Depois de um tempo, Harry voltou. Draco estava sentado na cadeira queimada, com um livro no colo.
— Devolva minha varinha, — disse ele, enquanto Harry atravessava a sala.
— Não, — disse Harry, indo para a cozinha. Ele fez peixe com batatas fritas e os trouxe para Draco.
Draco jogou o prato no chão, diretamente na raposa, que se afastou mesmo que o prato e a comida passassem por ela.
Harry devolveu a comida do chão ao prato com um feitiço e lançou um feitiço de limpeza sobre ela.
— Vou deixar isso na cozinha sob um feitiço de aquecimento para você, — disse ele, porque Draco obviamente havia tomado o café da manhã, embora muito pouco.
— Eu odeio a porra da sua maldita raposa! — Draco gritou atrás dele, enquanto Harry voltava para a cozinha.
Quando Harry reapareceu, Draco jogou seu livro para o lado e estava enrolado na cadeira, os braços em volta das pernas.
— Você quer sair? — Harry perguntou.
— E por que diabos eu iria querer isso?
— Eu só pensei que talvez você não quisesse ficar trancado o dia todo.
— Ah, não, é muito melhor ficar trancado nesta prisão com você. Alguém já te disse que essa cicatriz na sua cabeça é feia pra caralho?
— Você disse, — disse Harry. — Muitas vezes.
— Bom, é verdade.
Harry realmente não tinha pensado que ele concordaria em sair com ele, mas a suposição lhe deu uma ideia. Puxando a varinha, ele lançou o feitiço para invocar Heloise, que emergiu pela janela aberta da cozinha. Assim que chegou à sala, ela foi direto para Draco.
— Por que...? — Draco começou, mas depois sentou-se adequadamente e estendeu a mão para acariciá-la.
Heloise fechou os olhos, apertou o pescoço e piou um pouco. O canto da boca de Draco se contraiu e Harry os deixou sozinhos.