NanNam
Chegamos em casa, a Nana corre para nos receber.
- Como foi?
O Kong suspira e tira a gravata, ele está tentando disfarçar, mas tudo foi demais para ele hoje. A Nana olha pra mim preocupada, provavelmente também percebeu o estado de espírito deles.
- Todos eles foram condenados, a mãe e a irmã do Kong a 10 anos de prisão, o pai e o irmão a 20 anos, eles pegaram agravante porque foi apresentado no julgamento provas de que eles estavam envolvidos com tráfico de armas.
Ela coloca a mão na boca assustada, eu sorrio e faço um sinal pra ela saber que vamos subir, seguro a mão do Kong e levo ele comigo.
Chegamos no quarto e eu tiro o seu terno, desabotoo a camisa, me ajoelho e tiro os seus sapatos e a sua calça e cueca, vou até o banheiro e encho a banheira. Volto para o quarto, tiro a minha roupa e levo ele para o banheiro comigo, sento na banheira e puxo ele para o meu colo sentado de lado, ele deita no meu ombro e fica em silêncio, eu o abraço e beijo o seu rosto.
- Pode chorar agora, meu Lobinho, eu estou aqui com você, sempre estarei com você!
Ele começa a chorar em silêncio, quando o silêncio se transforma em grandes soluços ele me abraça e eu o aperto mais forte.
Eu espero ele colocar tudo para fora, demora muito mais do que eu imaginei, mas ele precisa disso para seguir em frente, sei que ele já estava mal porque se sentia culpado pelo que está acontecendo com a família, mas hoje no julgamento quando ele teve que depor sobre os desvios de dinheiro o seu pai levantou e começou a gritar coisas que não deveriam ser ditas nem para o pior inimigo, muito menos para o filho. Dentre essas coisas ele disse que devia ter mandado matar ele de novo anos atrás, confirmando o que eu já sabia, que o acidente foi culpa dele. O pior é que nem a mãe nem os irmãos do Kong pareciam surpresos com as coisas que ele estava dizendo, nem quero imaginar como teria sido pra ele passar por isso sozinho, se com nós três ao seu lado ele está desmoronando.
Quando os seus soluços diminuem e as suas lágrimas param ele finalmente relaxa e dorme nos meus braços, eu arrumo ele para ficar entre as minhas pernas, deito a sua cabeça no meu peito e deixo ele dormir.
Fico com ele na água por mais ou menos meia hora, então decido o acordar, seguro o seu rosto, inclino a sua cabeça para cima e o beijo, ele acorda aos poucos e sorri.
- Oi...
- Como você está, Lobinho?
- Melhor.
- Eu sinto muito!
Ele sorri e fecha os olhos, eu pego a esponja e o sabonete e começo a lava-lo lentamente, quando termino ele vira pra mim, pega a esponja e me lava também, de repente ele olha nos meus olhos e se aproxima montando em mim.
- Lobinho, você não está bem...
- É porque eu não estou bem que eu preciso de você, Nam, agora eu só tenho você...
Ele segura o meu pênis e me masturba ainda olhando nos meus olhos, quando estou duro ele me beija e sinto ele me apertando enquanto vou entrando nele, ele abraça o meu pescoço e continua me beijando, eu apenas o acompanho como em uma dança, quando gozamos ele deita no meu ombro e chora mais uma vez.
Saímos do banho eu ajudo ele a se secar e pego uma calça de moletom e camiseta para ele vestir, me visto também, ele se deita e eu sento ao lado dele, passo a mão pelo seu rosto, ele fecha os olhos e beija ela, desço a mão pelo pescoço, então o braço, seguro a sua mão e começo a massagear, vou subindo massageando o seu braço devagar e ele geme baixo de vez em quando. Pego a sua outra mão e massageio também.
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Selvagem
FanfictionUma aposta e dois corações partidos. Um jogo perigoso que não se pode voltar atras. O presente e o passado se chocam trazendo dor, sofrimento, redenção e duas lindas histórias de amor. _________________ Para começar a ler Selvagem é preciso entend...