Emboscada

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NanFah

Termino de estocar os canudos e guardanapos, olho em volta e já está tudo pronto para abrir, olho para o Pakorn que está regulando a máquina de gelo e a porta abre.

- E aí Idiota!

- Vai se foder, Jungle! Pakorn, posso abrir?

O Pakorn levanta e sorri.

- Oi, Palee, pode abrir sim.

- Falou.

Ele bate no balcão duas vezes e sai, eu vou até o Pakorn, me aproximo sorrindo, coloco a mão no seu peito e o empurro para a parede.

- Sorria desse jeito para outra pessoa mais uma vez e você vai descobrir o quão bom eu sou com uma faca.

Ele me olha surpreso, eu me afasto e vou para o escritório, não demora muito ele está atrás de mim me abraçando.

- Você sabe que é o único para mim, não sabe, Tigrão?

- Nem vem com essa de Tigrão, você não vai me enrolar, aquele babaca não conseguiu o Kong e agora tá indo pra cima de você, mas eu não sou o meu irmão, eu acabo com ele!

- Eu não sei nada sobre isso, mas se te incomoda eu não vou sorrir para ele mais. Agora vamos trabalhar, é sexta, o bar vai encher.

- Vai encher, mas não agora.

Eu beijo ele e desabotoo a sua camisa, mas ele segura a minha mão e se afasta um pouco.

- Agora não, Fah...

Eu me aproximo mais uma vez e mordo a sua orelha.

- Quem eu sou, Pakorn?

Ele responde em com um gemido.

- Você é o meu Tigrão!

- E você é o meu amor!

Ele respira fundo, solta a minha mão, segura a minha cintura e me coloca sobre a mesa, abre os botões da minha camisa e desce beijando o meu pescoço. Quando começa a abrir a minha calça batem na porta, ele vai tirar a mão, mas eu não deixo.

- Continua!

Ele para por um segundo então abre a minha calça e segura o meu pau, batem na porta de novo e eu me irrito.

- Eu estou ocupado, se não for urgente vai embora!

O Pakorn se curva e começa a me chupar, coloco as duas mãos para trás e me apoio na mesa.

- Isso, Pakorn, chupa gostoso!

Eu fecho os olhos e me concentro nele, essa sua boca deliciosa que me chupa do jeito que eu gosto.

Batem na porta de novo, eu perco a pouca paciência que tenho e seguro a cabeça do Pakorn para ele continuar me chupando.

- Pode entrar!

O Pakorn tenta se afastar, mas eu continuo segurando a sua cabeça, a porta abre, o babaca do Palee olha surpreso e fecha de novo.

- Agora não vão mais incomodar, me faz gozar, Pakorn!

Eu solto a sua cabeça, ele se afasta e olha para porta, suspira e segura o meu rosto.

- Não faz mais isso!

Ele me beija e volta a me chupar.

Saímos do escritório e vamos para o bar, olho em volta e o babaca do Palee não está em lugar nenhum.

- Eu vou dar uma volta ver se está tudo certo, Fah.

Eu concordo e beijo ele.

- Vou ajudar no bar hoje.

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