capítulo 13

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Alexandre*

Quando Victória me ligou pedindo para encontrá-la no hospital sai feito um louco, pensando que tinha acontecido algo ruim, mas quando conversei com o médico ele me garantiu que estava tudo bem com o bebê, mas que a mãe precisava de muito repouso.

Victória me disse que não tem ninguém para cuidar dela e falou que não queria que estranhos cuidassem dela, que preferia ficar com a avó no interior, mas em seu estado é claro que não posso deixar isso acontecer, então a convidei para ficar na minha casa.

Achei que Diana iria entender, afinal ela soube lidar com a descoberta da gravidez de Victória, mas dessa vez ela não aceitou bem, e agora estou no quarto de hóspedes, parece que o quarto é gigante e a cama pouco confortável.

Reviro na cama tentando dormir, mas nada de conseguir, decido entrar no nosso quarto de fininho.

Me levanto e vou até a porta do nosso quarto, noto que não está trancada, abro bem devagar, para não acordar minha esposa furiosa, entro e fecho a porta com todo cuidado.

- aonde você pensa que vai?

Quase morro do coração, olho para o canto do nosso quarto e vejo uma sombra sentada no escuro, então acendo a luz, e para minha surpresa ela estava em uma linda lingerie vermelha, tomando uma taça de vinho, meu coração não aguenta essas emoções.

- você está muito gostosa, levanta para eu te ver melhor.

Ela deixa a taça sobre a mesa e se levanta, sou levado a loucura quando a vejo em cima daqueles saltos apenas de lingerie, me aproximo e a puxo para meus braços, seu corpo está quente, muito quente, meu pau está tão duro que quero urgentemente estar dentro dela.

- você está muito linda amor.

Beijo seus lábios vermelhos, que me recebem com muita cede, esse lado safado da minha esposa eu não conhecia, mas estou adorando.

Sinto sua mão por cima do meu moletom, acariciando minha ereção, ela esta me deixando ainda mais louco.

- pega nele amor.

Um sorriso malvado apareceu no rosto da minha linda esposa meiga, que agora parece mais uma daquelas vilãs de filme.

- eu pego com todo prazer amor, é só você mandar aquela mulher embora da nossa casa

- sabe que não posso fazer isso

- então eu também não posso pegar no seu pau, agora volte para o seu quarto de hóspedes por que eu já te disse que não vamos dormir juntos enquanto aquela mulher e eu estivermos sobe o mesmo teto.

Vejo Diana se afastar de mim, parece realmente decidida a me dar um castigo, mas não posso fazer o que me pede.

- vai deixar seu maridinho assim?

- o que acha Alexandre?

- que não

- errou, e feio, então volte para o seu quarto, falei muito sério, e se não sair, amanhã mesmo me retiro dessa casa, talvez assim fique até melhor para você brincar de casinha com sua amante.

Nunca tinha visto minha esposa com tanta raiva, acho que se ela pudesse me fuzilar com os olhos, ela o faria até não sobrar nada.

Suspiro e me retiro do nosso quarto, tenho que manter a mente tranquila, se não vou ter que pedir Victória pra sair, mas sei que me arrependeria, afinal meu filho é uma parte muito importante.

***
Faz uma semana que estou dormindo no quarto de hóspedes, já estou quase não aguentando mais.

Estou na mesa esperando minha esposa para tomar café da manhã, vamos sair juntos, vou deixa-la na faculdade, hoje é seu primeiro dia de aula do novo semestre.

- bom dia Alexandre

- bom dia Victória, está se sentindo bem?

Me levanto e a ajudo a se sentar, tenho tomado café da manhã todos os dias em casa para garantir que minha esposa e Victória não irão brigar.

- Diana ainda não desceu para tomar café?

- está se arrumando, hoje recomeça as aulas dela da faculdade

- acho que ela não me quer por aqui

- não ligue para isso, se preocupe apenas em ficar forte e saudável.

Vejo minha esposa descer usando um vestido super justo, que desenha seu corpo, consigo ver sua cintura fina super marcada de tão sexy, um batom vermelho bem provocativo, saltos que fazem seu bumbum redondo se moverem de forma mais sexy, quero realmente jogá-la sobre a mesa de café e comê-la inteira.

- bom dia.

Seu bom dia é limpo e seco, a respondemos e começamos nosso café, parece que o clima pesado não vai ceder, nem no café da manhã, parece mais um funeral.

Não consigo tirar os olhos da minha linda esposa, sem contar que seu cheiro me deixa entorpecido, quero muito mesmo voltar pro nosso quarto, voltar para os seus braços, eu sei que ela sabe disso, e está me massacrando com toda sua beleza e charme.

- vou indo, tenho que chegar a faculdade mais cedo

- eu levo você

- não precisa

- faço questão.

Não a deixo retrucar mais, simplesmente passo a mão pela sua cintura tomando posse do que é meu, a conduzo até o carro, mas com muita vontade de tirar todo seu batom, de segurar firme esses cabelos e meter com força.

- sou seu marido, não me exclua da sua vida

- não precisa que eu faça isso, você mesmo já está fazendo isso.

Depois dessa fiquei calado, o que mais eu poderia dizer? Estava óbvio que sua raiva por mim ainda era realmente grande.

Fomos ate a faculdade em completo silêncio, assisti minha linda esposa sair do carro e se encaminhar para dentro da faculdade, assisto aquele belo par de pernas andar, vejo que tem um grupo de marmanjos que param para olhar, noto que um cutuca o outro, até que gritam gostosa, mas ela simplesmente ignora e segue cheia de classe.

Não gosto da ideia de ver que outros homens desejam o que me pertence, ainda mais agora que nem posso aproveitar o que é meu.

- o inferno, por que não posso ter um minuto de paz?

Soco o volante antes de dar a partida no carro e ir para a empresa, minha frustração está a me afetando até no trabalho.

Casamento IndesejadoOnde histórias criam vida. Descubra agora