Dormir parecia a coisa mais impossível do mundo. Eu só queria fechar os olhos e apagar, mas toda vez que tentava, a imagem daquela mulher — deliciosa e insuportável — surgia na minha mente, me deixando ainda mais inquieto.
Resolvi que talvez um copo de água ou qualquer coisa ajudasse a aliviar a tensão. Caminhei pela casa escura em direção à cozinha, mas para meu azar — ou sorte....
— Olha só, alguém também não consegue dormir. — A voz dela veio como um sussurro, carregada de provocação.
A única luz vinha de uma luminária no balcão, mas era o suficiente para destacar o hobby preto que ela usava. Tinha algo nele — ou nela — que parecia absorver toda a luz ao redor.
— E como seria possível dormir? Sinceramente, você é maluca? — Caminhei até ela, parando a poucos centímetros de distância.
— Por quê? — Ela inclinou a cabeça de lado, como se não soubesse exatamente o que estava fazendo.
— Como você ousa perguntar isso? Esqueceu o que fez mais cedo? E na frente de todo mundo?
— Engraçado... — Ela deu de ombros, o sorriso quase me desarmando. — Não me lembro de você reclamando enquanto gozava na minha mão.
— Porra, você é insuportável! — Eu resmunguei, tentando manter a compostura, mas minhas mãos imploravam para segurá-la, tocá-la, fazer algo.
— Eu sou insuportável? — Ela deu um passo à frente, diminuindo ainda mais a distância entre nós, até colar o corpo ao meu. Com um toque leve, deslizou os dedos pelo meu rosto. — E o que você é? Um hipócrita? Que nega que gosta dos meus toques, mas gozou tão gostoso na minha mão? Não adianta fingir... — Seus olhos arderam com malícia. — Você gostou do perigo.
— Você não sabe de nada...
— Eu ainda não acabei. — Ela balançou a cabeça, como se me repreendesse, e fez um biquinho que me deixou à beira do colapso. Como ela conseguia ser tão provocante? — Você diz que não me quer, mas o motivo da sua insônia é a vontade de me foder.
— Droga... — Antes que eu pudesse pensar melhor, puxei-a pela cintura, aproximando-a ainda mais.
— Você gosta quando eu te tiro do sério, não é? — Ela riu, satisfeita.
— Parece um bom passatempo pra você.
— Talvez. — O olhar dela era de puro desafio.
Eu segurei seu queixo com firmeza, obrigando-a a me encarar.
— Você posa de mulher indomável... — Minha voz saiu baixa, rouca. — Mas está quase implorando pra sentir meu pau dentro de você, não está?
Ela mordeu o lábio inferior, os olhos brilhando com algo que parecia puro desejo. Sem responder, inclinou-se para perto do meu ouvido, sua respiração quente contra minha pele.
— Só vou dizer uma coisa... para de ser fraco e me fode logo. Não é sempre que eu quero dar pra alguém assim.
As palavras dela foram a gota d’água. Meu corpo inteiro pegou fogo, e em um movimento rápido, levantei-a do chão e a sentei no balcão.
Nossas bocas se encontraram em um beijo desesperado, urgente, como se estivéssemos em abstinência. Meus braços envolveram sua cintura enquanto ela puxava meu cabelo, suas mãos explorando meu corpo com a mesma intensidade que nossos lábios se moviam.
A cozinha escura foi preenchida pelo som de nossas respirações pesadas e do atrito dos nossos corpos.
— Finalmente... — Ela sussurrou, um sorriso provocador nos lábios enquanto eu beijava seu pescoço, meu desejo me guiando como um alucinado.
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Imagines - Séries
Fiksi PenggemarEste livro tem imagines em sua maioria do personagem Chishya. Se você como eu , se apaixonou por esse personagem, venha ler. Prometo que gostará. (Alguns capítulos podem conter hot e palavras de baixo calão.) Espero que gostem!
