu.

— O armazém na Colville Road, — disse Harry, apontando a varinha para Alby. — Por que você estava lá?

— Eu não sei o que-

Harry lançou um feitiço nas cordas vocais de Alby, congelando-as.

— Ouça com atenção. Você sabe quem ele é? — Acenando para Draco, Harry continuou. — Você sabe o que ele pode fazer com poções. Ele projetou uma solução indicadora para Wood Eye Bleach, então saberei se você os tomou. Se sim, ele, você e eu podemos esperar juntos até que os efeitos passem e eu possa lhe dar Veritaserum. Ou você poderia simplesmente responder minhas perguntas agora mesmo, e podemos acabar com isso. — Harry removeu o feitiço nas cordas vocais de Alby.

— Auror Potter, — Alby disse, ofegante, sua voz soando um pouco estridente. — Estou preso?

— De jeito nenhum. Este é um bate-papo amigável. Agora me diga o que preciso saber, ou começarei a usar as mãos em vez da varinha.

— Eu estava pegando ingredientes para minhas poções! — Alby parecia animado com esta explicação. — Para minha lojinha! Como você acha que consigo ingredientes para minha lojinha? Eles estão naquele armazém!

— E quem mais sabe disso?

Alby olhou para Draco, que estava em algum lugar atrás de Harry.

Harry acenou com a varinha novamente. Um colar invisível puxou lentamente Alby na ponta dos pés, levantando-o alguns centímetros do chão e apertando seu pescoço.

— Quem mais sabe disso?

Alby cantou. 

— Eu... Sra. Mulpepper!

Harry olhou para Draco, que estava parado atrás, com os olhos arregalados. No entanto, quando Harry olhou Draco nos olhos, Draco balançou a cabeça ligeiramente. Harry conhecia Draco bem o suficiente para ler suas expressões. Draco estava trabalhando para a Sra. Mulpepper há algumas semanas e não achava que ela pudesse estar envolvida. Alby pode até ter dito algo assim só para se vingar da competição.

— Tente de novo, — disse Harry, apertando seu pescoço.

— Eu... Auror Vance!

— Certo, — Harry o soltou. — Quem mais?

Alby olhou feio, esfregou a garganta e olhou para Draco.

— Ele não vai te ajudar, — disse Harry. — Você o atormentou por dois anos. Ele teve sete dias para pensar em como se vingar de você. Você sabe o quão inteligente ele é, o quão inteligente ele pode ser. Você sabe muito bem o que ele poderia fazer com você.

AWAY CHILDISH THINGSOnde histórias criam vida. Descubra agora