Este livro tem imagines em sua maioria do personagem Chishya.
Se você como eu , se apaixonou por esse personagem, venha ler. Prometo que gostará.
(Alguns capítulos podem conter hot e palavras de baixo calão.)
Espero que gostem!
Eu tô vendo vocês lendo esses capítulos, mas não dando chance para meus outros livro lkkkk
Queria pedir que vocês lessem : redoma da luxuria( que é um livro Hot, vocês vão gostar.) E também ao Rainha da turbulência, que é um romance com fantasia ( que também tem Hot.)
Por favorzinho, me ajudem a crescer.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Existem erros na vida que nem todo ouro do mundo ou punições podem nos fazer sentir culpa. Alguns erros são bons demais para sequer serem chamados de erros.
- BAIXA ESSA PORRA! - Os gritos ecoaram, fortes o suficientes para fazer minha cabeça doer. Eu até ia parar, mas aquele filho da puta começou a rir, cuspindo sangue. Mesmo com o rosto todo detonado, ele ainda tinha a audácia de rir. Era assim que as coisas funcionavam nesse país de merda: quem tem dinheiro nunca paga pelos próprios erros, e ele sabia disso.
- MIKHAEL, NÃO SEJA BURRO!- um policial gritou.
- PERDEU! PERDEU! - Os passos e gritos dos policiais se tornavam cada vez mais altos. Mas eu não ouvia nada, apenas aquele riso desgraçado.
- Viu só? Você tá ferrado, Mikhael! - Ele teve a audácia de dizer.
- Você também! - Falei, sem ao menos pensar. Apertei o gatilho, e o tiro acertou em cheio sua cabeça, espalhando sangue por toda parte, e até respingando em mim. Ao apertar o gatilho, senti algo dentro de mim se quebrar. Não era lamentável. Era algo mais primal, como se meu corpo entendesse que eu nunca mais seria o mesmo, mas ele acabou com famílias, destruiu sonhos, e tudo isso sem pagar um centavo... não me arrependi de nada.
Antes que alguém pudesse atirar me tendo como alva, eu abaixei o fuzil, deixando-o no chão, e me levantei com as mãos na cabeça. Logo, um monte de policiais veio em minha direção.
- O que você fez, sargento? - Um dos meus colegas perguntou, chocado.
- Você está preso. Tem o direito de permanecer calado. O que disser pode e será... - Alguém começou a ler os meus direitos. Porra de direitos, como se algo funcionasse nesse país.
Sabia que me tratavam com certa educação enquanto me prendiam, por causa do meu cargo, mas também sabia que minha vida ali estava terminada.
Infelizmente, mesmo depois de morto, o desgraçado do Roger ainda me causava problemas.
"25 anos de prisão, sem direito a fiança."
Foi a sentença, mas eu fui sem resistir. Não tinha o que fazer, só lutar para sobreviver na cadeia.
Perdi a conta dos dias, e das horas. Minha vida virou a merda de um rato na ratoeira, brigando para sobreviver, e indo parar na solitária todo dia. Até que algo mudou.
- AI! Levanta, gavião. - O guarda me chamou, tirando-me dos meus devaneios.
- Já acabou minha solitária? - Perguntei, pensando seriamente em arranjar um relógio.
