NanFah
Vou até a geladeira, abro e olho dentro, mesmo sabendo que ele tirou todas as minhas cervejas eu sempre acabo fazendo isso, puro hábito. Eu me irrito comigo mesmo, bato a porta e ele vem do quarto.
— Você tem que parar de fazer isso, NanFah.
— E você tem que trazer as minhas cervejas de volta.
— Você está tomando remédios fortes, não pode beber.
— Traga uma arma então que eu acabo com essa tortura.
Ele não fala nada, mas sei que falei besteira, então vou até ele e o abraço.
— Me desculpe, você sabe que não estou falando sério.
Ele suspira e me abraça.
— Tenha só mais um pouco de paciência, logo você estará melhor.
Eu concordo e beijo ele, tento levantar a sua camiseta, mas ele segura a minha mão.
— Você não está bem para fazer isso.
— Estou sim!
Coloco a mão no seu peito e empurro ele para trás até chegar no quarto, seguro o seu rosto e beijo novamente. Tento tirar a sua camiseta mais uma vez, mas quando levanto os braços sinto dor e prendo a respiração, ele me olha preocupado e me leva até a cama.
— Eu disse que você não está bem para isso.
— Fala sério, Pakorn, nós vamos acabar virando monges se continuar assim, eu não posso beber, não posso sair, não posso transar, me dá uma arma de uma vez!
Eu tento levantar e ele me segura.
— Você tem que ir com calma, você não vai conseguir fazer isso sem se machucar.
Eu olho para ele irritado, mas sei que ele tem razão, não dá pra eu me mover desse jeito sem sentir dor.
— Você está certo, eu não vou conseguir. — Eu pego a sua mão e puxo ele para mim. — Mas você consegue...
Ele me olha surpreso e se afasta um pouco.
— Como assim?
Eu seguro ele pela nuca,o trago mais perto e coloco a sua mão no meu pênis.
— Hoje você vai perder a virgindade, Pakorn!
Ele tenta se afastar, mas eu seguro.
— NanFah, isso não é engraçado.
— Não, é excitante!
Eu o beijo, mas ele pega a minha mão que está na sua nuca, afasta com cuidado e levanta, eu me irrito e levanto também, vou até o armário e visto uma calça, quando pego uma camisa ele segura a minha mão.
— O que você está fazendo?
— Eu vou sair beber já que transar não é uma opção.
— Você não pode fazer isso.
— Fica olhando e você vai ver se eu não posso.
— NanFah, por favor, são só mais alguns dias, você está se recuperando bem.
— Eu não vou esperar alguns dias, eu vou fazer agora, então você pode escolher, vai transar comigo ou eu vou sair beber?
Ele suspira e solta a minha mão, eu coloco a camisa, primeiro um lado, depois o outro, quando pego o botão para fechar, ele segura a minha mão mais uma vez.
— Por favor, Fah, não faz isso...
— Você sabe quais são as suas opções, Pakorn.
Ele solta as minhas mãos novamente e eu fecho os botões, quando o último está abotoado ele segura e olhando nos meus olhos começa a desabotoar. Isso me surpreende, não achei que ele aceitaria nem se eu implorasse. Quando abre o último botão tira a camisa e beija o meu pescoço descendo até o ombro, então segura a minha mão e me leva para a cama em silêncio. Eu me deito e ele tira a minha calça e cueca, fica parado por vários minutos apenas me olhando. Ele fecha os olhos, suspira e fica de olhos fechados puxando o cabelo, quando solta olha para mim e sei que ele decidiu o que fazer.
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Selvagem
FanficUma aposta e dois corações partidos. Um jogo perigoso que não se pode voltar atras. O presente e o passado se chocam trazendo dor, sofrimento, redenção e duas lindas histórias de amor. _________________ Para começar a ler Selvagem é preciso entend...