she ain't got a thing on me

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*esse capítulo contém cenas de sexo explícito

Coraline estava quase uma estátua perto de mim. Minhas mãos estavam em cada lado do seu rosto, a pressionando contra minha boca.

Quando entrei em pânico achando que não seria correspondida, sinto seus lábios se movendo contra os meus.

O choque foi passando aos poucos, suas mãos encostando de leve na minha cintura. Parece que estava extremamente hesitante, e essa não era a Cora que eu conhecia e que transava com uma menina diferente por dia.

Meu coração acelerou de pensar que aquilo não parecia certo, e que o tesão havia me consumindo a ponto de agarrar a ruiva em um banheiro aleatório do corredor.

O beijo foi gradualmente ficando mais intenso, minha insegurança aliviando conforme suas mãos exploravam meu corpo de maneira recatada.

— Amélia — sussurra contra meus lábios — Eu não sei se isso é cer-

Grudo nossas bocas, ansiosa para sentir seu gosto de novo. Não queria ouvir nada que ela tinha para falar. Não queria dúvidas. Eu queria ações.

Eu não tinha certeza de qual era o meu objetivo aqui, mas parece que Coraline caiu na realidade quando cortei sua frase porque sua mão direita foi direto a minha bunda, apertando com força.

Ela troca a dinâmica, e eu me sinto mais confortável quando a deixo tomar as decisões. Sinto seus dois braços passarem por baixo da minhas pernas, me erguendo em cima da pia do banheiro.

Levanta a cabeça, me lançando o olhar mais sujo que uma mulher poderia lançar a alguém. Minhas pernas fecham automaticamente, até que a ruiva as abre na intenção de se posicionar no meio.

Volta a me beijar, dando uma atenção especial aos meus lábios que de vez em quando mordiscava. Era uma sensação incrível, meu corpo reagia como se aquele fosse meu primeiro alimento depois de dias, e ruiva notava isso e usava a seu favor.

— Parece com o seu sonho? — provoca, lentamente caminhando sua mão a minha intimidade.

A olho surpresa, tendo a certeza de quem havia lhe passado essa informação.

Estava um pouco embriagada de tesão, satisfeita de finalmente ser tocada por alguém depois de tanto tempo. Mal pensei na sua pergunta, apenas concordando com a cabeça para que continue.

Seus dedos exploram embaixo da minha saia, puxando minha calcinha para o lado.

Observo o olhar da ruiva, o jeito que ela provoca mas ao mesmo tempo presta atenção em qualquer reação que expresso no rosto. Estava difícil não fazer barulho, era um banheiro público e qualquer pessoa poderia entrar pela porta.

Por algum motivo aquilo me excitava, e lembrei que Billie estava apenas algumas salas de distância de nós. Ela poderia invadir o banheiro a qualquer momento e nos pegar em uma posição comprometedora.

Fechei os olhos ao sentir leves movimentos do seu indicador no meu clitóris, soltando um gemido talvez alto demais.

Eu queria desesperadamente que a loira entrasse e me visse assim. Exposta para a sua melhor amiga. Aquela cena que fantasiava na minha cabeça me levava a loucura, mal abria os olhos para ver que a realidade era muito diferente.

Cora começa a trilhar beijos e chupões pelo meu pescoço, sua mão livre puxando a parte de trás dos meus cabelos de leve.

— Mais rápido — peço, tão baixo que agradeço quando vejo que me ouviu e sinto sua velocidade triplicar.

Eu queria seus dedos dentro de mim, mas ao mesmo tempo me sentia tão próxima de gozar que nem sequer me importava como faria.

Encostei a cabeça no gelado do espelho, sentindo todos os agrados de Cora no meu pescoço se intensificarem.

trinity // billie eilishOnde histórias criam vida. Descubra agora