Selvagem

Primeira vez

NanFah

Mal sento no bar e o Hunter já aparece com uma garrafa de cerveja, ele olha pra minha mão pega vários cubos de gelo e coloca em um pano e me dá. Eu bebo toda a cerveja de uma vez, coloco o gelo na minha mão que está inchando e ele me dá outra cerveja.

- Quer conversar sobre isso?

Eu não digo nada, então ele pega um copo, serve whisky e coloca na minha frente.

- Acho que você está precisando de algo mais forte hoje, talvez de uma companhia.

Ele faz um sinal e tem uma garota em uma mesa me olhando, eu sorrio e ela vem na minha direção, bebo o whisky, pego a minha cerveja e faço um sinal para o Hunter, vou até o elevador e ela me segue. Quando a porta do elevador fecha ela se aproxima e me beija, eu fecho os meus olhos e tento bloquear tudo, mas só consigo ver o Pakorn com aquela mulher.

A porta abre e a garota sai sorrindo e pelo seu sorriso sei que vou conseguir o que quiser dela essa noite. A porta do elevador começa a fechar, eu vou apertar o botão para abrir de novo, mas ao invés disso eu aperto o botão do subsolo.

Olho para os carros parados na garagem e bato na parede do elevador.

- Volta pra garota, NanFah, volta pra garota!

A porta fecha e eu coloco a mão para segurar, saio e vou para o meu carro.

Paro na frente da loja do Pakorn, mas ela está fechada. Encosto na parede oposta a porta, fecho os olhos e vejo de novo aquela mulher abraçando ele. Escuto o barulho da porta, abro os olhos e ele está parado na minha frente, eu não sei o que dizer, nem o que fazer, ele fica apenas parado me encarando.
Não sei por quanto tempo nós ficamos assim, mas ele acaba suspirando e vindo na minha direção, toca o meu rosto e olha nos meus olhos.

- O que você quer, NanFah?

- Você!

Ele me beija, mas já não é o bastante pra mim, eu empurro ele para dentro da loja, fecho a porta e não consigo ver mais nada.

Ele se aproxima, segura o meu rosto e me beija mais uma vez. Quando para eu seguro a sua camiseta e tiro ela, vou beijando o pescoço descendo até o peito e cada vez que ele geme eu fico mais excitado. Volto beijando o seu peito e pescoço, quando chego no seu ouvido eu digo.

- Eu quero você, Pakorn!

Sinto ele congelando e espero, eu sei que ele entendeu o que eu quis dizer. A respiração dele acelera, eu viro ele e começo a beijar as suas costas, vou até o seu ouvido e repito.

- Eu quero você, Pakorn!

A respiração dele está cada vez mais pesada, como se ele estivesse com dificuldade de respirar. Eu abraço ele e beijo o seu pescoço, desço as mãos lentamente para ele saber o que estou fazendo, chego na sua calça, abro o botão e ele não faz nada, abaixo o zíper devagar e a sua respiração começa a falhar. Abaixo a sua calça, deixo ela cair nos seus pés e espero, um minuto, talvez dois minutos depois ele se move e tira os sapatos e a calça.
Eu faço ele virar, seguro as suas mãos e coloco no botão da minha calça.

- Eu quero você, Pakorn!

Solto a sua mão e espero, eu já sei o que quero, agora é a vez dele. Quando ele abre o botão sei que a decisão foi tomada, ele começa a abaixar o meu zíper, eu sinto o meu pau apertando contra ele quase implorando para ser libertado, mas seguro a sua mão.

-Espera!

Eu encosto a minha testa na dele e tento me controlar, eu não quero fazer isso assim, transar em qualquer lugar como se ele fosse uma pessoa qualquer que eu peguei em um bar. Eu beijo ele, vou até o interruptor e ligo a luz, nunca imaginei isso, mas ver ele nu me deixou com muito mais tesão e o meu pênis mais uma vez implora por ele. Dou alguns passos para trás e respiro fundo.