— Potter.
Algo sacudiu o ombro de Harry, mas Harry estava quente, mesmo que sua cabeça estivesse apoiada em algo um pouco duro. Ele não queria acordar.
— Harry, — a voz de Draco disse, — acorde.
A leve urgência no tom de Draco finalmente fez Harry abrir os olhos. Ele ainda estava deitado contra Draco no sofá, e a coisa dura era o cotovelo de Draco. O fogo havia diminuído um pouco e a sala estava escura como breu. Deveria ser muito tarde.
— Eu acho que encontrei algo, — Draco disse.
— Sobre a poção?
— Sobre o ingrediente que falta, — Draco disse. — Precisamos ir para sua casa.
— Agora? — Harry bocejou.
— Se eu estiver certo, isso significa que estamos muito mais perto de encontrar esse ingrediente — disse Draco. — Accio dois casacos.
— O que é? — Harry perguntou, sentando-se e tentando espantar a sonolência que sentia.
— Eu ainda não sei, — Draco disse, — mas acho que encontrei a conexão entre os casos mais antigos, você deve ter encontrado também. Se eu estiver certo, preciso olhar alguns dos arquivos que você tinha no Largo Grimmauld para ver se consigo descobrir como você encontrou o lugar onde fomos na noite em que você envelheceu.
— Ok, — Harry se levantou, ajeitou os óculos e escondeu outro bocejo.
— Reduccio — Draco disse, apontando para uma das vestes. — Coloque isso, — disse ele, entregando-o a Harry. — Está frio lá fora e não podemos aparatar diretamente para sua casa.
— Aparatar?
— Esse é o feitiço que usamos para ir a lugares diferentes.
Passando pela escuridão, Harry adivinhou.
— Certo, — ele disse novamente, estendendo a mão.
Draco a pegou e eles aparataram.