Julgamentos

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NanFah

Fico olhando os policiais saírem, quando a porta fecha eu escuto.

- Como você não parece querer me matar, eu acredito que seja o Lobinho do NanFah, muito prazer eu dou o Phethai.

Eu olho para eles e o Phethai está apertando a mão do Pakorn, quando coloca o braço nos seus ombros, eu vou até eles e puxo o seu braço.

- Se tocar nele de novo eu quebro as suas mãos!

Ele olha para aos outros e eles dão risada, então tudo acontece rápido, ele levanta a mão na direção do Pakorn, eu fecho a mão para dar um soco nele, o Pakorn bate na mão dele e desvia ela, segura a minha mão, me puxa para ele e me abraça.

- Se tentar provocar ele de novo eu mesmo quebro as suas mãos!

Todos ficam em silêncio, ele se afasta e segura o meu rosto.

- Está tudo bem?

Eu olho para o Phethai que está assustado, ele se afasta, então eu aceno. A porta da cozinha abre e a Nana aparece.

- Venham jantar crianças.

Todos nós olhamos para o Kong que está calado em um canto, ele não fala nada, apenas anda em direção a sala de jantar. Eu olho para o meu irmão e ele suspira.

- Jantem conosco.

A decisão dele realmente me surpreende, não achei que ele iria contra o Kong, mesmo o Kong não tendo dito nada todos sabemos que ele jamais aceitaria os Jungles jantando aqui. Todos continuam parados, então o Pakorn segura a minha mão e começa a andar, quando passamos os outros nos seguem.

Claro que depois do que aconteceu comigo e com o Kong o jantar foi silencioso e constrangedor. O Hack que é mais próximo de todos tenta iniciar a conversa algumas vezes, mas ele e o Win também não parecem se dar bem, fico curioso sobre isso, não sabia que eles se conheciam. O NanNam tenta manter o equilíbrio conversando com todos, ele conta o que aconteceu e não gosto do jeito que ficam olhando para o Pakorn, o meu humor que já não estava muito bom fica um pouco pior. Quando ele está contando sobre o cara que ameaçou me matar a Nana abre a porta e olha para nós.

- Posso servir a sobremesa?

Eu limpo a boca e me levanto.

- Não Nana, eles estão indo embora.

Todos me olham surpresos, mas eu ignoro e saio enquanto escuto o Kong falando.

- Vocês ouviram ele, vão embora!

Eu olho para trás e vejo o Kong vindo atrás de mim, saímos da sala de jantar e ele dá um soco no meu braço.

- Tá afim de jogar sinuca até esses babacas irem embora, NanFah?

- Só se você arrumar cerveja gelada.

- Beleza! NANA?

A Nana vem correndo da sala.

- Leva cerveja pra nós na sala de jogos?

- Claro, pequeno!

Nós vamos para a sala o Kong arruma a mesa e dá a primeira tacada, quando ele erra e eu começo a jogar a Nana entra com um balde de gelo com algumas cervejas dentro, eu vou até ela e beijo a sua cabeça.

- Já disse que te amo, Nana?

- Não seja travesso!

- Mas é verdade!

Ela sorri e vai embora.

- Posso perguntar uma coisa?

Eu olho para o Kong que está pegando uma garrafa, ele tira a tampa e me dá, pega outra abre e bebe.

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